O poder pandêmico e a velocidade com que se propagou o coronavírus não só colocou o mundo todo em alerta como testou a capacidade de empresas e instituições em agir diante de situações de crises. Organizações de diversos setores já sentem os impactos do Covid-19, e com as escolas brasileiras não está sendo diferente. A rotina escolar já foi alterada pela necessidade da adoção de medidas adequadas de prevenção e contenção da doença, em estreita articulação com as famílias e autoridades governamentais.
Ante a iminência do vírus, ações preventivas, alternativas pedagógicas, planos de contingência e até comissões de crise foram criados. Tudo com o intuito de contribuir para a disseminação e tranquilizar estudantes e pais. Mas o papel da escola foi além. Muitas estão servindo como prestadoras de serviço para suas crianças e jovens, oferecendo conteúdo de qualidade e orientação – antídotos fundamentais nesse momento.
A comunicação das escolas e o coronavírus
Cartazes de todo o tipo, palestras, aulas interdisciplinares e até vídeos instrucionais foram desenvolvidos no intuito de disseminar informação. O principal papel das escolas – exercer sua função social – foi colocado à prova e aquelas que estão conseguindo manter o controle até o momento é porque entenderam que a situação exige calma e, acima de tudo, gestão.
A crise
Aulas suspensas em pleno ano letivo também colocam as escolas diante de um cenário de alerta de crise, onde suas habilidades em contornar situações de risco serão testadas. O melhor a fazer é reunir o máximo de informações, dentro e fora da escola. Além de manter-se constantemente atualizado sobre as recomendações das autoridades governamentais – como Ministério da Saúde, MEC e Sociedade Brasileira de Infectologia.
É preciso também instalar um comitê de crise e instruir toda a equipe interna; elaborar uma estratégia de comunicação interna e externa que estabeleça uma comunicação ativa e transparente com famílias e toda a comunidade escolar.
Que atitude tomar em relação as escolas e o coronavírus?
Nesse contexto, professores, funcionários, pais e alunos precisam estar atentos e engajados. E é a comunicação que estabelecerá esse elo enquanto a crise durar.
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