Como líderes estão reinventando a comunicação para engajar equipes e conquistar o público consumidor

Para Juliana Miranda, CEO da Mira, avanço das tecnologias de comunicação reforçaram a necessidade de investimento na marca pessoal dos gestores
Em menos de dois anos, o perfil do Instagram da empresária Karla Marques Felmanas saltou de 600 para mais de 700 mil seguidores. E não foi por acaso. Desde lá, a vice-presidente da Cimed, quarta maior farmacêutica do Brasil, tem investido nos canais pessoais para ampliar o diálogo com o público. Nos vídeos e imagens publicados diariamente, ela fala sobre sua rotina como gestora e exibe vídeos de visita à fábrica da empresa intercalados com conteúdo sobre a sua rotina. Em entrevista recente à revista Forbes, Karla Cimed, como é conhecida nas redes, é enfática: “Você só consegue fazer sucesso se jogando”. Irmão de Karla e presidente da Cimed, João Adibe segue caminho semelhante. Em seus canais, exibe visitas às fábricas, conversas com colaboradores e ações de mobilização de equipe.
Não por acaso, o novo lançamento da Cimed já é considerado um case de sucesso. Trata-se do protetor labial Carmed Fini, criado pela empresa em parceria com a marca de doces. Em questão de semanas, o produto viralizou nas redes sociais e esgotou nas lojas. Isso em grande parte graças à sintonia entre a estratégia de marketing digital da empresa com a dos executivos influenciadores.
Por que os líderes devem investir na marca pessoal?
O case da Cimed é um exemplo de como marcas pessoais bem construídas ajudam a gerar valor para empresas à medida em que os executivos constroem uma conexão emocional com o público, transmitem autenticidade e transparência e demonstram seu papel de liderança e influência. Esses aspectos são essenciais para construir relacionamentos duradouros com os consumidores e fortalecer a reputação da empresa.
“O líder é um porta-voz pela própria natureza da função. Ao investir em sua marca pessoal, tem a oportunidade de fortalecer a sua autoridade no mercado. Ao mesmo tempo, quando compartilha histórias, valores e interesses pessoais, cria uma imagem mais pessoal e acessível da empresa, que vai além da imagem corporativa tradicional”, diz Juliana Miranda, CEO da Mira Comunicação. “No entanto, é preciso agir em sinergia com a estratégia institucional da marca, pois tudo que ele falar será associado, de certa forma, à empresa, sendo necessário, portanto, agir de acordo com a identidade e os propósitos do negócio”, completa Juliana Miranda.
Como ser um líder engajado?
A construção de uma marca pessoal requer consistência e dedicação. Isso envolve investimento em uma estratégia capaz de traçar objetivos, conectá-los com o da empresa em que atua e traduzir tudo isso em mensagens que conectem com o público-alvo.
“Investir em relações públicas, com foco na imprensa e nos canais digitais, é fundamental para um líder fortalecer sua marca pessoal. Essas ferramentas permitem alcançar um público mais amplo e diversificado, construir uma reputação positiva e estabelecer autoridade em sua área de atuação, que possibilitará influenciar pessoas, compartilhar conhecimentos, inspirar seguidores e criar conexões significativas, impulsionando o crescimento pessoal e profissional”, afirma Juliana Miranda.
Na Cimed, ao se tornarem líderes acessíveis e inspiradores, Karla e João Adibe impactam suas equipes, o setor farmacêutico e a sociedade como um todo. Essa abordagem estratégica contribui para o sucesso tanto individual quanto organizacional, posicionando-os como referências e influenciadores em sua área de atuação.
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Por que a comunicação 360º é importante?
O setor de comunicação tem sido um dos mais impactados por mudanças, principalmente em decorrência da digitalização da área e da forma de consumo dos conteúdos após a pandemia. À medida que as tecnologias avançam e os públicos se tornam mais exigentes, os serviços precisam proporcionar mais transparência e melhores relacionamentos para o público.
“Nós temos um plano estratégico e um plano de negócio que sempre são atualizados, mas, após quase dez anos de atuação, entendemos que as mudanças de agora nos reposicionaram entre as agências de comunicação. Com isso, precisamos transmitir uma nova mensagem no mercado, em formato adaptado para a realidade de hoje”, diz Diego Ramalho, CEO e sócio-fundador da Mira Comunicação.
