Segundo Bruna Scavuzzi, nossa Coordenadora de Digital, conquistar resultados relevantes para os clientes e impactar o público-alvo exigem uma boa análise das métricas
Hoje, é impossível imaginar o cotidiano humano sem a tecnologia e as redes sociais. Elas tornaram-se indispensáveis para a vida pessoal e profissional de cada um, capazes de unir, em tempo real, indivíduos ao redor do mundo. Como resultado, as pessoas vivem conectadas, com os celulares nos bolsos e os computadores como principal ferramenta de trabalho.
Tendo isso em vista, o meio corporativo – e, principalmente, as empresas engajadas – também teve que se adaptar. Toda organização precisa garantir a sua existência online, como forma de se conectar com o público. Por isso, as agências de comunicação 360° possuem equipes bem estruturadas da área de Digital, focadas nesse serviço.
É o que afirma Bruna Scavuzzi, profissional que assumiu recentemente a Coordenação de Digital por aqui. Na conversa abaixo, ela fala sobre a sua trajetória profissional e os desafios na liderança da área.
Bruna, conte um pouco sobre a sua trajetória profissional. Em quais áreas você já atuou?
Por ironia do destino, o meu primeiro estágio foi na Mira Comunicação, aos 18 anos. Comecei atuando na área de assessoria de imprensa de educação, junto com o Diego Ramalho, no comecinho da empresa, em 2015. Depois, tive um período de estágio no canal Band News TV e, quando saí de lá, trabalhei na comunicação interna da Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT). Lá, fui crescendo e me tornei responsável por comunicar os projetos que eles realizavam, tanto nas redes sociais quanto na interface com assessoria de imprensa.
Como foi a sua volta para a Mira?
Em meados de 2020, na pandemia, recebi a proposta de voltar para a Mira. Voltei como assessora de imprensa e atuei em contas como Vereda, Red Balloon, Sistema pH e a área de literatura infantojuvenil da SOMOS Educação. Fiquei em assessoria por um bom período e me tornei líder da área, responsável por analisar todos os dados relacionados ao atendimento dos clientes. Depois, comecei a me especializar em redes sociais e migrei para a área de Digital.
Você sempre sonhou em trabalhar com redes sociais?
Eu nunca sonhei em trabalhar com redes sociais antes de conhecer o mercado. Acho que nenhum aspirante a jornalista tem esse sonho. Mas, muitos fatores me levaram ao setor – um deles foi a paixão pela criação de conteúdo. Sou desses clichês de “sempre gostei de escrever”, o que me levou ao curso de jornalismo. Nele, descobri um universo de meios que despertaram o meu lado criativo. E, querendo ou não, as redes sociais trabalham com diversos formatos: apuração, vídeo, áudio — tudo isso me encanta bastante.
O que te motivou a migrar para a equipe de Digital da Mira?
Eu sempre gostei de assessoria de imprensa, mas ainda faltava alguma coisa que realmente envolvesse o meu lado criativo. Ao longo dos anos, comecei a me especializar em copywriting e marketing digital. Assim, fui vendo que eu realmente queria ter experiências trabalhando com redes sociais.
E como você lidou com o desafio de assumir o cargo de Coordenadora da área de Digital?
Aos poucos, fui vendo que eu tinha uma maturidade para encarar alguns desafios dessa parte de Gestão de Pessoas. Sempre consegui me organizar muito bem com demandas e prioridades. Então, quando reparei nessas minhas habilidades — o que sempre tive dificuldade de fazer, porque tinha “síndrome de impostora” —, tive coragem para assumir a Coordenação.
Bruna, como você enxerga o papel do ambiente digital para o mundo corporativo?
O ambiente digital é imprescindível para todas as áreas — e o mundo corporativo não foge disso. Estamos online o tempo inteiro, existindo nesse ambiente, o que significa que há um público-alvo nas redes sociais. Se eu não me comunicar por lá, estou perdendo uma oportunidade de negócio. Esse é o ponto para as pessoas entenderem que o mundo digital é importante para qualquer negócio, seja ele pessoal, com um personal branding, ou para uma empresa.
Ao seu ver, quais são os principais desafios de atuar na área de Digital?
Temos um desafio de organização, porque é um volume de produção muito grande e, dentro dessa produção, inclui-se: estratégia, copywriting, legenda, edição de arte, gravação de vídeo, adequação de tom de voz — as marcas têm personalidades que precisam ser seguidas, para o público sentir que está conversando com alguém, consumindo um conteúdo humanizado — e mensuração de resultados. Entender dados e lidar com alcance e engajamento são um desafio.
O que destaca um bom profissional nesse meio?
Existem vários tipos de profissionais competentes. Há aquele que produz um conteúdo muito bom, pois entende que cada marca tem um tom e sabe identificar o que é apropriado em termos de conteúdo e, até mesmo, na escolha de palavras. Existe também um perfil mais analítico que vai pegar aqueles dados e destrinchar formas de ajudar o cliente. Além disso, existe a pessoa que tem um pensamento estratégico muito forte e que vai ajudar em um planejamento de comunicação bem robusto e adequado.
Atualmente, como é o escopo de clientes da Mira? Como as redes sociais contribuem para a atuação da agência?
A Mira se posiciona como uma empresa que atende marcas engajadas, que tenham algum propósito. Tendo isso em vista, as redes sociais têm mil e um usos diferentes. Um deles, por exemplo, é a rede (de pessoas) que você consegue criar para a defesa de pautas ESG. Nos próximos anos, o ESG vai crescer mais ainda e o mercado vai ter que mudar sua forma de agir.
Hoje, os consumidores já estão mais conscientes e sabem exigir das empresas essa responsabilidade sustentável. Partindo do pressuposto que esse público está online, é importante as marcas divulgarem campanhas, participarem de redes de apoio, auxiliarem pessoas e produzirem conteúdo informativo.
Quais as principais etapas para fazer conteúdos para as redes?
O conteúdo produzido para as redes tem que ser estratégico, então o primeiro passo antes de tudo é definir o tom de voz da marca, os objetivos, os propósitos e os valores. E, posteriormente, definir as metas de crescimento do negócio e das redes sociais.
Como Coordenadora, que mudanças você pretende trazer para a área de Digital?
Sobre mudanças, pretendo dar uma repaginada em alguns processos, para otimizar o tempo da equipe – o que inclusive acaba facilitando as entregas. Pretendo especializar ainda mais a nossa parte de performance para o cliente e fortalecer essa parte, porque é a chave de qualquer negócio.
Como você vê a atuação da Mira daqui para frente?
Acho que a Mira tem total capacidade de assumir mais contas e fazer grandes campanhas. Além disso, atender áreas culturais, mais ONGs — e fazendo tudo isso sem perder essa característica de Comunicação Integrada 360°. A minha passagem por PR fez com que eu tivesse essa integração com a Mira como um todo, basicamente, então é muito do meu perfil garantir essa troca e essa estratégia integrada.
Por fim, na sua opinião, o que diferencia a Mira de outras agências?
Logo quando voltei para a agência em 2020, depois de atuar com outras empresas, percebi o quanto a Mira é boa no quesito atendimento. Essa questão de estar sempre disponível para o cliente, atendendo às necessidades dele, mapeando tudo que ele precisa, com uma estratégia específica e estando presente de forma adequada. Esses são os diferenciais da Mira, discrepantes de outras agências. Eu, particularmente, também coloco na balança o ambiente saudável — temos uma relação de amizade com todo mundo, estamos sempre nos ajudando.