Em 2023, é lançada oficialmente a “nova Marca Mira”, atendendo todas as necessidades do mercado com as frentes de PR Strategy, Digital, Content e Design

 

Com o uso diário e crescente das redes sociais, profissionais e organizações tiveram que se adaptar às plataformas digitais e encontrar as melhores formas de dialogar com o público-alvo nos mais variados canais. Nesse contexto, o papel de uma agência de comunicação como consultoria estratégica se fortaleceu não só na produção de conteúdo, mas também no conhecimento e adequação aos meios disponíveis, otimizando o uso de todas as plataformas.

Conversamos com Juliana Miranda e Diego Ramalho, sócios e diretores da Mira Comunicação, sobre o reposicionamento da agência no mercado e a importância de uma atuação 360º – também chamada de comunicação global. Acompanhe o bate-papo:

 

O que motivou o lançamento da “nova marca Mira”?

Diego: Existem ciclos em que as marcas vão se atualizando. Nós temos um plano estratégico e um plano de negócio que sempre são atualizados, mas, após quase dez anos de empresa, entendemos que essas mudanças de agora reposicionam a Mira entre as agências de comunicação. Com isso, precisamos passar uma nova mensagem, não só no mercado de comunicação, mas no mercado como um todo, em um novo formato, adaptado e atualizado para a realidade de hoje.

 

Que fatores tornaram possível esse reposicionamento da Mira?

Juliana: Naturalmente, fomos apoiando os nossos parceiros nas frentes do mundo digital e desenvolvendo novos produtos. O crescimento da Mira permitiu que investíssemos nos núcleos de Digital (focado na gestão das mídias sociais), PR Strategy (em especial assessoria de imprensa – que é a origem e o DNA da empresa) e Content (produção de conteúdo). Por isso, entendemos que este era o melhor momento do reposicionamento, mostrando que a Mira está atuando de forma 360º. Claro que, junto a isso, houve um diagnóstico de mercado e um estudo da concorrência para que pudéssemos nos posicionar de forma assertiva.

 

Por que foi importante revisitar a identidade visual da Mira?

Diego: Nós entendemos que precisávamos passar novas mensagens, e precisávamos de uma nova ‘roupagem’ para sermos identificados com uma nova identidade. Portanto, faz sentido um novo logo, que, na verdade, só representa uma série de outras informações que estamos trazendo ao mercado.

 

No geral, quais foram as principais mudanças com o rebranding?

Diego: Hoje, é muito importante que as diferentes frentes de comunicação estejam alinhadas. Então, por exemplo, algo divulgado nas redes sociais tem que estar de acordo com o plano de assessoria de imprensa. A Mira oferta tudo isso, não só as soluções, mas também a estratégia. O rebranding traz essa informação: o mercado precisa de uma comunicação 360º, e nós estamos muito fortes nisso, tendo o diferencial de ter surgido do PR.

Juliana: Todo esse processo de rebranding, que levou quase um ano, foi uma grande oportunidade de refletir sobre o que já estávamos fazendo e entender que, na verdade, já atuamos de uma forma 360º. Então, na verdade, não foram mudanças pontuais, mas comunicar isso de forma assertiva. Se você olhar, a Mira de três anos atrás é outra da estrutura atual – o rebranding foi consequência disso.

 

Quais as expectativas com o lançamento do rebranding?

Juliana: Nós esperamos que o mercado entenda, na verdade, que a Mira já é outra Mira, no sentido de oferecimento de produtos, mas que a essência continua a mesma: a excelência no atendimento. Também pretendemos mostrar uma diversificação de portfólio. A Mira tem no seu DNA a educação, e  o que gera um diferencial pela área ser totalmente transversal. Essa característica tem trazido clientes e prospects de diversos segmentos, como saúde, negócios, comportamento e tecnologia.

 

Diego, como fundador da empresa, você pode contar um pouco mais sobre a essência da Mira?

Diego: Essa pergunta é muito bacana, porque não dá para ficar dez anos fazendo as mesmas coisas, do mesmo jeito e sendo a mesma empresa. Então, a agência mudou e vai continuar mudando – o rebranding é um bom exemplo disso. Mas, existe uma essência muito importante: boas práticas do mundo corporativo, como ética, respeito e colaboração, de maneira sólida e clara não são coisas inspiracionais para nós: são práticas cotidianas já consolidadas. Costumo dizer (e essa é a parte mais importante) que a Mira sempre foi ESG, muito antes desse termo ganhar a notoriedade que teve nos últimos anos.

 

Quais são as principais exigências do mundo corporativo atual? Como a Mira se posiciona diante delas?

Juliana: Hoje, o consumidor não aceita mais uma empresa que não converse com seus propósitos de forma transparente – acho que esse é um diferencial importante nosso, justamente porque temos jornalistas com um olhar para a transparência. Existe uma mudança de comportamento das empresas e das pessoas, para um olhar mais humanizado e para a questão do ESG, que precisa estar dentro do planejamento de comunicação e é algo que já estamos fazendo, não só para os clientes, mas para a Mira.

 

O termo ESG consiste em boas práticas de governança ambiental, social e corporativa. Você poderia citar algum exemplo de ação ESG adotada pela Mira?

Diego: Um bom exemplo é que a empresa tem que ser responsável num amplo sentido, porque você não pode transferir para os funcionários todo o seu sucesso ou fracasso. Então, é preciso ter uma responsabilidade financeira, o que impacta o bem-estar dos funcionários, possibilitando que trabalhem com segurança e desenvolvam as suas potencialidades. Somos uma agência formadora. Mas isso é olhando para dentro, pois olhando para fora temos investido em novas possibilidades e apoiado iniciativas e parceiros, como o Instituto ELA e o Instituto DACOR.

 

Atualmente, a Mira se posiciona como uma agência de comunicação 360°. O que isso significa?

Juliana: Principalmente no pós-pandemia e entendendo a mudança na forma de consumir a comunicação, não faz mais sentido olhar para as caixinhas da comunicação sem considerar um macro. Então, a comunicação 360º, do ponto de vista das Relações Públicas, consiste em considerar todas as frentes que se pode atuar para impactar diferentes públicos de forma integrada.

Por que a comunicação 360º é importante?

Juliana: Quando se desenvolve um planejamento de comunicação, é muito mais efetivo ter um  entendimento dos propósitos e objetivos da marca, e derivar isso para os diferentes canais, sejam eles as redes sociais, a comunicação interna, a comunicação offline ou a assessoria de imprensa. Uma área alimenta a outra, não faz sentido trabalhar de forma separada essas ferramentas.

 

O rebranding da Mira acompanha também o crescimento da agência. Quais são as expectativas para os próximos anos?

Juliana: Com quase 10 anos de empresa, a Mira cresceu de forma orgânica, sempre pelo boca a boca. Nós temos uma expectativa que, para os próximos anos, ela realmente se consolide como uma agência de médio porte e essa ação de reposicionamento prevê muito esse crescimento para o mercado. Então, é um momento muito importante nesse sentido, para que possamos ser vistos pelo mercado em outras frentes, não só no setor da educação.