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Fabio assunção

Como Fábio Assunção reverteu uma situação de crise em exemplo de empatia e solidariedade

Por blogSem comentários

Uma resposta impulsiva e esse seria mais um episódio negativo na conta do ator Fábio Assunção e sua relação com a dependência química. Nos últimos tempos, essa última foi o que tornou o um dos “memes” mais famosos da internet e em grupos de Whatsapp, quando o assunto é o uso abusivo de álcool ou drogas.

Recentemente, a banda La Fúria lançou uma música que leva o mesmo nome do autor e logo se transformou num dos hits mais ouvidos na internet.  “Hoje eu vou beber/ Hoje eu vou ficar loucão/ Hoje eu não quero voltar/ Para minha casa não/ Hoje eu vou virar o Fábio Assunção”, diz a composição.

A piada logo viralizou, mas a atitude de Fábio Assunção deu uma reviravolta em algo que seria negativo e transformou o caso em algo extremamente positivo para ele.

Gestão de crise de Fábio Assunção

Na manhã desta terça (22), o ator publicou um vídeo em seu perfil do Instagram explicando o acordo que propôs ao compositor da música e cantor do La Fúria, Gabriel Bartz: toda a verba arrecadada com os direitos autorais do lançamento será revertida a clínicas de reabilitação de dependentes químicos.

O vídeo também viralizou e o assunto ganhou a mídia espontânea e a opinião pública, com milhares de comentários favoráveis ao ator.

Um exemplo

A postura de Fábio Assunção não só é um exemplo de empatia e solidariedade, mas serve como uma aula de gestão de crise. Percebemos como situações negativas podem ser revertidas em oportunidades de conscientização para causas sociais.

De um dia para o outro, a imagem do ator passou a ser respeitada, com grande ganho de reputação. Isso porque Fábio foi transparente, se colocou no lugar do outro, não foi para o ringue. Talvez outros artistas em seu lugar tivessem ido à justiça, processado a banda, criticado o compositor.

Em apenas um dia, Fábio enterrou suas piadas e tomou as rédeas de sua vida nas redes socias, mostrando que o lado humano pode vencer os memes e as crises na internet.

Assista ao vídeo:

Transcrição do vídeo Oi Gente… eu não pretendia tornar esse assunto público por vários motivos, mas a imprensa resolveu comentar e os meninos foram bem generosos fazendo o video deles explicando nosso acordo sobre a música Fabio Assunção. Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu, cada um está nesse momento em um estágio, mas nossa natureza é a mesma. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com você que sente na pele a dificuldade e a complexidade dessa doença. Minha vontade é que você tenha sempre um diálogo aberto e encontre um lugar de afeto com sua família, amigos e com a sociedade brasileira e assim merecer respeito e direito a um tratamento digno. Jamais me passou pela cabeça censurar a arte do autor e seus intérpretes, mesmo quando vi o tamanho e o sucesso q a música alcançou. Somos artistas e torço muito para que vocês conquistem cada vez mais fãs. Conheço também a luta do artista no Brasil e torço para que vocês prosperem. Mas não censurar não significa que não existe aqui uma oportunidade de conscientizar. 15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito. Achando que tudo bem. E pode não terminar tudo bem. Foi pensando nisso q eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende, decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização geral. 100% dos valores arrecadados com a música serão doados para as instituições A e B que vamos informar posteriormente como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização. Nós não somos super heróis. Cuide de vc, cuide de quem vc ama, cuide dos seus amigos nas festas. Seja responsável pelo todo. Lembrem q eu aqui respeito a zueira, amo a brincadeira, mas quero todo mundo bem, forte, feliz e consciente de seus atos e de sua vida. A luta é essa. Tamo junto. @gabrielbartz @brunomagnatareal

 

Uma publicação compartilhada por Fabio Assunção (@fabioassuncaooficial) em

empresario no megafone

Posicionamento nas eleições: Sua empresa se posicionou? Por quê?

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Posicionamento nas eleições: Veja o que podemos tirar de lição sobre esse período, que foi conturbado, mas que serve de exemplo para o dia a dia das empresas

O período de campanha eleitoral foi marcado pela troca de ideias e, muitas vezes, pela defesa de um ou de outro candidato. Mas, e as marcas? Como deveriam, se é que deveriam, ter se posicionado no cenário político?

Antes de responder à essa pergunta devemos pensar nas características que fazem uma empresa ser admirada pelo seu público. Hoje, as pessoas consideram atributos ao fazerem suas decisões de compra que vão além das características do produto ou serviço. Para cativar sua persona é preciso estabelecer uma relação.

Isso somente acontece quando as empresas compartilham valores (e demonstram por meio de posturas) com o público que desejam atingir. É de acordo com o perfil com que sua marca se relaciona que você vai saber se é uma boa ideia compartilhar um posicionamento ou não. A forma de expor essa opinião, se a decisão for afirmativa, também deve ser feita com cuidado.

As últimas eleições

Nessa eleição, o noticiário pipocou matérias sobre o posicionamento de famosos, que como influenciadores são uma marca e também representam outras em campanhas publicitárias, de empresas e estabelecimentos comerciais. E como ficou a imagem deles? A consequência foi positiva? Depende.

Posicionamento nas eleições: Maní

O Maní, restaurante de alto padrão da capital paulista, se posicionou pelo #elenão. Resultado? Clientes descontentes, dizendo que não querem mais voltar a comer lá. Uma das possibilidades dessa reação é que o perfil o qual frequenta o local, a elite, não se identifica mais com os valores do restaurante. Isso ocorre porque essa parcela da população vota majoritariamente em Jair Bolsonaro. Assim, acontece uma quebra, um afastamento.

Anitta

Em outro caso, o próprio público exigiu o posicionamento do artista, estamos falando da cantora Anitta. O grupo LGBT, que representa grande parte de seus admiradores, desejava saber se ela iria votar em um candidato que já fez declarações homofóbicas. Anitta respondeu a favor do #elenão e manteve a coerência de sua trajetória e com os seus fãs.

Há marcas que não se pronunciaram especificamente a favor de um ou outro candidato, mas já mostraram seus valores em outros posicionamentos ao longo do tempo. O importante – na hora de expor uma colocação ou não – é ter uma estratégia definida, conhecer o seu público assim como ter um plano de comunicação para conter uma possível crise de imagem.

Nesse sentido, é essencial se reunir com os funcionários e deixar claro a decisão estabelecida. Uma conduta recomendada é alertar sobre os compartilhamentos sobre visão política em redes sociais. O privado não pode ser confundido com as ideias da marca.

É preciso atenção no posicionamento nas eleições

Esse é um cuidado que, se aplicado, pode evitar muitos problemas de exposição indesejada na mídia. O intuito é apenas relacionar a imagem da sua empresa com os valores os quais ela realmente acredita e quer ser vinculada.

Falamos nisso em um cenário extremamente polarizado. No entanto, as recomendações e o posicionamento servem continuamente para moldar a forma com que a marca quer ser vista e como irá conduzir – por meio de ações e campanhas – a percepção no imaginário das pessoas; sua identidade.

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Entrevista: diretores falam sobre a Mira Comunicação e o mercado

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Os diretores da Mira Comunicação, Diego Ramalho e Juliana Miranda, foram os entrevistados do programa Making Off, atração da Rádio Mega Brasil, apresentada pela jornalista Regina Antonelli.

Durante o programa, eles falaram sobre a história da agência. Além disso comentaram sobre o momento atual e também sobre o mercado de comunicação.

Assista abaixo à entrevista gravada também em vídeo.

Gestao-de-Crise-na-Escola

Por que a gestão de crise em escolas é importante?

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Grupos de pais no WhatsApp. Fotos e posts que misturam o público e o privado nas redes sociais, expondo professores e alunos. Hashtags que viralizam na mesma velocidade com que acabam com a reputação construída em anos de história. Situações recorrentes como essas já colocam as escolas dentre as instituições mais suscetíveis a crises. Por isso, a gestão de crise em escolas tem se tornado cada vez mais importante como uma precaução.

Nos Estados Unidos existem consultorias especializadas neste assunto na área educacional, especialmente porque naquele país o índice de violência ligado a atentados nas instituições de ensino é alto. Mas, no Brasil, quando uma crise bate à porta da escola, mantenedores e gestores simplesmente não sabem o que fazer. E aí o que se vê é uma sucessão de erros – de posicionamento, de comunicação e principalmente de gestão.

E o que poderia ser apenas um foco de crise, iniciado, por exemplo, nas redes sociais, acaba destruindo a imagem da instituição, com desdobramentos inclusive na grande imprensa.

Gestão de crise em escolas: bullying

O filme “Aos Teus Olhos”, lançado recentemente, retrata como o poder das mídias sociais pode acabar com a reputação de um professor e, consequentemente, da escola. Tudo começa com um boato lançado no grupo de whatsapp dos pais e que vai parar no Facebook da escola. Sob acusação de ter assediado uma criança de 7 anos, o professor de natação tenta provar sua inocência.

Casos semelhantes na vida real são inúmeros. Temas como bullying, pedofilia, violência, assédio moral ou sexual, suicídio entre adolescentes, fatalidade com alunos dentro do ambiente escolar, estão entre os mais comuns. E o despreparo de diretores e professores para lidar com tais ocasiões pode ser minimizado com uma boa estratégia de gestão de crise.

Atuando há mais de 15 anos em comunicação no segmento educacional, certa vez ouvi que há dois tipos de escolas: “as que já enfrentaram uma situação de crise, e as que ainda irão enfrentar”.

A importância da prevenção

Escolas que possuem um plano preventivo agem com precisão, pois têm as equipes preparadas previamente, o que reduz significativamente a possibilidade de erros durante o processo de gestão, blindando ao máximo todos os stakeholders envolvidos.

Aquelas que operam no momento da crise conseguem obter suporte e orientação para conter desdobramentos negativos maiores e executar um planejamento pós-crise para minimizar seus efeitos.

Em paralelo, a escola sempre deve se atentar a assuntos que estão em evidência na mídia, nas rodas de conversas e podem afetar diretamente a comunidade escolar. Abrir espaços para a discussão e reflexão acerca desses assuntos precisa fazer parte da sua rotina.

Já durante uma crise, as recomendações para as escolas são semelhantes às oferecidas às empresas.

Criar um comitê de crise para decidir as ações, envolvendo assessoria de imprensa e diretoria;
Obter a maior quantidade possível de informações antes de tomar uma decisão de posicionamento – a avaliação da crise levará basicamente em consideração o impacto social, a repercussão e as consequências jurídicas;
Reforçar que a empresa tomou conhecimento e está adotando todas as providências necessárias para solucionar a situação;
Declarar que a escola está investigando o ocorrido e adotando as providências cabíveis;
Evitar usar expressões como fraude, tragédia, crime, escândalo, e outras com conotação negativa;
Evitar utilizar o nome da escola nas comunicações – substituir por “a instituição” ou “a escola”;
Valorizar os aspectos positivos da atuação da empresa durante a crise, sempre com transparência e mantendo uma relação amistosa com a imprensa;
Mostrar solidariedade ao fato, se for cabível;
E, por último, monitorar a crise full time e ter agilidade em todo o processo.

No final, a gestão de crise em escolas são procedimentos básicos que devem ser dimensionados de acordo com a proporção de cada crise, considerando o contexto e o universo de cada escola.

Créditos da imagem: Livro foto criado por pch.vector – br.freepik.com

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