Yolanda Drumon, nova coordenadora de PR Strategy da Mira, fala sobre os desafios da carreira e a sua estratégia para potencializar os talentos da agência

 

 Com mais de 20 anos de experiência no mercado da comunicação, a jornalista Yolanda Drumon assumiu recentemente a coordenação do nosso time de PR Strategy com a missão de continuar potencializando a voz dos nossos parceiros na opinião pública. Em uma conversa descontraída com a nossa equipe de Conteúdo, a paulistana, que já atuava na Mira como consultora de comunicação, afirma que sua gestão será estruturada nos pilares de resultado e estratégia, sem renunciar ao olhar sensível para os colaboradores. Confira:

Mulher sorridente de cabelos castanhos ondulados, usando óculos de armação marrom e um blazer roxo por cima de uma blusa estampada em preto e branco. Ela está posando contra um fundo branco, segurando levemente o lado do óculos com a mão direita.

Você atua como jornalista há mais de 20 anos. Como foi o seu início na profissão?

Eu comecei a trabalhar com 19 anos, no segundo ano da Faculdade Cásper Líbero. Durante o curso, trabalhei em diversos veículos: primeiro, em revistas nichadas e, mais tarde, atuei como assistente de produção na TV Record. Quando acabei o estágio, surgiu a oportunidade de trabalhar em uma agência de comunicação – e, desde então, não saí mais do jornalismo corporativo.

Você sempre se imaginou trabalhando como PR?

Na graduação, isso era uma coisa que não passava pela minha cabeça. Hoje, fazendo uma reflexão, acho que fez todo o sentido para mim. Na Cásper, eu era muito amiga dos alunos do curso de Relações Públicas. Nisso, descobri que os meus skills são muito mais próximos à área, porque eu tenho essa questão da socialização, da visão administrativa e gerencial da comunicação. Ter feito uma pós-graduação em Relações Públicas me ajudou a entender que esse era mesmo o meu caminho.

Antes da Mira, quais foram as suas experiências no jornalismo corporativo? O que mais te marcou?

Na primeira agência que trabalhei, focada no segmento de turismo, fazíamos uma assessoria muito diferente da atual, sem integração, mas foi uma oportunidade interessante porque eu viajava e fazia Media Training em hotéis pelo Brasil. Em seguida, fui para uma agência multifacetada, onde atuei como assessora de imprensa da Câmara Americana de Comércio por quatro anos. Do ponto de vista profissional, acho que foi uma “virada de chave” na minha vida, pelo desafio e pelo modelo norte-americano de atuação de excelência – afinal, o PR nasceu nos Estados Unidos. Aprendi muito sobre a cultura organizacional e, depois, fui contratada para ser a gerente dos comitês de conteúdo deles.

Depois, fui expandindo a minha trajetória de comunicação corporativa: trabalhei na segunda maior agência de comunicação do Brasil.

E o que te motivou a migrar para a área da educação?

Eu resolvi migrar para a área da educação por uma afinidade que tenho desde pequena. Eu brincava de dar aula para as minhas bonecas e, com 13 anos, comecei a dar aula particular para os vizinhos. Para mim, era muito importante dialogar com isso e comecei a procurar trabalhos relacionados.

Nessa trajetória, quais foram os seus primeiros trabalhos no campo da educação?

Tive a oportunidade de contribuir com duas matérias para a Editora Segmento, referência na área de educação. Aconteceu algo muito legal: minha matéria foi capa da Revista Educação com uma pauta sobre “é possível aprender inglês na escola?” – que era uma discussão muito nova. Também participei da Revista Ensino Superior e gostei bastante.

No fim, isso acabou abrindo portas para um contrato com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli – USP) – fiquei alguns meses fazendo os eventos deles. Depois, trabalhei por seis anos no Departamento de Marketing de um colégio em São Paulo, como assessora de imprensa e conteudista.

Três pessoas estão reunidas em um ambiente de escritório, concentradas em uma atividade com um laptop. À esquerda, uma mulher de óculos e blazer cinza mexe no teclado, enquanto o homem ao seu lado, também de óculos e usando um terno preto, observa a tela. Ao fundo, um terceiro homem sorri, participando da conversa. O ambiente é moderno, com grandes janelas e luz natural.

Além da graduação em Jornalismo, você também possui um diploma em Letras. Por que decidiu buscar essa formação?

Trabalhando no colégio Arquidiocesano em SP, eu vivi o pedagógico. Acabei fazendo Letras por conta do encorajamento de um diretor de lá que falava: “estar na escola tem a ver com estar estudando”. Acabei pegando carona e realizando esse desejo antigo da Licenciatura.

Hoje, como coordenadora de PR Strategy da Mira, qual é a melhor parte de trabalhar com educação?

Eu sempre amei a sala de aula e, hoje, eu me considero realizada por fazer, na Mira, essa ponte entre comunicação e educação. A melhor parte do trabalho tem a ver com esperança, porque eu acredito que o mundo pode melhorar a partir da educação.

Aproveitando a sua visão estratégica, Yolanda, qual é o segredo para trazer bons resultados na mídia para uma instituição de ensino?

Na mídia de hoje, existe um diálogo entre a imprensa, as redes sociais e os influencers. Entender a fluidez e a transformação dos veículos e das pessoas é o primeiro passo para ter bons resultados, adaptando a sua necessidade de divulgação às mudanças. Além disso, é preciso ser assertivo e estratégico, sabendo qual a mensagem se quer passar e se ela combina com o veículo. O assessor de imprensa não é um mero reprodutor de conteúdo corporativo, ele deve pensar e agir como facilitador do trabalho do jornalista.

Atualmente, quais os desafios do presente e do futuro na área da comunicação?

A comunicação passou por transformações incríveis nos últimos anos, um processo de digitalização muito grande. Isso mudou tudo: a interação, o alcance, o protagonismo de quem faz e consome notícia, a hierarquia… Esse já é o presente e o futuro. O desafio é lidar com as transformações constantes e rápidas da comunicação. Mas eu vejo isso como positivo, porque nos desacomodamos e somos capazes de crescer, driblando cenários desafiadores.

Qual é o papel do profissional de PR no mundo contemporâneo?

No mundo digital, os profissionais de comunicação, de modo geral, ganharam muita importância, porque quem dá voz ao que se faz nos negócios é o PR. O profissional costura relações, vê oportunidades, não só de imprensa, mas de relacionamento. Assim, ele ganha também o papel de consultor estratégico.

Em fevereiro, você assumiu a coordenação de PR da Mira. Quais são as suas expectativas atuando nessa função?

Quero ajudar na construção coletiva. Hoje em dia, temos muito claro que uma gestão – no caso, a coordenação – deve ser compartilhada. Precisamos ter consciência de que somos apenas uma peça facilitadora na costura entre direção e colaboradores. Então, o melhor que se faz é usar o seu conhecimento em favor da equipe para potencializar o talento que já existe, dentro de um time que considero extremamente eficaz e engajado.

Que mudanças você pretende trazer? O que pretende manter?

A Mira é uma agência extremamente eficiente que se construiu em um segmento nichado e desafiador no Brasil, o da educação. Então, manter toda a estrutura de abordagem é importante. O que pretendo trazer é a potencialização dos talentos, a organização, fazer cross entre os clientes, ver o esforço e o resultado dos colaboradores, que devem atuar como consultores para o mercado. Eu tenho dois pilares de atuação: resultado e estratégia, mas pretendo continuar fazendo isso de forma coletiva – é um mérito da equipe.

Por fim, o que diferencia a Mira das demais agências?

A Mira tem diversos diferenciais. O principal é o tom acolhedor, essa sensação de que você precisa estar bem para performar, um equilíbrio entre vida profissional e emocional. Além disso, a excelência no atendimento. Existe uma preocupação com cada cliente e não se trabalha com números aleatórios. Cada pessoa faz parte de um time, que trata o cliente como único, para oferecer o melhor atendimento possível.

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