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Inteligência Artificial Generativa e gestão Escolar: o desafio da inovação

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Esther Carvalho, diretora do Colégio Rio Branco, participa do quarto episódio do MiraTalks e discute o uso de inovações, como a inteligência artificial generativa na educação.

 

Você já ouviu falar de Inteligência Artificial Generativa? Claro que a IA já é um assunto discutido amplamente, cada vez mais presente no mercado de trabalho, mas o termo generativo é relativamente novo. Ele indica que uma tecnologia é capaz de aprender padrões complexos de comportamento a partir de uma base.

Pode ser que você nunca tenha escutado esse nome, mas provavelmente conhece o ChatGPT, um dos exemplos mais famosos de IA Generativa, que consegue “aprender” conforme recebe treinamento e dados disponíveis na internet.

Mas como utilizar essa Inteligência Artificial no campo da educação? É possível e viável, e como isso ocorre? Para explicar e aprofundar o debate no assunto, o quarto episódio do MiraTalks trouxe Esther Carvalho, diretora do Colégio Rio Branco, para discutir este e outros tópicos dentro do tema “inovação na educação”.

IA Generativa no ambiente escolar

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Esther Carvalho acredita que é, sim, possível unir essa tecnologia na educação, mas que também é importante entender como a escola pode se configurar para trabalhar metodologias adequadas e relevantes aos alunos. “A grande questão é a criação de pessoas críticas e autônomas para viver nesse mundo complexo permeado pela inteligência artificial generativa”. Ela também explica que essa tecnologia não é algo novo, e que é muito utilizada, às vezes sem nem sequer nos darmos conta. Por isso mesmo, cabe um aprofundamento nesse assunto antes de ser implementado em escolas e instituições.

Para que a IA generativa seja inserida no ambiente escolar de modo saudável, Esther afirma que é preciso considerar que o jovem irá fazer uso dela independente do que a escola diga, porque as pessoas já estão usando a tecnologia. Logo, é preciso tornar isso um objeto relevante e de aprendizado dentro da sala de aula, trabalhando com os jovens para que façam boas escolhas tendo essa inovação em mãos. Mas como fazer isso?

Em primeiro lugar, é necessário separar o conteúdo de qualidade e trazer à tona a importância da curadoria dos conhecimentos. A diretora do Rio Branco conta que pediu aos coordenadores que explorassem os limites e o que era possível fazer com a IA generativa, e algo que lhe chamou atenção foi: o coordenador de Língua Portuguesa disse que as poesias de Carlos Drummond de Andrade que o ChatGPT citava como fonte simplesmente não existiam. Eram bem construídas e pareciam ser de sua autoria, mas eram falsas. Por isso, a checagem     de informações se faz tão necessária. “Hoje, a gente consegue fazer uma curadoria desse conhecimento, mas e daqui há cinco, dez anos? O que vai ser desse conhecimento, como saber o que é verídico, o que é real?”

Isso porque a Inteligência Artificial Generativa gera, como o próprio nome diz, conteúdos de uma forma não humana, baseada em informações diversas, inclusive cujas fontes não se tem acesso. Isso muda a forma como os alunos buscam por informações e por conhecimento, porque a escola já não é a única fonte desses elementos. É um tema complexo e Esther afirma que ainda é necessário muito estudo sobre o assunto.

A dificuldade de inovar na educação

A diretora do Colégio Rio Branco explica que os pais têm um “pé atrás” em relação à inovação nas escolas, como se os filhos fossem cobaias de experimentos dentro do ambiente escolar. Por isso, quando a escola decide inovar, é importante que ela informe seus caminhos aos pais e esteja disposta a compartilhar e se abrir ao retorno, aos medos e anseios das famílias. Todos os novos processos em uma escola movem os alunos, professores, família e gestores.

Há um ponto de equilíbrio entre a inovação dentro da escola e a tradição, especialmente de escolas que já estão no mercado há bastante tempo e que já possuem uma identidade consolidada, um legado a seguir. Uma instituição que já possui esse tipo de história deve levá-la em consideração, mas também precisa considerar os problemas dessa responsabilidade. “São desafios diferentes, inovar a partir de um processo que começa do zero ou em uma escola que sempre foi bem sucedida ao longo da história, especialmente com uma educação tradicional”.

O trabalho de inovação de uma instituição de ensino deve ser feito a partir do que ela já é, sendo pensado a partir da realidade de pessoas que já estão convivendo nela, ou seja, dos funcionários que estão ali há um tempo e possuem uma metodologia específica, e dos alunos que já conhecem a escola e como funciona os estudos e avaliações de lá. Para tomar decisões adequadas e fazer as transformações desejadas, não adianta imaginar uma escola diferente daquilo que já existe. “Imaginar o que você quer ser, fundamentar o que você quer ser, e construir um processo que não é linear são processos bastante complexos.”

Como trabalhar inclusão nas escolas

A inclusão foi a ferramenta escolhida, dentre as muitas existentes, pelo Colégio Rio Branco para gerar impacto na sociedade. No Colégio, existe o Centro de Educação para Surdos Rio Branco, referência em educação bilíngue Libras – Português, no qual as crianças, a partir do sexto ano, são incluídas em salas de alunos ouvintes, tendo a presença de intérpretes de Libras.

Por isso, Esther Carvalho afirma que a diversidade é uma matriz, um valor a ser seguido. Isso muda, inclusive, como os educadores entendem a performance dos alunos. “Performance, para nós, é termos a condição de que cada criança, na sua especificidade, atinja o seu melhor. Não apenas os melhores resultados dos vestibulares, os melhores resultados nas Olimpíadas, que são importantes. Mas não abrimos mão das especificidades das crianças, porque todos nós precisamos aprender a viver em um mundo de diversidade”. O respeito, para ela, é um elemento fundamental, e a vivência das crianças de realidades diversas faz uma enorme diferença.

A diversidade é benéfica a todos, entre ambos os lados dessas relações criadas. Existe um aprofundamento dentro do colégio, ainda em andamento, voltado para a questão étnico-racial, para quebrar os preconceitos estruturais que a sociedade tem. Esther afirma que é preciso se aprofundar nesses pontos, envolver famílias, criar reflexões dentro da escola, e deixar o tema vivo dentro da escola.

Encontros com a direção

Quando se fala de envolver a família na educação, o Colégio Rio Branco possui uma iniciativa chamada “encontros com a direção”, nos quais a proposta é de providenciar encontros entre pais de alunos e gestores da escola para discutir educação sem a pretensão de estar certo. Com a regra de não serem tratados assuntos pessoais, as reuniões abordam tópicos como a cultura da vaidade, drogas, educação sexual e competências socioemocionais.

Esther Carvalho acredita que a escola tende a dizer o que os pais devem ou não fazer, enquanto a família também quer ditar as regras da instituição – mas, na verdade, mesclar os responsáveis e a educação é algo muito mais complexo. “A comunicação é fundamental, porque ela precisa partir do princípio de que vamos percorrer juntos a trajetória de formação das crianças. Mas é importante saber que a gente não vai concordar sempre e que existem decisões que nem sempre vão agradar. Mas a gente está do mesmo lado.”

Gostou desse conteúdo? Então, leia o texto sobre o terceiro episódio, que falou sobre a tecnologia no futuro do sistema educacional.

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Mira Talks com João Lacerda: a tecnologia no futuro do sistema educacional

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O executivo apresenta suas perspectivas para os próximos anos da educação brasileira impactada pelos avanços da tecnologia em sala de aula

O terceiro episódio do podcast MiraTalks teve a participação de João Lacerda, executivo com mais de 25 anos de experiência no sistema educacional. Dentre os temas abordados, destacam-se a tecnologia em sala de aula, as transformações nos modelos de ensino e as previsões para o mercado estudantil.

Esse debate foi conduzido por Juliana Miranda, sócia da Mira Comunicação, e Yolanda Drumon, coordenadora de PR Strategy na Mira. O MiraTalks lança um novo episódio toda primeira segunda-feira de cada  mês e é realizado em parceria com a Carijó Filmes.

Professores e tecnologia: inimigos ou aliados?

Joao-Lacerda-MiraTalksNeste ano, Sam Altman, CEO da empresa criadora do Chat GPT, declarou acreditar que a inteligência artificial pode substituir professores no futuro. Ele afirma que o avanço tecnológico pode se tornar capaz de ocupar a mão de obra intelectual, e que isso pode gerar um problema grande de desemprego.

Porém, João Lacerda diz que não se pode esquecer que a escola tem um papel social na vida dos estudantes. O sociólogo Émile Durkheim realizou estudos sobre o significado social do trabalho do professor já no século passado e, desde então, suas pesquisas são utilizadas como base para entender o sistema educacional como coletivo, não individualista. Por isso, não é possível descartar a figura do educador na sala de aula.

Seiji Isotani, professor visitante de Harvard, também afirmou, em uma palestra sobre o ChatGPT, que a inteligência artificial servirá como um auxílio ao professor no aprendizado, não como um concorrente. “Podemos pensar o ChatGPT como um learning companion, ou seja, um companheiro de aprendizagem ou um tutor do estudante que vai ajudá-lo a processar as informações e trocar ideias com ele.”

João Lacerda reforça que o professor tem um papel insubstituível dentro das instituições de ensino, mas que toda a comunidade escolar precisa levar em consideração os avanços tecnológicos. “Vamos entender a tecnologia em sala de aula como uma aliada no processo de aprendizagem e colocar isso em prática. Não dá para virar de costas.”

O especialista comenta que o trabalho repetitivo já pode ser substituído pelas novas ferramentas. Um exemplo é a preparação da aula: o docente pode pedir para que a inteligência artificial crie uma aula como ponto de partida, para que possa ser melhorada manualmente pelo professor com base em seus próprios critérios.

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O modelo da escola e suas transformações no sistema educacional

O sistema educacional utilizado nos dias de hoje é o mesmo do século XIX. Inspirado no método industrial fordista, os estudantes são enfileirados em carteiras e recebem a matéria de maneira passiva, como um depósito de conteúdos, sem participação no próprio processo de aprendizagem.

Esse modelo vem sofrendo alterações no século XXI. Com a ascensão de escolas bilíngues, de metodologia ativa, que desenvolvem habilidades socioemocionais e inserem a tecnologia em sala de aula o cotidiano, os gestores educacionais precisam se atentar às novas ferramentas sem se perder em modismos ou em recursos sem propósito. “Se a escola não entender isso, ela não vai acompanhar esse movimento”, afirma Lacerda.

As instituições precisam mudar a forma como se organizam, para dar conta da velocidade dessas transformações. Porém, é preciso lembrar que a escola é vista como um porto seguro das famílias, então os estudantes não podem ser submetidos a testes de novas tecnologias sem eficácia comprovada. É por esse motivo que a comunicação com os responsáveis é tão importante: para explicar detalhadamente essas mudanças e os motivos de aplicá-las.

O futuro do mercado estudantil

Joao-Lacerda-MiraTalksJoão Lacerda diz que os gestores estão passando por um momento tumultuado nas escolas. A recomposição financeira após a pandemia, a violência estudantil, as questões de preconceito de gênero e sexualidade e as constantes mudanças tecnológicas são alguns fatores. No ano de 2023, por exemplo, a violência escolar aumentou 50%, de acordo com dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

Em meio a tudo isso, os educadores precisam lidar com uma grande oferta de produtos tecnológicos diversos, com dificuldade para compreender quais são eficazes e quais são apenas modismos. Esses gestores precisam buscar as ferramentas que são comprovadas por órgãos confiáveis e que realmente trazem benefícios para a educação.

Apesar dessa turbulência, o executivo se mostra otimista com o futuro, visto que a situação atual representa inúmeras possibilidades de mudança no sistema educacional e no relacionamento com as famílias. “Eu só espero que as escolas entendam que isso não dá para esperar mais”, diz ele. “As instituições têm que arriscar os novos modelos. Já tem muita tecnologia à disposição delas para acelerar essas mudanças.”

MiraTalks com Mario Ghio: os acertos e os desafios na Educação Básica brasileira

A importância de ter um propósito na educação

“O movimento da entrada de pessoas que nunca foram da área de educação para empreenderem no setor educacional foi muito saudável nos últimos anos”, afirma João. Esses indivíduos renunciam a carreiras bem pagas, como tecnologia e finanças, em nome do propósito do ensino. “Trabalhar com educação e não ter propósito é pôr o pé no lugar errado. Se você não tiver propósito, não funciona.”

Além disso, Lacerda fala que é importante ter paciência, pois os processos de educação são de longo prazo. É preciso ser paciente para colocar projetos em prática, acostumar os estudantes e educadores às mudanças com as novas tecnologias em sala de aula e ver o resultado aparecer. Essa virtude é válida em quase todas as áreas da vida, mas principalmente nas escolas.

A educação está no DNA da Mira Comunicação, que possui uma larga experiência no setor. A agência acredita na importância do propósito ao trabalhar com o ensino, indispensável para a formação completa dos seres humanos. “Essas questões fazem parte do sistema educacional e diferenciam bastante esse mercado de outros”, comenta Juliana Miranda. “Se não tem o propósito, não vai permanecer no setor.”

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MiraTalks com Mario Ghio: os acertos e os desafios na Educação Básica brasileira

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O executivo apresentou dados e reflexões sobre o passado e o futuro das instituições de ensino em território nacional

O segundo episódio do MiraTalks, podcast voltado para educação, empreendedorismo e comunicação, realizado pela Mira Comunicação em parceria com a Carijó Filmes, contou com a presença de Mario Ghio, professor e executivo com trinta anos de experiência na área de educação. A conversa foi conduzida por Juliana Miranda, sócia da Mira, e Yolanda Drumon, coordenadora de PR Strategy na Mira. 

A conversa explorou a posição do Brasil no cenário educacional, bem como o papel da família na escolaridade e as legislações brasileiras sobre o assunto. Confira abaixo alguns temas abordados na conversa e, no final, dois livros indicados pelo professor Mario.

Para assistir o episódio na íntegra, clique aqui.

A qualidade das escolas de Educação Básica brasileira

Foto do Mário Ghio no MiratalksQualquer escola, pública ou privada, pode ter uma educação boa ou ruim. Os fatores são diversos e não é possível definir a qualidade apenas pelo preço. Porém, é fato que o contexto da comunidade na qual a instituição está inserida influencia o processo de aprendizagem.

Um dos fatores que interferem na qualidade de estudo, por exemplo, é o contexto social do aluno. Dados do IBGE mostram que as crianças com mães que possuem Ensino Médio completo têm 97,5% de chance de terminar esse nível escolar, enquanto as crianças com mães sem instrução têm 58% de chance.

Por isso, é necessário o acompanhamento individual dos alunos, considerando essa bagagem familiar. Dar a mesma aula para estudantes com vulnerabilidades diferentes não terá o efeito desejado, visto que cada jovem apresenta necessidades únicas e diversas.

Legislação brasileira

 Ghio aponta que as regulações brasileiras supririam grande parte das defasagens escolares se fossem corretamente utilizadas. A Constituição de 1988 prevê o direito à educação para todos os brasileiros, o que já é um avanço enorme se comparado às décadas anteriores. Juliana Miranda concorda: “A dificuldade está na implementação”.

Dentre os regulamentos em vigor no território brasileiro, existe a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), promulgada em 1996 com o então Ministro da Educação, Paulo Renato Souza. Entre outras coisas, ela definiu a obrigatoriedade da disponibilidade de vagas de ensino público para todas as crianças e jovens de 7 a 14 anos, o que garantiria o direito pleno à Educação Básica.

Já o Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, é um conjunto de metas e estratégias para a política educacional em um período de dez anos, ou seja, até 2024. Porém, ele ainda não foi corretamente implementado. De acordo com Mario Ghio, o plano está certo em todas as suas dimensões e ambições, mas precisa ser levado mais a sério. “A gente não precisa criar um novo PNE, precisamos entregar o plano  que já foi votado”, diz.

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) foi fundado em 1937 com o objetivo de realizar estudos para compreender os problemas de ensino no país e propor políticas públicas para solucioná-los. Hoje, o órgão é vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e é responsável pela realização de exames como o Enem e o Enade.

O Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) teve como uma de suas ações o fornecimento de incentivos financeiros para estados e municípios que apresentarem desenvolvimento de aprendizado dos alunos. O executivo destaca os estados de Ceará e Pernambuco como bons exemplos de desempenho educacional. E não é por menos, ambos lideram indicadores educacionais como os de  ensino integral e os anos iniciais de estudo.

Perspectivas para Educação Básica brasileira

Foto dos bastidores Ghio se mostra otimista em relação ao futuro do ensino brasileiro. De acordo com a pesquisa Anuário da Educação Básica de 2021, a escolaridade média da população passou de 9,8 anos em 2012 para 11,8 anos em 2020. Isso significa que, em média, os responsáveis apresentam o ciclo básico completo de 12 anos de estudo e, por isso, podem acompanhar melhor o desenvolvimento escolar dos filhos.

O avanço na educação básica é de grande importância para o Brasil a longo prazo. De acordo com um estudo realizado por Eric Hanushek, da Universidade de Stanford, um aumento de 100 pontos no resultado médio do Pisa relaciona-se a um crescimento de 2% no PIB do país ao ano. O Pisa é o Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes, realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Além disso,Ghio também prevê uma atenção maior às necessidades individuais de cada região do Brasil. Por exemplo, em locais rurais, haveria uma educação mais voltada para o agronegócio, com aprendizados que conversem mais com a realidade dos alunos. Assim, devem existir múltiplas soluções, e não apenas uma única salvação para o ensino nacional.

BÔNUS: Indicações de livros

Ao final do episódio, o executivo ainda indicou  duas obras que discorrem a respeito do  cenário da Educação Básica brasileira.. O primeiro é “País mal educado: por que se aprende tão pouco nas escolas brasileiras?”, escrito por Daniel Barros. Um outro, mais técnico, é “Pontos fora da curva”, de Olavo Nogueira Filho. Ghio ressalta que acha importante ler nessa ordem, visto que o segundo apresenta uma linguagem mais aprofundada.

Gostou desse episódio? Confira também os assuntos abordados no primeiro MiraTalks.

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MiraTalks: conheça o seu novo podcast sobre comunicação, inovação e empreendedorismo

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Toda primeira segunda-feira do mês, temos um bate-papo especial marcado com grandes nomes do mercado.

No caminho do trabalho, na academia, limpando a casa, estudando ou minutos antes de dormir. O podcast entrou na nossa rotina tão rápido e sorrateiro quanto as redes sociais. De acordo com a estimativa do Ibope, o Brasil já soma mais de 34 milhões de ouvintes e é o 3º país que mais consome podcast no mundo.

Tudo isso é resultado de um mercado tecnológico superaquecido, da valorização da produção de conteúdo atrelada ao marketing e de um público mais conectado e que consome informações de forma acelerada. 

Assim, o “programa de rádio” renasceu mais completo e atual, tanto em formato quanto em conteúdo. E, a partir de entrevistas de cerca de 50 minutos, as empresas ganham uma fonte de conteúdo infinito e de baixo custo para distribuir em seus canais de comunicação.

É em meio a esse contexto que a Mira Comunicação, em parceria com a Carijó Filmes, apresenta o podcast MiraTalks. O programa irá trazer bate-papos e reflexões sobre comunicação, empreendedorismo e inovação. 

No primeiro encontro, que foi ao ar no dia 4 de setembro, os diretores da Mira, Juliana Miranda e Diego Ramalho, ao lado da host especialista em Relações Públicas Nathalia Di Oliveira, discutem os aspectos fundamentais para uma comunicação estratégica, explicando o que é necessário para construir uma boa reputação, potencializar oportunidades e prevenir crises. 

Veja a seguir os principais tópicos abordados. E, ah, confira no final uma curiosidade sobre a escolha no nome MiraTalks!

Logo do miratalks com fundo laranja Qual é a importância da comunicação 360º 

Pensar a comunicação como caixinhas separadas com diferentes objetivos não faz mais sentido. Do ponto de vista das Relações Públicas, a comunicação 360º considera todas as frentes em que se pode atuar para impactar diferentes públicos de forma integrada ‒ uma área alimentando a outra.

Reputação X Gestão de crise 

Você é do tipo que só busca uma agência de comunicação quando a crise já estourou? Apesar de ser uma prática comum, ela não é muito recomendada. A gestão de crise deveria ser como um plano de seguros, em que você investe mensalmente para evitar problemas ou ter uma base estruturada, caso eles sejam inevitáveis. 

A comunicação como negócio 

A credibilidade é um ponto-chave para todo negócio. “O comercial, que é considerado a roda da empresa, nunca dependeu tanto da comunicação. Já que, sem uma reputação bem construída, ele não se sustenta”, afirma Juliana. 

#FATOEXTRA: Afinal, por que MiraTalks?

Podpah, POD DELAS, NerdCast, Quem Pode Pod… Todos esses programas são famosos e têm nomes muito criativos a partir do trocadilho com a palavra “podcast”. Então, por que não optamos pelo “MiraCast”, “PodMira” ou “MiraPod”?

É importante saber que título do nosso bate-papo passou por uma votação entre os nossos especialistas, que chegaram a seguinte conclusão: apesar de funcionais, o público está saturado dessa brincadeira NOME + PODCAST. 

Então, buscando manter a originalidade e, ainda sim, evidenciar que é um programa que vai proporcionar um verdadeiro diálogo com os entrevistados, escolhemos a palavra “talks”, do inglês, que significa “palestras/conversações”.

Ficou curioso para saber mais? Ouça o bate-papo completo e gratuito no “MiraTalks”: Spotify, Deezer, Apple Podcasts e Youtube.

jornada de educação

Jornada da Educação reúne especialistas renomados em lives gratuitas para debater o contexto atual com famílias e educadores

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Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Educação, as especialistas Roberta e Taís Bento (SOS Educação), em parceria com a Mira Comunicação, realizam uma série de bate-papos diários sobre a educação de hoje e do futuro

A participação das famílias na educação de crianças e adolescentes nunca esteve tão presente, assim como a relação família-escola. O contexto atual intensificou a necessidade de novas ferramentas e adaptações para manter a motivação de alunos e professores.

Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Educação (28 de abril), as especialistas Roberta e Taís Bento (SOS Educação), em parceria com a Mira Comunicação, realizam a Jornada da Educação – uma série de bate-papos diários com especialistas convidados de empresas referências no ensino, como Camino Education, Red Balloon, Programa Semente, Escola Vereda, Mangahigh, BEĨ Educação, Somos Educação – área de Literatura e LAR – ONG referência em Educação. O evento online contará ainda com a participação da professora Débora Garofalo, Top 10 no Global Teacher Prize 2019, considerado o Nobel de Educação.

A proposta é debater sobre os aprendizados e o futuro da educação em tempos de resiliência, abertura para o novo e resgate de valores fundamentais para manter alunos aprendendo, professores motivados e famílias engajadas.

As lives irão acontecer de 26 a 30 de abril, às 11h e 16h, e podem ser acompanhadas pelo endereço: www.soseducacao.com.br/jornadadaeducacao ou também pelo Canal da SOS Educação no Youtube ou pelo Facebook.

Confira a grade completa:

26/04 – Segunda-feira

11h – Como ensinar e aprender matemática com o apoio da tecnologia e da gamificação
George Balbino – Mangahigh

16h – Família e Escola: como a boa relação pode melhorar a aprendizagem dos estudantes
Isabela Munis – Escola Vereda

27/04 – Terça-feira

11h – Aprendizagem Socioemocional para o equilíbrio mental de estudantes e educadores. Sim, é possível e urgente
Celso Lopes de Souza – Programa Semente

16h – Como manter a afetividade e o engajamento no ensino
Ruymara Almeida – Red Balloon

28/04 – Quarta-feira

11h – Educação e tecnologia: perspectivas e aprendizados
Fernando Shayer, CLOE

16h – Não dou conta: o desafio de motivar e engajar nossos filhos no ensino híbrido
Letícia Lyle, Camino School

29/04 – Quinta-feira

11h – Como ressignificar a Educação em tempos de pandemia
Débora Garofalo, considerada uma entre as 10 melhores Professoras do mundo pelo Global Teacher Prize 2019, Nobel de Educação

16h – Educação no Terceiro Setor
Fernanda Lancellotti, ONG LAR

30/04 – Sexta-feira

11h – Coletivo Leitor: como estimular o hábito de leitura desde a infância
Carolina Tresolavy – SOMOS Educação (Literatura)

16h – O futuro da Educação num mundo pós-pandemia
Rafael Parente, BEĨ Educação

Sobre o SOS Educação – Taís e Roberta Bento são fundadoras do SOS Educação (site de educação do portal Estadão), palestrantes e responsáveis pela coluna Escola da revista Pais&Filhos. Também são membros do Conselho Acadêmico de Educação da Universidade Simon Fraser (Canadá) e autoras do livro “Socorro, meu filho não estuda!”.

Sobre a Mira Comunicação – Há seis anos no mercado, a Mira Comunicação é uma agência de comunicação corporativa com grande atuação no segmento educacional.  Liderada pelos jornalistas Diego Ramalho e Juliana Miranda, a Mira atende marcas como Sistema Anglo de Ensino, Anglo Vestibulares, Red House International School, Vereda Educação, Camino Education, Mangahigh, entre outros.

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