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Materiais ricos: como usar para fidelizar clientes?

Por blogSem comentários

Uma empresa pode utilizar inúmeras estratégias de marketing de conteúdo para alavancar os resultados de sua marca. Entre elas está a oferta de “materiais ricos”, que se referem a um conjunto de conteúdos digitais, amplos e abrangentes, como e-books, para entregar informações qualificadas, converter novos clientes ou engajar os já conquistados. 

Neste texto, você vai entender mais sobre o que é um material rico, qual é a sua importância e benefícios, exemplos e como escolher o ideal para sua marca. 

O que é um material rico? 

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Materiais ricos são
conteúdos digitais de alto valor e relevância que são oferecidos gratuitamente para o público-alvo. Esses materiais são geralmente mais extensos e aprofundados do que conteúdos típicos, como posts em blogs ou publicações em redes sociais. 

A estratégia pode fazer parte do chamado inbound marketing ou marketing de atração, que tem como objetivo atingir um público-alvo específico: pessoas que podem se interessar pelo conteúdo, percebendo o seu valor e utilidade, e que vão construir um relacionamento duradouro com a marca. Ele se diferencia das estratégias tradicionais de comerciais e propagandas, muitas vezes inseridas discretamente no cotidiano dos potenciais consumidores. Em vez disso, é oferecido um material de valor que os indivíduos escolhem, por vontade própria, consumir. 

Essa abordagem de inbound marketing também tem o objetivo de gerar leads, ou seja, criar um primeiro contato com o potencial cliente. Porém, os materiais ricos vão além disso. Ao fornecer um conteúdo relevante para seus clientes atuais, a marca pode fortalecer o seu relacionamento com eles e aumentar o engajamento nas redes sociais.  

Importância dos materiais ricos 

Além da geração de leads e engajamento dos clientes, os materiais ricos são importantes nas estratégias de marketing de uma marca por várias razões. Por exemplo, a empresa pode estabelecer-se como uma autoridade em seu setor e construir credibilidade. Materiais ricos com conteúdo útil e informativo demonstram o conhecimento e a experiência da marca. 

Outro ponto é o recebimento de feedbacks. Alguns materiais ricos, como vídeos publicados nas redes sociais ou pesquisas com o público, podem gerar métricas de engajamento e análises detalhadas. Isso permite que as marcas avaliem o interesse do público-alvo em determinados tópicos, identifiquem tendências e ajustem suas estratégias de conteúdo conforme necessário. 

Outros benefícios dos materiais ricos são: 

  • educação do mercado: esses materiais oferecem uma oportunidade para educar o mercado sobre tópicos relevantes relacionados aos produtos ou serviços da marca. Isso ajuda os consumidores a entenderem melhor suas necessidades e como a marca pode ajudá-los a resolver seus problemas. 
  • diferenciação da concorrência: no cenário competitivo atual, as marcas precisam se destacar. Materiais ricos de alta qualidade podem diferenciar uma marca, demonstrando seu compromisso com a excelência e o valor que oferece aos clientes. 
  • geração de tráfego e engajamento: informações ricas e valiosas têm maior probabilidade de serem compartilhadas nas redes sociais, fator que aumenta o tráfego para o site da marca e gera engajamento com o público. 
  • melhora do posicionamento nos mecanismos de busca: conteúdos de qualidade têm mais chances de estarem bem posicionados nos mecanismos de busca da internet. E-books, vídeos informativos e infográficos podem melhorar o ranking da marca nos resultados de pesquisa e aumentar sua visibilidade online.  
  • segmentação da audiência: por atenderem a um público específico, os materiais ricos podem ser personalizados para atender às necessidades e interesses específicos de um setor. Isso permite que a marca se conecte exatamente com quem ela deseja falar.  

Os materiais ricos ainda são um meio de reduzir o custo da empresa com publicidade, especialmente quando comparados a métodos tradicionais, que demandam a compra por espaço em jornais para anúncios e propagandas. A marca pode adquirir e engajar clientes de forma mais econômica e eficiente. 

Além disso, essa estratégia oferece uma adaptação a diferentes formatos e canais, incluindo blogs, vídeos, podcasts, redes sociais e e-mail. Isso permite que a marca alcance seu público-alvo em diferentes ambientes digitais.  

Exemplos de materiais ricos  

Como os materiais ricos são conteúdos digitais, eles são disponibilizados apenas virtualmente, seja no site da marca, em seu blog, em redes sociais, plataformas de streaming, newsletters, e-mails ou em grupos de aplicativos de mensagem. E há muitas possibilidades para adaptar o formato de acordo com o conteúdo desejado. Algumas dessas opções são: 

  • e-books: livros digitais que abordam um tópico específico em profundidade. Eles podem ser usados para informar ou entreter os leitores, bem como fazer a cobertura de eventos realizados pela marca. 
  • webinars: apresentações ao vivo (como lives) ou gravadas, que oferecem oportunidade para a marca compartilhar conhecimento especializado sobre um determinado assunto e interagir com o público por meio de chat.  
  • whitepapers: documentos técnicos que trazem uma análise detalhada sobre um assunto específico, geralmente apresentando dados, estatísticas e insights que podem ajudar os leitores a entenderem um problema ou tendência do setor. 
  • infográficos: mapas mentais e gráficos que comunicam informações complexas de forma clara e concisa, usando elementos como ícones, setas e texto para contar uma história de forma visual e impactante. 
  • cases ou estudos de caso: narrativas detalhadas que descrevem, em geral, como a marca ajudou um cliente a resolver um problema ou alcançar um objetivo específico, destacando os desafios enfrentados, as soluções implementadas e os resultados alcançados. 
  • guia de ferramentas: pacotes de recursos, como modelos, planilhas, checklists, entre outros, que ajudam os usuários a resolverem um problema ou realizar tarefas específicas de forma mais eficiente. 
  • podcasts: programas de áudio sob demanda que permitem à marca compartilhar conteúdo informativo, educacional ou inspirador com seu público-alvo, muitas vezes apresentando entrevistas com especialistas da área. 
  • vídeos instrucionais: produções audiovisuais que mostram aos espectadores como realizar uma tarefa específica, usar um produto ou serviço da marca, ou oferecem dicas relacionadas a aquele nicho de mercado. 

Veja também: Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância?

Como escolher o material rico ideal? 

A escolha do material rico ideal para uma marca requer uma abordagem estratégica e orientada por dados. Em um primeiro momento, a empresa precisa realizar uma análise detalhada do seu setor para compreender as tendências, desafios e necessidades específicas dos consumidores nesse contexto. Isso pode envolver o estudo da concorrência, pesquisa de mercado e monitoramento de tendências relevantes. 

Com base nessa compreensão do setor, a marca pode então segmentar seu público-alvo em grupos distintos e desenvolver personas de compradores para cada segmento. Essas personas ajudarão a marca a entender melhor as motivações, preferências e comportamentos de cada grupo de clientes, permitindo uma personalização mais eficaz do conteúdo. 

Em seguida, a marca pode alinhar os objetivos de seu público-alvo com as finalidades de marketing da empresa. Se o objetivo é informar os clientes sobre um novo produto ou tecnologia em sua área, por exemplo, materiais ricos como e-books, webinars, whitepapers ou vídeos instrucionais podem ser ideais. Se a meta é aumentar o reconhecimento da marca entre um público mais amplo, conteúdos dinâmicos e acessíveis como infográficos ou podcasts podem ser mais eficazes. 

Além disso, a marca deve considerar o estágio do ciclo de compra em que seus clientes se encontram e escolher materiais ricos que sejam relevantes para essa etapa. Por exemplo, conteúdos mais educacionais podem ser mais adequados para clientes em processo de decisão de compra, enquanto depoimentos ou estudos de caso podem ser mais eficazes para clientes que já estão considerando fazer uma compra. 

Também é importante que a empresa avalie continuamente o desempenho de seus materiais ricos, ajustando sua estratégia com base nos insights obtidos e nas mudanças no mercado. 

Sobre o tamanho da empresa, qualquer marca, grande ou pequena, pode fazer uso dos materiais ricos. Empresas menores podem ter recursos limitados de orçamento e equipe e, por isso, podem optar por materiais mais acessíveis, como infográficos ou materiais gravados. Ao mesmo tempo, essas marcas têm a vantagem da flexibilidade e agilidade em suas operações, o que permite a experimentação de uma variedade de formatos e o rápido ajuste de sua estratégia com base nos resultados e no feedback do público-alvo. 

Já as empresas maiores têm uma base estabelecida de clientes e uma reputação de mercado sólida. Isso pode permitir que elas criem materiais como estudos de caso detalhados, webinars ao vivo com especialistas do setor ou whitepapers. E por terem vários perfis de pessoas consumindo seus produtos, precisam fornecer uma diversidade de materiais para atender a todos. 

Veja também: Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância

Conclusão 

Os materiais ricos podem ter duas funções básicas. A primeira, inserida no circuito de inbound marketing, com o objetivo de conquistar a atenção de um leitor e convertê-lo a partir desse material. Já a segunda tem uma relação maior com o engajamento dos clientes, como a oferta de um e-book com a cobertura de um evento 

Na Mira Comunicação, mais do que a conversão de potenciais consumidores, a preocupação é com a qualidade do conteúdo entregue. A concepção que a empresa tem de materiais ricos é proporcionar um engajamento maior, seja para servir à finalidade de inbound marketing, de trabalhar os leads conquistados, ou para fidelizar e aproximar quem já teve alguma relação com a marca e será impactado pelo material em algum momento. Essa estratégia pode envolver e-books, infográficos, pesquisas, webinários, vídeos, entre outros materiais. 

Quer saber mais sobre quais materiais ricos a Mira oferece aos seus clientes? Entre em contato conosco!

O-que-e-branding

O que é branding e como ele constrói a identidade de uma marca?

Por blogSem comentários

O termo “branding” vem do inglês “brand”, que significa marca. Refere-se ao conjunto de estratégias utilizadas para tornar uma marca mais conhecida e presente na mente dos consumidores. Isso inclui, entre outros elementos, a definição de seu nome, identidade visual, propósito, valores e missão, ajudando a construir a maneira como ela é vista pelo público-alvo.  

Neste artigo, vamos explorar o que é branding, sua importância, o que ele envolve e trazer exemplos de seu uso. Vamos detalhar também o impacto do branding na percepção dos consumidores e como as empresas podem usar essa ferramenta para criar conexão com o seu público e se destacar em meio à concorrência.  

O que é branding? 

Branding
Branding é um
conjunto de estratégias que constrói a identidade e a imagem de uma marca. O objetivo é mantê-la presente na mente dos clientes, que devem associar automaticamente um determinado elemento à empresa. Isso envolve logos, slogans, jingles, uso de cores, valores, personalidades e até mesmo tom de voz.  

Por exemplo, quando pensamos em marcas famosas, como o Google, uma das primeiras coisas que nos vem à mente são as cores — azul, vermelho, amarelo e verde. Em relação a ao Red Bull, é comum associá-lo à ideia de esportes radicais e aventura. Já o logo da letra M em amarelo e o slogan “amo muito tudo isso” nos remetem ao McDonald’s. 

A estratégia de branding começou a ser usada no início do século XX, quando muitas empresas decidiram não apenas usar um sobrenome de família para identificar o serviço ou produto comercializado, mas sim criar um rótulo alinhado aos objetivos do empresário.  

O conceito de branding como o conhecemos hoje só apareceu na década de 1990, a partir do impulsionamento do marketing e das agências de comunicação. Uma marca bem-sucedida passou a ser aquela que consegue transmitir autenticidade, confiança e relevância em todos os pontos de contato com o público, criando uma conexão emocional que vai além da questão comercial. 

Conceito de marca 

Uma marca, segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), é um “sinal distintivo cujas funções principais são identificar a origem e distinguir produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins de origem diversa”. 

O termo surgiu do verbo em inglês “to brand” ou “marcar”, muito utilizado para designar a marcação de gado nas fazendas. Com o objetivo de impedir que um animal se perdesse em meio a outros rebanhos, foi criada uma marca de identificação, feita com ferro quente no corpo do gado, para diferenciá-lo dos demais. 

A mesma ideia pode ser utilizada no contexto corporativo. Uma marca que não investe em branding se perde no mercado e torna-se irreconhecível aos olhos do público. Uma boa estratégia de marca, ou branding, é fundamental para o destaque e a diferenciação. 

Importância do branding 

O branding tem a capacidade de sintetizar a essência, os valores e a personalidade de uma empresa. Ao criar uma conexão emocional com os consumidores, não apenas atrai novos clientes, mas os mantém fiéis à marca ao longo do tempo. 

O branding também agrega valor tangível à marca. Uma reputação forte e reconhecida pode aumentar a venda dos produtos ou serviços, além de atrair investidores, parceiros e talentos qualificados. 

Outros benefícios do branding: 

  • Reconhecimento: ajuda os consumidores a reconhecerem e lembrarem da marca, seja pelas cores, símbolos, mensagens ou sons. 
  • Confiança do consumidor: marcas fortes e autênticas inspiram confiança nos consumidores, que são mais propensos a escolhê-las e a recomendá-las a outros. 
  • Lealdade do cliente: os consumidores que se identificarem com os valores e a personalidade de uma marca tendem a continuar comprando, mesmo diante de opções concorrentes. 
  • Valor percebido: uma empresa reconhecida pode cobrar preços mais altos por seus produtos ou serviços, porque o público está disposto a pagar mais por algo que valorizam. 
  • Possibilidade de expansão: caso a empresa queira se expandir para novos mercados e segmentos, ter um branding sólido é importante para construir uma base forte para crescer e se adaptar às necessidades e preferências dos novos públicos. 
  • Promoção de novos produtos: uma boa reputação facilita a introdução de novos produtos ou serviços no mercado. Os consumidores que já confiam na marca estarão mais inclinados a experimentar e adotar novos lançamentos. 
  • Resistência a crises: uma empresa com uma base de clientes leal é mais resistente a crises e contratempos. Quando surgem desafios, os consumidores estão mais propensos a permanecerem fiéis à marca. 
  • Impulso à marca: clientes satisfeitos tendem a se tornar defensores da marca, recomendando-a a amigos, familiares e seguidores nas redes sociais. Esse processo “boca a boca” positivo é extremamente valioso e pode impulsionar o crescimento orgânico da empresa. 
  • Inovação e evolução: uma marca forte e dinâmica inspira inovação e evolução contínua, mantendo-se relevante conforme o mercado muda e as necessidades dos clientes evoluem. 

Elementos que compõem o branding 

Vários elementos compõem o branding, ou seja, são trabalhados para formar a marca de uma empresa. Alguns deles são: 

  1. Identidade visual: inclui o logotipo, cores, tipografia e outros elementos visuais que representam a marca. 
  1. Mensagem da marca: a proposta de valor da empresa, que comunica o que ela representa e o que a torna única. 
  1. Tom de voz: a maneira como a marca se comunica com seu público, incluindo o estilo de escrita e o tipo de linguagem utilizado. 
  1. Cultura corporativa: os valores, missão e visão da empresa, que informam suas ações e objetivos. 
  1. Posicionamento: como a marca se posiciona em relação aos concorrentes e como ela é percebida pelo mercado. 
  1. Engajamento com o cliente: como a empresa interage com seus clientes, seja por meio das mídias sociais, atendimento ao cliente ou outros canais. 
  1. Personalidade: a marca pode ser percebida e vista pelo público como amigável, séria, inovadora, tradicional, entre outras características. 

As estratégias de branding vão além do logotipo ou slogan e englobam todos os aspectos da identidade da marca e da experiência do cliente. Outros elementos que podem compor o branding são cheiros marcantes, músicas específicas, embalagem, design e propagandas memoráveis. 

Exemplos de branding 

Alguns exemplos ajudam a ilustrar as estratégias de branding. Um case sempre lembrando é o da Apple, cujo logotipo da maçã mordida é instantaneamente reconhecível em todo o mundo. A mensagem da marca, “pense diferente”, apesar de menos conhecida, comunica a ideia de inovação e criatividade. Em relação à experiência do cliente, destaca-se o design minimalista e o atendimento personalizado nas lojas da marca. 

No caso de empresas que fabricam produtos esportivos, como a Nike, a mensagem transmitida costuma estar relacionada à ousadia, motivação e excelência atlética. O famoso slogan da Nike, “just do it” é consistentemente usado em todas as suas campanhas há décadas. A empresa também associa sua marca a atletas de elite e histórias inspiradoras de superação. 

Outra marca muito reconhecida em questão de branding, a Coca-Cola tem uma paleta de cores facilmente identificável, bem como uma mensagem clara de celebração, união e felicidade. Como forma de promover sua reputação, tem alguns programas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), como iniciativas de sustentabilidade e apoio a comunidades carentes. 

No mercado de educação, instituições como a Universidade de Harvard possuem o fator tradição e prestígio internacional. Por esse motivo, os elementos clássicos são valorizados, como a mensagem de excelência acadêmica e formação de líderes globais, o lema “Veritas”, que remete à busca pela verdade, e o escudo da universidade, elemento visual reconhecido globalmente. 

Rebranding 

O processo de redesenhar ou reconstruir a identidade de uma marca é chamado de rebranding. Pode envolver mudanças em vários elementos, como nome, logotipo, design, mensagem ou até mesmo a missão e os valores da empresa. Em geral, o objetivo do rebranding é revitalizar a marca, tornando-a mais relevante, atraente e alinhada com as necessidades e expectativas do mercado e do público-alvo. 

Os motivos para uma empresa optar por um rebranding podem variar. Pode ser necessário quando uma marca quer se reposicionar no mercado, refletir mudanças internas, como fusões ou aquisições, corrigir problemas de imagem, acompanhar tendências ou simplesmente manter-se competitiva no mercado. 

O rebranding deve ser cuidadosamente planejado e executado, levando em consideração a identidade e a história da marca, bem como a resposta do público. Um rebranding bem-sucedido deve preservar o reconhecimento da marca, ao mesmo tempo em que a revitaliza e a posiciona para o futuro. 

Conclusão 

O branding é um trabalho complexo realizado pelas agências de comunicação. É comum as pessoas notarem apenas o resultado do processo, que é a marca em si — tipografia, paleta de cores, entre outros elementos. Mas existe todo um trabalho por trás que envolve tanto o time de design quanto a equipe de marketing. 

A Mira Comunicação, por exemplo, entende que a forma correta de realizar o branding – ou rebranding – dos clientes é com muito estudo. Desde a elaboração ou atualização do posicionamento da marca, com o entendimento do que é a missão, visão e valores, até a compreensão do público, que vai além de definir a persona (perfil de uma pessoa fictícia que reúne as características do cliente ideal de uma empresa, produto ou serviço). É preciso realizar uma ampla pesquisa sobre o consumidor que estaria mais interessado ou teria mais familiaridade com a marca. 

Em posse de todas essas informações, pode-se criar um storyboard ou uma história para a empresa, para uma maior compreensão dos objetivos e metas. Só a partir desse ponto é feito o reposicionamento de marca, com a tipografia, a paleta de cores e demais elementos. É dessa maneira que a Mira Comunicação trabalha o branding. Quer saber mais? Contate-nos para nos conhecer e tirar todas as suas dúvidas! 

E, para conferir outros conteúdos, acompanhe nosso blog. 

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Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância?

Por blogSem comentários

As newsletters, ou boletins informativos, podem fortalecer o relacionamento, reforçar a credibilidade e aumentar o engajamento de uma marca com seus clientes 

Em portais de notícias ou sites de empresas e organizações, é comum observar um botão que diz algo como “inscreva-se na nossa newsletter”, junto a algum campo para inserir o e-mail. Trata-se da assinatura de um boletim informativo, recurso que não é apenas um meio para uma empresa enviar informações sobre um produto ou serviço, mas também uma ferramenta poderosa para construir relacionamento com o público-alvo, autoridade no mercado e fidelização de seus clientes.  

Neste artigo, vamos explorar como uma newsletter pode ser uma peça fundamental na estratégia de comunicação de uma empresa ou organização, como funciona, seus benefícios, formatos e quando é hora de utilizá-la. Confira! 

O que é newsletter? 

O-que-e-newsletter
O
boletim informativo, ou newsletter, é um conjunto de avisos e informações sobre uma marca ou determinado assunto enviado por e-mail para aqueles que se inscreveram para recebê-lo. Os conteúdos podem incluir notícias sobre a empresa ou organização, artigos, novidades e realizações, iniciativas feitas em um determinado período, entre outras coisas. A frequência do envio de uma newsletter costuma seguir uma periodicidade pré-definida, que pode ser diária, semanal, quinzenal ou mensal.  

Na origem da newsletter está o primeiro e-mail, que surgiu na década de 1970, enviado pelo engenheiro de computação Ray Tomlinson. Na mesma época, foi criado o e-mail em massa, encaminhado inicialmente para 400 destinatários. Já no começo dos anos 1990, o correio eletrônico passou a ser utilizado pelas agências de comunicação em estratégias de marketing. 

Porém, ao longo dos anos, essas mensagens começaram a ser barradas por detectores de spam (como propagandas e anúncios, enviados em massa) e mecanismos para evitar vírus eletrônico. No contexto de expansão e regulamentação da internet, a newsletter foi criada como uma forma de enviar informações relevantes para clientes que realmente estavam interessados em seu conteúdo. 

Veja também: O que é e para que serve o clipping  

Como funciona uma newsletter? 

O funcionamento básico de um boletim informativo consiste na montagem do e-mail com as informações desejadas e o seu envio para uma lista de assinantes cadastrados. A partir disso, podem surgir outros recursos e formas de trabalhar com a ferramenta. 

Por exemplo, uma empresa pode decidir investir na segmentação e direcionamento do seu mailing (lista de contatos para o envio de e-mails). As newsletters permitem a segmentação da lista de assinantes com base em diferentes critérios, como interesses, comportamentos de compra, localização e dados demográficos, como idade, sexo e anos de estudo. Assim, o conteúdo pode ser personalizado para diferentes públicos, aumentando sua relevância e eficácia. 

Também é possível medir o feedback dos clientes e ter insights sobre preferências de conteúdo por meio da análise das taxas de abertura e de cliques na newsletter. A partir desses dados, as marcas podem ajustar suas estratégias.  

Os boletins também podem oferecer um canal dedicado a promoção de produtos, serviços ou ofertas especiais diretamente para os assinantes. Isso pode aumentar as vendas e impulsionar a receita da empresa, especialmente quando combinado com estratégias de segmentação e personalização. 

Benefícios da newsletter 

Os boletins informativos podem oferecer uma variedade de vantagens para as empresas que os incorporam em suas estratégias. Alguns exemplos são: 

  • Engajamento do cliente: as newsletters são uma maneira direta de se conectar com os atuais e potenciais clientes. As informações fornecidas pelos boletins reforçam a presença da marca e tendem a aumentar o engajamento e a lealdade dos assinantes. 
  • Construção de relacionamento: ao enviar conteúdo útil com uma periodicidade regular, as marcas podem construir relacionamentos mais fortes com sua base. Isso pode levar a uma maior confiança e, por sua vez, aumentar as chances de conversão e recomendação do produto ou serviço a outras pessoas. 
  • Tráfego para o site: as newsletters podem servir como um meio eficaz de direcionar tráfego para o site e redes sociais da marca. Ao incluir links para conteúdos relevantes em seus boletins, a empresa incentiva os assinantes a visitarem seus canais, o que pode resultar em mais conversões. 
  • Aumento das vendas: assim como pode potencializar a audiência do site e das redes sociais da marca, a newsletter também é capaz de impulsionar as vendas ao oferecer produtos e promoções específicas.  
  • Fortalecimento da marca: as empresas podem compartilhar com sua audiência a história, os valores e a visão da marca. Isso ajuda a fortalecer a identidade da marca e a sua diferenciação em um mercado competitivo. 
  • Baixo custo e alto retorno: comparado a outros recursos de marketing, as newsletters são relativamente econômicas de se produzir e distribuir. Ao mesmo tempo, oferecem um alto retorno, especialmente quando são bem direcionadas e personalizadas. 

Além disso, ao fornecer conteúdo informativo e relevante em suas newsletters, as marcas se estabelecem como autoridades em seu setor. Isso ajuda a construir credibilidade entre os assinantes e influencia positivamente as decisões de compra no futuro. 

As newsletters também permitem uma ampla variedade de formatos criativos, incluindo texto, imagens, vídeos e até mesmo elementos interativos, como quizzes e pesquisas. Isso dá às marcas a flexibilidade de experimentar diferentes abordagens e estilos de conteúdo para entender o que ressoa melhor com sua audiência. 

Formatos de newsletter 

As newsletters possuem variedade e versatilidade nos formatos, que podem ser explorados e combinados pelas empresas ou organizações de acordo com seus objetivos. Alguns deles são: 

  1. Texto simples: O formato mais básico é o texto puro e simples. Ele serve para transmitir informações de maneira clara e concisa. Ideal para divulgação de notícias e iniciativas, atualizações de produtos, mensagens de agradecimento ou convites para eventos. 
  1. Uso de imagens e gráficos: As newsletters visuais aproveitam o poder das imagens e dos gráficos para tornar o conteúdo mais atraente e envolvente. Ao incorporar elementos visuais, as marcas podem destacar produtos, construir narrativas mais envolventes e transmitir informações de maneira acessível. 
  1. Formato de revista ou jornal: Para uma abordagem mais editorial, as marcas podem optar por um formato de revista ou jornal. Esse estilo permite dividir o conteúdo em seções distintas, como artigos e colunas, criando uma experiência de leitura mais dinâmica. 
  1. Boletim de notícias: Ideal para manter os assinantes atualizados sobre os últimos acontecimentos e tendências do setor. Pode incluir resumos de notícias, análises de mercado e insights. 
  1. Lista de recursos ou dicas: São uma maneira de fornecer valor prático aos assinantes. Ao reunir uma seleção de links úteis, ferramentas recomendadas ou dicas relacionadas ao nicho da marca, as newsletters podem se tornar uma fonte confiável de informações para o público-alvo. 
  1. Conteúdo interativo: Para envolver os assinantes de maneira mais ativa, as newsletters podem incluir elementos interativos, como enquetes, pesquisas ou quizzes. Essa abordagem aumenta o engajamento e fornece informações sobre as preferências e interesses do público. 

Explorar diferentes formatos de newsletters ajuda as marcas a se destacarem na caixa de entrada de seus assinantes, além de oferecer oportunidades para construir relacionamentos mais sólidos e significativos com os clientes. As empresas precisam descobrir quais formatos dialogam melhor sua audiência e impulsionam resultados. 

Quando e como utilizar newsletter? 

A newsletter é uma ferramenta para empresas de todos os tamanhos e setores. Saber a hora correta de utilizá-la é crucial para maximizar o engajamento e o impacto junto ao público-alvo. 

Em primeiro lugar, uma empresa deve considerar a frequência com que tem informações relevantes para compartilhar com sua base de clientes ou seguidores. Se a marca tem atualizações regulares, anúncios importantes, conteúdo exclusivo ou promoções, a newsletter é uma forma de consolidar essas informações e entregá-las de modo organizado e acessível. Nela também podem ser incluídos, por exemplo, os posts de blog publicados no período. 

O boletim é especialmente útil para manter um relacionamento consistente com a audiência. Se a empresa é nova no mercado e está buscando construir lealdade, fortalecer a marca e manter os clientes informados sobre suas atividades e iniciativas, uma newsletter regular pode ajudar a conservar a empresa na mente dos consumidores e a fortalecer os laços com eles ao longo do tempo. 

Se a marca já é reconhecida no mercado, a newsletter também reforça a sua presença e mantém o engajamento com os clientes. É relevante ainda durante o lançamento de novos produtos ou serviços. A plataforma pode anunciar e destacar os recursos e benefícios do novo lançamento, gerando expectativa. Além disso, é possível promover eventos corporativos, webinars, workshops ou outras iniciativas para maximizar o comparecimento.  

Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre mídia espontânea  

Conclusão 

Investir em uma newsletter é uma estratégia importante para fortalecer o relacionamento com clientes, aumentar a visibilidade da marca e manter-se relevante no mercado. Ao oferecer conteúdo de qualidade, segmentado e regularmente atualizado, a empresa ou organização demonstra expertise na área e constrói uma comunidade engajada e fiel. 

A Mira Comunicação oferece essa solução de duas formas. A primeira é criando um conteúdo exclusivo, com uma periodicidade definida, e realizando os disparos para o mailing do cliente. A segunda forma, mais eficaz e estrategicamente desenhada para cada caso, é a produção de uma newsletter que contém links do próprio site ou blog do cliente. Assim, junto à estratégia de difundir informação, ela dá acesso às páginas do cliente, melhorando seu tráfego e sua performance.  

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PR-360°

PR 360º: tudo o que você precisa saber sobre

Por blogSem comentários

Você já ouviu falar em PR 360º ou Public Relations 360º? Frente às transformações no cenário midiático e as mudanças que o mundo digital e interconectado nos trouxe, a abordagem de Relações Públicas 360 graus surge como uma nova necessidade e possibilidade para as empresas irem além das práticas convencionais, adotando uma visão integrada e holística da comunicação estratégica.

Neste post, você vai entender o conceito de PR 360º, como ela funciona, a sua importância e benefícios. Também vai compreender como essa abordagem integral pode promover uma mensagem mais consistente, reforçar a identidade da marca e se conectar de modo mais eficaz com o seu público-alvo.

O que é PR 360º? 

PR-360
PR 360º ou Public Relations 360º, (Relações Públicas 360º traduzido para o português) é uma abordagem integrada das atividades de Relações Públicas, que considera diversas áreas da comunicação para que uma empresa ou organização possa impactar diferentes públicos por meio de ações estratégicas e articuladas entre si.

Nessa estrutura, a assessoria de imprensa assume papel central na construção da imagem e influência de uma marca, estabelecendo uma relação de confiança com a imprensa e se conectando com o seu público-alvo. Para isso, conta com o apoio de:

  • produção de conteúdo, em texto e audiovisual, para blogs e redes sociais, de forma a construir reputação e posicionar a marca como autoridade nos assuntos de sua área de atuação;
  • branding (gestão de marca), para criar e gerenciar a identidade da empresa, produto ou serviço, gerando conexões emocionais com os consumidores e diferenciando-se da concorrência;
  • gestão de mídias sociais, ao construir e manter relacionamentos com o público-alvo e aumentar a visibilidade da marca;
  • produção e organização de eventos, para permitir o engajamento e relacionamento direto com o público, demonstrar seus valores e personalidade e gerar conteúdo compartilhável;
  • comunicação interna, ao alinhar os funcionários com a missão e os valores da marca, fortalecendo a cultura organizacional e produzindo interações mais autênticas e positivas com o público externo;
  • comunicação offline, para alcançar públicos fora das redes sociais e canais digitais, proporcionando uma presença completa e abrangente da marca em diversos pontos de contato, reforçando sua visibilidade e presença.
  • gestão de crise, ao responder às situações adversas com transparência, responsabilidade e rapidez, fortalecendo a reputação da marca e a confiança do público.

Por que adotar o PR 360º? 

O posicionamento 360 graus é, de certa forma, resultado das mudanças sociais e tecnológicas que ocorreram e impactaram o mercado e redefiniram a maneira como as marcas se envolvem com seu público e gerenciam sua imagem.

A popularização dos dispositivos móveis e o surgimento das redes sociais transformaram cada pessoa em um potencial emissor e receptor de informações. Qualquer indivíduo pode divulgar seus comentários, opiniões e experiências, de forma ampla e instantânea, a qualquer momento e de qualquer lugar.

Com isso, as marcas e empresas perdem um pouco o controle sobre suas próprias narrativas e ficam mais sujeitas a avaliações e influências do público. Essa fragmentação dos canais de comunicação exige que as empresas tenham uma abordagem única e integrada em todos os meios para garantir que sua mensagem seja entregue de maneira consistente e eficaz em todos os pontos de contato.

Além disso, o rápido avanço tecnológico trouxe novas ferramentas e plataformas, como a Inteligência Artificial, que possibilitaram às marcas não apenas transmitir sua mensagem, mas também interagir com seu público.

Por esses motivos, há alguns anos, uma agência de Relações Públicas atuava basicamente com assessoria de imprensa. Hoje, a atividade precisa incluir outras vertentes, como a gestão de redes sociais e, devido à grande exposição nessas mídias, o trabalho com a reputação, a imagem da empresa e a questão ESG (práticas ambientais, sociais e de governança), além da gestão de crise.

Veja também: Media training: preparação para lidar com a imprensa é fundamental para o sucesso de uma marca

Benefícios do PR 360º 

Uma abordagem abrangente e integrada da comunicação permite que as marcas se destaquem em um ambiente cada vez mais complexo e interconectado. Algumas das vantagens da PR 360º são:

  • amplificação da mensagem da marca: com o PR 360, as mensagens da marca são disseminadas de maneira estratégica em uma variedade de canais e plataformas, ampliando o alcance e a visibilidade da empresa. Isso aumenta o reconhecimento da marca e fortalece sua posição no mercado.
  • coerência e consistência na comunicação: ao alinhar todas as atividades de relações públicas com os valores, missão e identidade da marca, o PR 360º ajuda a garantir consistência em todas as mensagens e ações da empresa, transmitindo confiança e credibilidade ao público.
  • visão completa do cliente: a visão integrada de todas as interações e informações relacionadas aos clientes permite uma compreensão mais profunda das necessidades, desejos e preocupações do público, permitindo uma comunicação mais eficaz e personalizada.
  • maior engajamento com o público: o uso de mídias sociais e outras plataformas digitais leva a um maior engajamento com o público e relacionamentos mais profundos e significativos com os clientes.
  • gestão proativa de crise: ao antecipar e planejar respostas eficazes para situações adversas, que podem surgir a qualquer momento, as empresas protegem sua reputação e mantém a confiança do público mesmo em possíveis crises.

Exemplo prático de ação 360  

Para entender como acontece uma ação 360, na prática, imagine uma grande campanha de lançamento de um produto composta por diversas frentes, como divulgação em diferentes meios de comunicação, eventos com interação digital, experiências imersivas e parcerias estratégicas.

O uso de múltiplos canais, como televisão, rádio, mídia impressa e digital permite alcançar uma ampla audiência e reforçar a presença da marca em diferentes plataformas. Ela pode estar associada à divulgação de conteúdo em blog e, com o trabalho de assessoria de imprensa, na parte editorial dos veículos de comunicação.

Paralelamente, podem ser organizados eventos presenciais ou virtuais de lançamento do produto – como seminários, conferências e webinars – com o uso de hashtags específicas para promover a interação em tempo real nas redes sociais, ampliando o alcance da ação. As empresas também costumam utilizar plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn para compartilhar conteúdo relevante e responder a dúvidas dos clientes, construindo relacionamentos mais fortes autênticos com o público.

Esses eventos também podem contar com experiências imersivas, como a degustação ou teste de produtos, enquanto simultaneamente elas são promovidas nos canais digitais da empresa. Ou, ainda, são feitas parcerias com influenciadores digitais, celebridades ou mesmo outras marcas para ações conjuntas de divulgação, aumentando a visibilidade e a credibilidade da marca ou empresa.

Por fim, outras ações podem ser tomadas para reforçar a presença da marca no mercado, como a divulgação de programas de responsabilidade social ou ESG, por meio de redes sociais, blogs e outros canais, e de determinadas práticas, por exemplo, ações sustentáveis e de preservação do meio ambiente. Nesse âmbito, podem ocorrer colaborações e projetos com comunidades locais, como o patrocínio de eventos, a oferta de serviços ou iniciativas de educação e conscientização, demonstrando o compromisso da marca com questões importantes para a sociedade.

O que é um conteúdo 360º? 

Na perspectiva da PR 360º, conteúdo 360º é uma abordagem que utiliza diversos recursos – texto, foto, vídeo, áudio, infográfico etc – para adaptar um conteúdo de acordo com o meio em que ele será divulgado. A ideia é trabalhar os aspectos que fazem mais sentido segundo as características de cada plataforma para potencializar a comunicação. Por exemplo, um texto de blog pode ser trabalhado visualmente para a criação de um post de rede social e transformado em um vídeo para o YouTube ou reels do Instagram. Essa diversificação de formatos amplia o alcance, procurando atender os diferentes públicos.

O conteúdo 360 também pode incorporar diversos elementos e mídias para fornecer uma visão completa de um determinado aspecto ou assunto, inclusive usando recursos como realidade virtual e realidade aumentada. O objetivo é que o público explore e interaja com o conteúdo de diferentes maneiras.

Ferramentas de análise e segmentação de dados tornam possível ainda oferecer experiências personalizadas em diferentes canais, fortalecendo a relação entre a marca e o consumidor.

Veja também: entenda como funciona nossa comunicação 360°

Importância do PR 360º 

Como vimos, em um cenário em que as mídias estão cada vez mais integradas, a abordagem PR 360º se torna uma necessidade para as marcas. Ao adotar uma visão global das Relações Públicas, articulando assessoria de imprensa, produção de conteúdo para mídias tradicionais e digitais, gestão de redes sociais e comunicação interna, entre outras frentes, as empresas conseguem fortalecer sua identidade.  Além disso, elas terão mais chances de amplificar suas mensagens, realizar uma comunicação com mais coerência e consistência e alcançar maior engajamento e conexões autênticas com seus públicos. Gostou desse conteúdo? Então, continue acompanhando nosso blog!

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Clipping: o que é e para que serve

Por blogSem comentários

O monitoramento e a análise das citações de uma marca ou empresa nas mídias fornecem informações importantes para embasar suas estratégias de comunicação 

Quando uma empresa busca ou já possui visibilidade em alguma mídia, seja on-line ou offline, é comum que ela queira acompanhar as menções que sua marca eventualmente pode receber para entender como está sendo vista pelo público. Uma das ferramentas de comunicação geralmente utilizadas para isso é o clipping ou monitoramento de notícias. 

Neste post, você vai compreender o que é clipping, como é feito e qual seu objetivo e importância. Confira! 

O que é clipping? 

Clipping
A palavra ‘clipping’ significa ‘recorte’ em inglês. Refere-se a um contexto antigo de mídia impressa, em que as notícias de um jornal eram selecionadas, recortadas (
clipped ou clipadas) e arquivadas em pastas físicas para organização. Em português, é possível ajustar o termo para ‘clipagem’.  

O clipping de notícias é um processo contínuo de monitoramento, organização e análise de citações de uma determinada marca ou empresa na mídia. Isso acontece a partir de relatórios quantitativos e qualitativos, que podem especificar a data, o veículo, a relevância, o tema da matéria e a audiência estimada. 

Atualmente, o processo é praticamente o mesmo, apenas adaptado para o mundo digital e com o uso de ferramentas que agilizam a seleção e a recuperação das informações. Em países anglófonos também é frequente o termo news monitoring ou media monitoring, que significa monitoramento de notícias ou de mídia, para se referir à mesma atividade.    

No contexto de uma agência de comunicação, um cliente, ao contratar o serviço de assessoria de imprensa, geralmente está buscando divulgação, presença na mídia e na opinião pública e a chancela de um veículo que dê autoridade para essa exposição. Nesse sentido, o clipping é o extrato do trabalho que essa agência realizou, do esforço que empreendeu e do resultado que obteve. Ou seja, os resultados relativos a quanto produziu de releases e ao sucesso de uma estratégia de relacionamento, por exemplo, vão constar do clipping, mostrando a eficácia ou não das publicações realizadas em determinado intervalo de tempo. 

Importância e benefícios do clipping 

Mesmo na era das redes sociais – e até mesmo por isso – o jornalismo é considerado o ‘quarto poder’. Isso quer dizer que a imprensa – por definição, imparcial e independente – tem importância e influência consideráveis na sociedade. Por isso, investir em mecanismos e ferramentas midiáticas é essencial para qualquer marca ou empresa. 

Veja também: Qual o papel da assessoria de imprensa no novo cenário digital? 

A interpretação dos dados retirados do clipping pode ser a base das estratégias de comunicação de uma empresa. Eles identificam assuntos sensíveis e mapeiam os veículos que costumam publicar sobre os temas com os quais a empresa atua, de forma a entender o tom dessas notícias e prevenir adversidades maiores, como crises de reputação. Além disso, ajudam na visibilidade, no posicionamento de marca e na construção da imagem de acordo com o que ela deseja passar para o público. 

Entre as vantagens do clipping estão: 

  • Antecipar crises: ao longo dos anos, uma marca está suscetível a enfrentar instabilidades. O monitoramento de mídia é uma boa forma de detectar focos de crise, antes mesmo que ela aconteça. 
  • Descobrir a opinião pública sobre a empresa: entender o que a população está falando sobre a marca é importante para controlar a própria reputação. Dessa forma, é possível saber quando é preciso se posicionar ou ficar em silêncio. 
  • Monitorar concorrentes: saber o que as outras marcas estão fazendo é uma oportunidade para criar diferenciais e se atualizar sobre o mercado.  
  • Análise de mercado: acompanhar as tendências do mercado e o comportamento do consumidor fornece insights valiosos para a tomada de decisões. 
  • Identificação de oportunidades: durante o processo de monitoramento, a empresa pode encontrar chances de participar de entrevistas, artigos e eventos para aumentar sua visibilidade e influência. 
  • Acompanhamento legislativo e regulatório: governos, empresas e organizações sem fins lucrativos podem usar o clipping para acompanhar notícias relacionadas à legislação e regulamentação que possam impactar suas operações. 
  • Mensurar resultados da agência de comunicação: com os relatórios, a empresa consegue comparar números de antes e depois da entrada da agência de comunicação, para entender o impacto que a assessoria de imprensa proporciona para a marca. 

Como fazer um clipping? 

Como comentando anteriormente, o clipping é realizado por agências ou profissionais especializados em assessoria de imprensa. Na realização do clipping, há etapas importantes, como: 

  1. Monitoramento de notícias

Em primeiro lugar, é importante monitorar as notícias e textos publicados na internet. Com o uso de palavras-chave e ferramentas de busca, como o próprio Google, fica mais fácil encontrar as menções procuradas.  É fundamental não ignorar as notícias negativas, porque elas podem servir como aprendizado para a marca e influenciar suas ações futuras. 

Esse acompanhamento deve ser feito tanto em sites de veículos de imprensa quanto nas redes sociais, como o Twitter, o Instagram, o TikTok e o Facebook. Além disso, não se deve esquecer dos materiais físicos, como revistas, jornais impressos e folhetos, nem do restante da mídia tradicional, como a televisão e o rádio. 

Veja também: Media training: preparação para lidar com a imprensa é fundamental para o sucesso de uma marca 

  1. Análise dos dados

A partir deste levantamento, durante o arquivamento, a empresa precisa selecionar quais dados podem ser relevantes para o clipping, de acordo com seu objetivo. A ideia não é só cadastrá-los em uma planilha, mas interpretá-los, pois, a função do clipping é pegar um aparato geral de dados para transformar em informação.  

Por exemplo, identificar que há mais veículos de uma determinada editoria que falam daquela marca quando ela divulga um assunto. Ou como é a receptividade em determinados momentos do ano. Essas informações podem ser úteis para direcionar ou redirecionar o plano de comunicação da empresa. 

Alguns exemplos de dados relevantes para o clipping são: 

  • data de publicação; 
  • veículo ou meio de comunicação; 
  • teor ou tema geral da matéria; 
  • relevância para a sociedade; 
  • tom ou sentimento da notícia (positiva, negativa ou neutra); 
  • audiência ou público estimado. 

Além disso, os dados obtidos do clipping podem servir base para construção e acompanhamento de KPI`s do relacionamento com a imprensa, bem como verificar a eficiência do plano de comunicação de uma empresa.   

  1. Elaboração de relatórios

Com todas essas informações, é relevante criar um relatório para analisar os dados de maneira mais aprofundada. Ele pode ser físico ou digital e realizado de diferentes maneiras, dependendo da empresa de assessoria e dos objetivos da marca. 

Uma das principais formas de analisar o clipping é por meio da centimetragem. Ela tem esse nome porque, em um contexto de mídia impressa, os profissionais de relações públicas mediam com uma régua o tamanho das matérias nos jornais físicos. 

Já a minutagem é um relatório que mede o tempo de exposição de uma marca na mídia, permitindo um controle preciso sobre a visibilidade da marca, oferecendo detalhes de quantos segundos ou minutos a empresa foi mencionada em diferentes programas e canais. 

Os centímetros quadrados eram multiplicados pelo preço médio de cada cm² dos anúncios e propagandas pagas naquele veículo. Ou seja, a técnica visava compreender quanto o empresário pagaria se precisasse comprar um anúncio no jornal, em vez de aparecer no mesmo espaço por meio de uma mídia espontânea. 

Hoje em dia, a ideia é a mesma. A análise tem como referência o valor de tabela de um espaço publicitário de determinado veículo online. Porém, isso é questionável, uma vez que é quase impossível valorar e comparar em um contexto de mídias sociais. 

Mas várias outras estratégias têm sido utilizadas pelas agências de comunicação. Um exemplo é a pontuação, em que é atribuída uma nota para cada veículo, com base em sua audiência e credibilidade para o público. Ao final, pode-se juntar essa informação ao dado de ‘tom ou sentimento’ da notícia e saber quantos pontos positivos, negativos ou neutros uma marca recebeu. É especialmente útil para empresas em momentos de crise de imagem. 

Também é possível uma abordagem mais subjetiva, que não costuma levar em conta números ou cálculos, mas observar cada menção com um olhar mais aprofundado. É geralmente utilizada por marcas que têm menos, mas importantes citações. 

Quando investir em clipping? 

A ferramenta é, em geral, mais comumente utilizada por grandes marcas, que desejam monitorar sua presença na mídia, entender melhor seu ambiente competitivo e prevenir ou gerenciar eventuais crises de reputação. Porém, as marcas pequenas também podem usufruir do recurso para aumentar a exposição e construir sua reputação. 

Outras situações em que o clipping pode ser uma estratégia valiosa, seja em empresas grandes ou pequenas, são nas decisões estratégicas, como o lançamento de um produto ou serviço. Esses são momentos em que a marca costuma ganhar uma atenção maior por parte da mídia, mesmo que temporariamente, e pode ser interessante para o empresário manter um acompanhamento dessas publicações para avaliar o sucesso de suas iniciativas. 

Conclusão 

Do monitoramento das menções na mídia à identificação de tendências e oportunidades de mercado, o clipping oferece insights importantes que podem direcionar as estratégias de comunicação de uma organização.  

Na Mira Comunicação, por exemplo, o clipping é considerado um dado. Ele é um item a ser tabulado e cadastrado para se ter o controle de tudo que é publicado sobre o cliente. Durante um ano, por exemplo, um cliente vai ter uma determinada quantidade de publicações, que podem ser neutras, positivas ou negativas. E de cada uma delas também é avaliado se o veículo é prioridade um, dois ou três (por exemplo, grande imprensa, veículo da área ou veículo de menor relevância) para o cliente.  

Assim, o clipping torna-se o extrato do esforço e dos resultados que a agência conseguiu a partir da sua expertise em interpretar os dados e transformá-los em informações, que vão embasar a tomada de decisão e as ações do cliente.  

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Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância

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A maneira como uma empresa é vista pelos consumidores e se diferencia dos concorrentes contribui para que ocupe um lugar de liderança no mercado 

Para que um produto ou serviço tenha visibilidade, consiga se diferenciar dos concorrentes e seja considerado como opção de compra, é necessário investir em posicionamento de marca. Trata-se de uma ferramenta poderosa para construir relações mais próximas com os consumidores e conquistar espaço no mercado.

Neste post, explicamos como funciona o posicionamento de marca, sua importância, como uma empresa pode construir esse posicionamento e a necessidade e a relevância dessa prática no mundo digital. Vamos abordar também o papel da assessoria de imprensa nesse contexto e trazer exemplos de grandes empresas que conquistaram posicionamentos de destaque. 

O que é posicionamento de marca?

Posicionamento de marca é o modo como uma empresa é percebida pelos consumidores. Refere-se às ações que ela realiza para obter visibilidade no mercado, diferenciando-se dos concorrentes por meio de suas características, identidade, expertise, valores, benefícios e personalidade. Isso inclui a imagem que os clientes têm em mente ao ouvirem falar da marca, bem como as sensações que evoca, as “histórias que conta” e as emoções que desperta. Além de um produto, o posicionamento de marca pode se referir a um serviço ou mesmo a uma personalidade.

Segundo o autor norte-americano Philip Kotler, uma das maiores referências mundiais na área de marketing, autor de mais de 60 livros, posicionamento de marca “é a “ação de projetar o produto e a imagem da organização com o fim de ocupar uma posição diferenciada na escolha de seu público-alvo”. Para ele, o posicionamento consiste em “desenhar a oferta comercial de forma a ocupar um lugar precioso na mente dos consumidores”. 

Importância e vantagens

Frente a uma grande variedade de opções de compra, os consumidores buscam marcas alinhadas a seus valores e estilo de vida. Um posicionamento forte não só diferencia uma marca da concorrência, como também constrói uma relação de lealdade e confiança com os consumidores

Mensagens publicitárias baseadas em pautas importantes da atualidade, como a questão da sustentabilidade e as lutas feminista e antirracista, podem ser fatores decisivo na hora da compra, uma vez que essas temáticas têm ganhado relevância em diversos mercados. Por exemplo, uma marca alinhada com valores sustentáveis e a preservação ambiental ou com o empoderamento das mulheres pode conquistar consumidores preocupados com essas questões.

Além disso, um posicionamento claro ajuda a empresa a direcionar sua mensagem de forma mais eficaz, otimizando esforços de comunicação e alcançando mais assertivamente o público-alvo.

Além de conseguir maior reconhecimento e visibilidade, outros benefícios do posicionamento de marca são:

  • credibilidade e autoridade no ramo;
  • fidelização de clientes; 
  • propaganda boca a boca e publicidade orgânica, levando à conquista de novos clientes e à posição de liderança no mercado;
  • possibilidade no aumento das vendas.

Como construir um posicionamento de marca

Construir um posicionamento de marca sólido requer uma compreensão profunda da identidade da empresa, do mercado e, principalmente, do público-alvo. Conhecer detalhadamente os potenciais consumidores é importante para saber que tipo de abordagem, conteúdos e elementos vão criar conexões com eles.

Por isso, a maneira como uma marca se apresenta visualmente e se comunica com o seu público é outro fator essencial. Essa comunicação requer um planejamento estratégico e assertivo, desde a identidade visual, com a escolha das cores e do logotipo utilizado, até o slogan adotado, o estilo de linguagem e o tom de voz nos canais oficiais e nas campanhas publicitárias. 

Todos esses elementos devem refletir as características mais marcantes do produto ou serviço e suas vantagens competitivas. Assim, ao elaborarem seu posicionamento de marca, as empresas devem considerar:

  • definição da identidade da companhia: quais são os valores, a missão e a visão da empresa. O que ela representa? O que a torna única?
  • conhecimento do público-alvo: entendimento de quem são os clientes, suas necessidades, desejos e dores. Quanto maior o conhecimento do público, mais precisa será a estratégia de posicionamento.
  • análise da concorrência: necessidade de estudar os concorrentes para identificar lacunas no mercado e oportunidades de diferenciação.
  • desenvolvimento de proposta única de valor e seus diferenciais: destacar o que torna a marca exclusiva e por que os clientes devem escolhê-la em detrimento da concorrência.
  • comunicação coerente: garantir que a mensagem de posicionamento seja consistente em todos os pontos de contato com o cliente, desde o site e redes sociais até materiais de marketing e atendimento ao consumidor.
  • veiculação de assuntos relevantes: selecionar temas que fazem sentido para o público-alvo e dialogam com o perfil da empresa.

Veja também: “A produção de conteúdo para as redes sociais precisa ter estratégia”

Posicionamento de marca no mundo digital

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Em um contexto cada vez mais digital, que transcende barreiras geográficas, o posicionamento de marca assume uma importância ainda maior. Ele deve considerar diferentes canais, como esses ambientes funcionam e as possibilidades que oferecem.

As plataformas digitais se tornaram o principal meio para as marcar mostrarem aos consumidores suas características e vantagens, alcançarem e engajarem o público-alvo, além de permitirem um contato muito mais próximo com os consumidores. Mas, por outro lado, também aumentam a concorrência e o ruído. 

Ao construir um posicionamento de marca no ambiente digital, é necessário:

  • criar sites institucionais e blogs com conteúdo relevante e que engaje o público;
  • manter presença constante nas redes sociais, compartilhando mensagens da marca, interagindo com os seguidores e construindo relacionamentos autênticos;
  • monitorar e responder comentários online, acompanhando o que estão dizendo sobre a marca;
  • investir em estratégias de SEO [Search Engine Optimization], otimizando o site e conteúdos, como blogs, para os mecanismos de busca, aumentando a visibilidade online e atraindo tráfego.

Importância da assessoria de imprensa para construção e posicionamento da marca

Outra ferramenta estratégica para a construção da imagem pública de uma empresa ou marca é a assessoria de imprensa. Ao garantir uma presença positiva e relevante nos meios de comunicação, ela ajuda a dar credibilidade e moldar a percepção do público sobre a marca.

A cobertura positiva na imprensa também confere legitimidade e confiança à empresa aos olhos do público, ajudando a estabelecer conexões com os consumidores.

Um dos maiores benefícios da assessoria de imprensa é sua capacidade de ampliar o alcance da marca para novos públicos. Ao garantir presença em veículos de comunicação relevantes, uma empresa pode alcançar uma audiência muito maior do que seria possível apenas por meio de esforços de marketing direto. Isso não apenas aumenta o reconhecimento da marca, mas também abre portas para oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.

Exemplos de grandes empresas que conquistaram um bom posicionamento de marca

O posicionamento de marca pode ser uma ferramenta poderosa para diferenciar uma empresa no mercado, construir conexões emocionais com os consumidores e impulsionar o sucesso a longo prazo. Conheça 5 empresas que tiveram casos bem-sucedidos de reposicionamento de marca.

Coca-Cola

A Coca-Cola é um exemplo clássico de como um produto pode se tornar parte integrante da cultura global. Ao longo de décadas, a empresa construiu uma marca baseada em valores universais de felicidade, alegria e união. Além de refrigerantes, a empresa vende uma experiência – a experiência de compartilhar momentos especiais com amigos e familiares. 

A estratégia de marketing da Coca-Cola também enfatiza a conexão emocional que seus produtos criam, evocando sentimentos de nostalgia e pertencimento. Como resultado, a Coca-Cola se tornou uma das marcas mais reconhecidas do mundo, transpondo fronteiras culturais e geográficas.

Pepsi

Rival da Coca-Cola, a Pepsi também tem um trabalho interessante de posicionamento de marca, baseado justamente na percepção do público de ser a segunda opção dos brasileiros. Inclusive, assumir o segundo lugar é um tipo de posicionamento usado por algumas empresas.  

Ao adotar esse posicionamento de forma criativa e bem-humorada a partir de uma percepção que os consumidores já tinham, ela conseguiu aumentar as vendas e se consolidar no mercado. 

Apple

A Apple é outro caso emblemático de como o posicionamento de marca pode impulsionar o sucesso de uma empresa. Desde o seu início, a Apple se concentrou em criar produtos inovadores, arrojados e fáceis de usar, estabelecendo-se como uma marca que é sinônimo de status, qualidade e exclusividade

A estratégia de marketing da Apple enfatiza não apenas os recursos técnicos de seus produtos, mas também o estilo de vida e a identidade de quem os utiliza. A marca cultiva uma imagem de vanguarda e sofisticação, construindo uma comunidade de clientes leais.

Nike

Esta é outra empresa que se destaca por seu posicionamento de marca original. Ao longo dos anos, a Nike construiu uma marca poderosa em torno dos conceitos de superação pessoal, inspiração e determinação. A marca não apenas vende produtos esportivos, mas também promove um estilo de vida ativo e uma mentalidade de conquista de objetivos

Por meio de campanhas publicitárias e parcerias estratégicas com atletas de renome mundial, a Nike cria uma conexão profunda com seu público-alvo, inspirando milhões de pessoas em todo o mundo a alcançarem suas metas.

Dove

Essa marca de produtos de higiene pessoal associa seus produtos a uma mensagem que valoriza a beleza natural, a diversidade feminina e o poder de escolha das mulheres. Cria assim uma ligação com as consumidoras, incentivando-as a ter uma relação positiva com a aparência e a cultivarem a autoestima. 

Conclusão

Como vimos, o posicionamento de marca é uma ferramenta poderosa para diferenciar uma empresa no mercado, construir conexões com o público-alvo e impulsionar as vendas.  Ao compreender a importância do posicionamento de marca e implementar estratégias eficazes, uma companhia tem mais chances de se destacar em um mercado cada vez mais digital e competitivo.

Gostou desse texto? Então, saiba o que é marketing de conteúdo e como definir uma boa estratégia.

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MiraTalks: Fabrício Garcia, da Qstione, fala sobre sistemas de avaliações

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O professor explica como examinar os alunos e as instituições de forma eficaz e comenta sobre os atuais métodos avaliativos

Existe uma discussão no setor educacional acerca da efetividade dos sistemas de avaliações tradicionais. O método de testar os estudantes e somente atribuir notas, apesar de ajudar a entender a qualidade do processo de aprendizagem, nem sempre é suficiente para uma avaliação integral, que permita ao aluno avançar. Fabrício Garcia, professor e sócio-fundador da plataforma Qstione, falou sobre o assunto no quinto episódio do MiraTalks.

O podcast é realizado pela Mira Comunicação em parceria com a Carijó Filmes. Os episódios são lançados toda primeira segunda-feira do mês e abordam temas relacionados à comunicação, empreendedorismo, inovação e educação, com convidados especializados na área.

Feedback e apoio aos estudantes

Um dos principais problemas com o sistema de avaliação tradicional é a limitação dos professores em fornecer feedbacks e ajuda aos discentes. Como docente, Fabrício sentia dificuldade em oferecer uma resposta mais técnica e completa quando o aluno tinha um resultado negativo.

“A minha resposta comum era a que todo professor dá: ‘dedique-se mais, estude mais’”, comenta. “Só que eu fui percebendo que quando você tem um resultado negativo e o professor lhe dá uma resposta genérica como essa, isso pode ser até um fator que desestimula o estudante a seguir. Como é que você fala ‘estude mais’? Será que o cara já não estudou muito? Será que ele não passou o dia trabalhando e perdeu a noite estudando para tentar ter um bom desempenho na avaliação?”, questiona.

O artigo “Useful Feedback, More Than Praise, Helps Students Flourish”, publicado na revista Scientific American afirma que um feedback mais detalhado e personalizado é muito mais útil e eficiente do que somente um encorajamento. “Receber apenas elogios pode ser enfraquecedor porque limita o potencial de aprendizagem e crescimento”, afirma a autora Camilla Mutoni. Por outro lado, apenas criticar o trabalho do estudante sem oferecer orientações para que ele possa melhorar também não é eficaz. Os professores devem orientar os alunos sem esquecer de apontar seus erros quando necessário.

Avaliações internas e externas

Outro assunto abordado foi o diferente papel das avaliações internas, como as provas periódicas feitas pelos próprios educadores da instituição, e as externas, como o Enem e o Enade. Fabrício acredita que as primeiras são as mais importantes, porque podem ser funcionais para entender o desempenho de cada aluno, docente, turma ou curso. “Elas identificam gargalos internos que as avaliações externas não são capazes de revelar”, comenta o professor.

Afinal, exames como o Enade apresentam um resultado com base em certos critérios, mas não indicam exatamente como é possível melhorar o problema. “É como você receber o diagnóstico de uma doença, perguntar ao médico qual é o remédio e ele dizer ‘não sei’. Aí você vai fazer o quê?”, ilustra Fabrício. “Eu costumo dizer que as avaliações externas servem como auditoria pedagógica. Elas dão uma visão bem ampla de onde pode estar o problema, mas são as pequenas avaliações realizadas internamente que vão identificar mais precisamente isso”, finaliza.

Porém, os exames não resolvem tudo. Sem uma construção curricular adequada e uma boa cobertura desse currículo, não é possível avaliar corretamente os alunos. Segundo o educador, um currículo escolar é um conjunto de descritores que informam o que deve ser ensinado e em qual ordem, visando nortear o processo de aprendizado. “Se você não tem isso bem estruturado, eu vou avaliar o quê?”, diz ele.

A tecnologia na educação

Fabrício também comentou sobre a correta utilização dos recursos tecnológicos no ambiente escolar. A própria Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sugere cautela com o uso de tecnologia nas escolas. O órgão afirma que deve haver mais atenção aos resultados do aprendizado do que aos artifícios utilizados. Nem todo aparelho digital traz benefícios para a instituição de ensino e, se não houver os devidos cuidados, essas ferramentas podem até mesmo prejudicar o desempenho estudantil.

De acordo com o professor, muitas empresas de tecnologia se preocupam mais com a apresentação grandiosa do produto do que com sua base pedagógica. “Muita gente está entrando no setor de tecnologia educacional sem estudar a educação. A tecnologia é um meio, não o fim”, afirma. Assim, é preciso ter cuidado com as “modinhas” tecnológicas, como o metaverso ou os óculos de realidade virtual, e pensar qual será o resultado prático disso.

“Você não pode inventar coisas que fogem muito da lógica do professor”, continua Garcia. “Se você cria uma ferramenta radical que muda tudo, vai ser difícil para aquele profissional se adaptar”. Afinal, o setor educacional costuma ser muito resistente a mudanças. As transformações precisam acontecer, mas em um ritmo que acompanhe o processo de adaptação e não descarte o que está funcionando.

Gostou desse assunto? Confira o texto do último episódio do Mira Talks para conhecer mais sobre outros temas abordados no podcast.

Identidade-visual

Identidade visual: conheça a importância para sua marca

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Entenda o que esse conceito significa e como explorá-lo da melhor forma

A identidade visual é um composto de elementos gráficos e visuais que constroem a atmosfera e a personalidade da empresa para os consumidores. Ter uma identidade bem definida ajuda a construir autoridade da marca e estabelece uma conexão com o público, tornando-se relevante para ele.

É a partir destes elementos que a marca será lembrada, e são deles que partem os comentários e o engajamento gerado. Para que uma empresa seja reconhecida nos momentos de compra de produto e de tomadas de decisão, é preciso destacar suas melhores qualidades e garantir que ficarão na memória coletiva dos consumidores, transmitindo o objetivo e visão da marca.

Quer um exemplo prático? A empresa Google, mesmo mudando a tipografia do logo pelos anos, continua reconhecível por suas cores e seu “G” marcante. Sua identidade é colorida e versátil, estando presente e reconhecível em todos os produtos da marca e passando a imagem de inovação e criatividade.

Outro exemplo é a Coca-Cola, mundialmente conhecida pelo vermelho e branco e a tipografia curva específica do logo. Isso se combina com seus elementos gráficos de branding, como o formato das garrafas e mesmo a cor da bebida, trazendo uma fidelidade à marca porque pode ser reconhecida de longe, em qualquer loja ou supermercado.

Identidade Visual x Branding: qual a diferença

papel com identidade visual
Agora que você já sabe o que é uma identidade visual, é preciso explicar o que é branding, e porque são dois conceitos diferentes. Branding engloba toda a estratégia de gestão de marca, envolvendo todas as ações feitas em prol do posicionamento da empresa, visando construir uma imagem positiva. Esse conceito também leva em conta efeitos visuais, além de sons e cheiros que evocam a lembrança da marca.

Uma empresa com boa identidade visual certamente será mais lembrada pelos consumidores, mas é o branding que garante seu posicionamento no mercado. A identidade visual faz parte do branding, como todas as ações planejadas de uma empresa, e engloba o nome da marca, logo, tipografia, slogan e paleta de cores.

Ambas as ferramentas compõem a estratégia de comunicação visual e posicionamento de uma marca, fazendo com que ela seja vista e se relacione com o público-alvo. Além disso, esses elementos geram credibilidade para a marca, melhoram a experiência dos consumidores e os fidelizam, aumentando a probabilidade de marketing de recomendação.

Veja também: O que é marketing de conteúdo e como definir uma boa estratégia

O que é uma boa identidade visual?

Para criar uma boa identidade visual, é importante entender primeiro quem é o público que se deseja atingir, e definir a persona desse potencial comprador: faixa etária, localização, escolaridade, gênero, etc. Com as inspirações e os significados, a persona integra a ideia de conceito do projeto, e é isso que dita todas as futuras decisões de como será produzida a identidade visual da marca.

Essa ferramenta é constituída de uma tipografia que a diferencie de outras, aplicando estilos, formatos e efeitos visuais ao nome e slogan da marca. Além da fonte, também é preciso pensar nas cores, e nas sensações que elas geram. Cores possuem significados, e conforme o perfil da sua persona e seu modelo de negócios, podem passar mensagens diferentes.

Além disso, as formas associadas à marca também devem ser escolhidas com atenção. A identidade visual depende das emoções passadas por essas formas. Ícones representando valores e promessas da marca também trabalham em conjunto com o logo e as formas, assim como a fotografia, presente em anúncios, propagandas e nos indispensáveis perfis nas redes sociais. Isso cria um adendo importante: com as redes sociais sendo quase necessárias para a existência de uma marca, as fotos e vídeos do feed precisam estar em consenso e organização, fazendo sentido para consumidores antigos e novos. Essas ações possibilitam uma boa experiência de marca, fidelizando e potencializando clientes e criando ainda mais visibilidade. A identidade visual precisa estar presente e ser reconhecível em meio ao feed infinito das redes.

Todos esses elementos reunidos formam o logotipo, que expressa o conceito da marca e precisa ser bem-planejado para passar os valores e missão da empresa. Junto ao logo, essa identidade será aplicada no site da empresa, em produtos físicos dela, nas redes sociais, em vídeos e fotos, cartões de visita, assinatura de e-mails e mesmo nas apresentações de PowerPoint da empresa.

É indicado que a criação de uma identidade visual seja feita logo no início, como parte do conceito de branding, e deve ser trabalhada ao longo da evolução da marca. Atualizações são bem-vindas caso o conceito, missão, visão e valores da empresa mudem ou sofram alterações, ou mesmo em caso de um rebranding total. Uma nova identidade visual é essencial para ser compatível com os novos objetivos e a nova cara da marca. Isso também pode ocorrer quando a empresa passa por uma fusão ou aquisição, ou quando passa por alteração de produtos – quando é comum reavaliar as mensagens que a marca deseja passar.

Com isso, quando uma empresa existe há muito tempo, e o branding e a identidade visual não correspondem às tendências atuais do design e estão com cara de datados, pode ser o momento de investir em uma revitalização da identidade visual.

Também é possível realizar pequenas mudanças na identidade visual ao longo do tempo, sem ser algo radical. Mudanças sutis na tipografia, nas formas, e mesmo na tonalidade das cores, sem perder de vista o conceito, são bem-vindas quando a marca deseja se atualizar dentro do mercado.

Identidade visual: em resumo

Identidade-visual-em-resumoConforme abordado durante o texto, a identidade visual de uma empresa é como ela se mostra para os outros, como será vista externamente. Toda essa área é pensada para ser condizente com os produtos e com a mensagem que deseja passar para o público. Além disso, a identidade visual mostra os produtos e a marca em si de modo que as pessoas desejem consumir aquilo que está sendo mostrado a elas.

Por ser um produto do branding, ou seja, da estratégia de gestão de marca, deve ser trabalhado desde o início, incluindo formas, cores, slogans e tipografia, logos e todos os outros componentes visuais que façam parte da marca. São esses componentes que tornarão a marca reconhecida – e reconhecível entre as outras – e passarão a visão e personalidade daquela empresa e de seus produtos com apenas um olhar dos consumidores. Mas, por mais que este texto tenha destrinchado os tópicos da identidade visual para uma compreensão mais fácil desse conceito, ainda não é algo fácil de ser produzido, especialmente sem expertise do assunto e de tudo que ele engloba. Afinal, é uma parte muito importante da formação de conceito da marca, e é recomendado que seja criada com a ajuda de profissionais.

Por isso, a Mira Comunicação, uma agência com quase dez anos de mercado que desenvolveu expertises nas áreas de educação, saúde, finanças, negócios, tecnologia e sustentabilidade, apoia as organizações em todo o processo de comunicação: do branding à identidade visual, plano estratégico de PR até assessoria de imprensa e gestão de mídias digitais. Com uma equipe  formada por jornalistas, publicitários, relações-públicas e designers, todas essas áreas são feitas por profissionais que podem guiar sua empresa, combinando conhecimentos e habilidades para estabelecer conexões reais e duradouras com seu público.

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Inteligência Artificial Generativa e gestão Escolar: o desafio da inovação

Por blog, PodcastSem comentários

Esther Carvalho, diretora do Colégio Rio Branco, participa do quarto episódio do MiraTalks e discute o uso de inovações, como a inteligência artificial generativa na educação.

 

Você já ouviu falar de Inteligência Artificial Generativa? Claro que a IA já é um assunto discutido amplamente, cada vez mais presente no mercado de trabalho, mas o termo generativo é relativamente novo. Ele indica que uma tecnologia é capaz de aprender padrões complexos de comportamento a partir de uma base.

Pode ser que você nunca tenha escutado esse nome, mas provavelmente conhece o ChatGPT, um dos exemplos mais famosos de IA Generativa, que consegue “aprender” conforme recebe treinamento e dados disponíveis na internet.

Mas como utilizar essa Inteligência Artificial no campo da educação? É possível e viável, e como isso ocorre? Para explicar e aprofundar o debate no assunto, o quarto episódio do MiraTalks trouxe Esther Carvalho, diretora do Colégio Rio Branco, para discutir este e outros tópicos dentro do tema “inovação na educação”.

IA Generativa no ambiente escolar

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Esther Carvalho acredita que é, sim, possível unir essa tecnologia na educação, mas que também é importante entender como a escola pode se configurar para trabalhar metodologias adequadas e relevantes aos alunos. “A grande questão é a criação de pessoas críticas e autônomas para viver nesse mundo complexo permeado pela inteligência artificial generativa”. Ela também explica que essa tecnologia não é algo novo, e que é muito utilizada, às vezes sem nem sequer nos darmos conta. Por isso mesmo, cabe um aprofundamento nesse assunto antes de ser implementado em escolas e instituições.

Para que a IA generativa seja inserida no ambiente escolar de modo saudável, Esther afirma que é preciso considerar que o jovem irá fazer uso dela independente do que a escola diga, porque as pessoas já estão usando a tecnologia. Logo, é preciso tornar isso um objeto relevante e de aprendizado dentro da sala de aula, trabalhando com os jovens para que façam boas escolhas tendo essa inovação em mãos. Mas como fazer isso?

Em primeiro lugar, é necessário separar o conteúdo de qualidade e trazer à tona a importância da curadoria dos conhecimentos. A diretora do Rio Branco conta que pediu aos coordenadores que explorassem os limites e o que era possível fazer com a IA generativa, e algo que lhe chamou atenção foi: o coordenador de Língua Portuguesa disse que as poesias de Carlos Drummond de Andrade que o ChatGPT citava como fonte simplesmente não existiam. Eram bem construídas e pareciam ser de sua autoria, mas eram falsas. Por isso, a checagem     de informações se faz tão necessária. “Hoje, a gente consegue fazer uma curadoria desse conhecimento, mas e daqui há cinco, dez anos? O que vai ser desse conhecimento, como saber o que é verídico, o que é real?”

Isso porque a Inteligência Artificial Generativa gera, como o próprio nome diz, conteúdos de uma forma não humana, baseada em informações diversas, inclusive cujas fontes não se tem acesso. Isso muda a forma como os alunos buscam por informações e por conhecimento, porque a escola já não é a única fonte desses elementos. É um tema complexo e Esther afirma que ainda é necessário muito estudo sobre o assunto.

A dificuldade de inovar na educação

A diretora do Colégio Rio Branco explica que os pais têm um “pé atrás” em relação à inovação nas escolas, como se os filhos fossem cobaias de experimentos dentro do ambiente escolar. Por isso, quando a escola decide inovar, é importante que ela informe seus caminhos aos pais e esteja disposta a compartilhar e se abrir ao retorno, aos medos e anseios das famílias. Todos os novos processos em uma escola movem os alunos, professores, família e gestores.

Há um ponto de equilíbrio entre a inovação dentro da escola e a tradição, especialmente de escolas que já estão no mercado há bastante tempo e que já possuem uma identidade consolidada, um legado a seguir. Uma instituição que já possui esse tipo de história deve levá-la em consideração, mas também precisa considerar os problemas dessa responsabilidade. “São desafios diferentes, inovar a partir de um processo que começa do zero ou em uma escola que sempre foi bem sucedida ao longo da história, especialmente com uma educação tradicional”.

O trabalho de inovação de uma instituição de ensino deve ser feito a partir do que ela já é, sendo pensado a partir da realidade de pessoas que já estão convivendo nela, ou seja, dos funcionários que estão ali há um tempo e possuem uma metodologia específica, e dos alunos que já conhecem a escola e como funciona os estudos e avaliações de lá. Para tomar decisões adequadas e fazer as transformações desejadas, não adianta imaginar uma escola diferente daquilo que já existe. “Imaginar o que você quer ser, fundamentar o que você quer ser, e construir um processo que não é linear são processos bastante complexos.”

Como trabalhar inclusão nas escolas

A inclusão foi a ferramenta escolhida, dentre as muitas existentes, pelo Colégio Rio Branco para gerar impacto na sociedade. No Colégio, existe o Centro de Educação para Surdos Rio Branco, referência em educação bilíngue Libras – Português, no qual as crianças, a partir do sexto ano, são incluídas em salas de alunos ouvintes, tendo a presença de intérpretes de Libras.

Por isso, Esther Carvalho afirma que a diversidade é uma matriz, um valor a ser seguido. Isso muda, inclusive, como os educadores entendem a performance dos alunos. “Performance, para nós, é termos a condição de que cada criança, na sua especificidade, atinja o seu melhor. Não apenas os melhores resultados dos vestibulares, os melhores resultados nas Olimpíadas, que são importantes. Mas não abrimos mão das especificidades das crianças, porque todos nós precisamos aprender a viver em um mundo de diversidade”. O respeito, para ela, é um elemento fundamental, e a vivência das crianças de realidades diversas faz uma enorme diferença.

A diversidade é benéfica a todos, entre ambos os lados dessas relações criadas. Existe um aprofundamento dentro do colégio, ainda em andamento, voltado para a questão étnico-racial, para quebrar os preconceitos estruturais que a sociedade tem. Esther afirma que é preciso se aprofundar nesses pontos, envolver famílias, criar reflexões dentro da escola, e deixar o tema vivo dentro da escola.

Encontros com a direção

Quando se fala de envolver a família na educação, o Colégio Rio Branco possui uma iniciativa chamada “encontros com a direção”, nos quais a proposta é de providenciar encontros entre pais de alunos e gestores da escola para discutir educação sem a pretensão de estar certo. Com a regra de não serem tratados assuntos pessoais, as reuniões abordam tópicos como a cultura da vaidade, drogas, educação sexual e competências socioemocionais.

Esther Carvalho acredita que a escola tende a dizer o que os pais devem ou não fazer, enquanto a família também quer ditar as regras da instituição – mas, na verdade, mesclar os responsáveis e a educação é algo muito mais complexo. “A comunicação é fundamental, porque ela precisa partir do princípio de que vamos percorrer juntos a trajetória de formação das crianças. Mas é importante saber que a gente não vai concordar sempre e que existem decisões que nem sempre vão agradar. Mas a gente está do mesmo lado.”

Gostou desse conteúdo? Então, leia o texto sobre o terceiro episódio, que falou sobre a tecnologia no futuro do sistema educacional.

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Gerenciamento de crises no ambiente escolar

Por blog, Comunicação & TendênciasSem comentários

Diego Ramalho e Juliana Miranda, diretores executivos da Mira Comunicação, em parceria com o Sejuntacast, discutem como gerenciar as crises em escolas

Uma crise de reputação pode ser definida como qualquer acontecimento ou evento que possa ter um impacto negativo na imagem ou reputação de uma marca. Um dos episódios do Sejuntacast, o podcast da consultoria em tecnologia educativa Sejunta, trata justamente sobre o gerenciamento de crises no ambiente escolar. Os diretores da Mira Comunicação, Diego Ramalho e Juliana Miranda, se unem aos hosts Guilherme Camargo, Fundador da Sejunta, e Yuri Ribeiro, Coordenador de Educação, para discutir o tema.

Durante o podcast, Juliana e Diego falam sobre como a tecnologia aumenta os riscos para a reputação das instituições, mas eles já existiam antes. Eles argumentam que a tecnologia pode ser responsável pelos conteúdos se tornarem “virais” mais rapidamente, mas também pode ser uma aliada no gerenciamento de possíveis crises. Além disso, o episódio também explica quais são os protocolos que devem ser planejados para possíveis crises, e como funciona o pré, durante e pós de uma crise de imagem e reputação.

Como abrir o diálogo por meio da internet

Problemas que sempre existiram no ambiente escolar, e que geralmente eram levados por uma criança diretamente aos pais e, então, discutidos entre os responsáveis e os diretores ou coordenadores do colégio, hoje podem ir parar diretamente em grupos de WhatsApp ou em redes sociais e tomarem uma proporção muito maior do que o esperado. Por isso, Juliana indica que os gestores de escolas e instituições de ensino se apoiem sempre em respostas factíveis e mantenham o diálogo aberto entre pais, alunos e funcionários. Uma escola que preza pelo diálogo entre as partes possui mais facilidade em se posicionar diante de crises, pois é fato que elas virão

Diego também afirma que um dos primeiros pontos que são propícios a crises e vazamento de informações para redes sociais ou imprensa são os grupos de WhatsApp dos pais de alunos. Por estar intrinsecamente relacionado com tecnologia e internet, é uma realidade com a qual as escolas ainda estão aprendendo a trabalhar, e que se fez ainda mais presente depois da pandemia. 

Algumas escolas, segundo Juliana, lidam com a comunicação em redes sociais de maneira rudimentar, sentindo a necessidade de responder a todos os comentários, e especialmente a ataques, criando assim um ambiente desnecessário que inflama ainda mais os pais e suas reações. Mas as redes não são as grandes vilãs da história e, quando usadas de maneira inteligente, podem ser ótimos termômetros da satisfação dos envolvidos na educação das crianças, e um lugar onde são criadas boas relações entre funcionários, gestão e pais. São estas boas relações que evitam crises futuras, pois deixam aberto o diálogo e envolvem as famílias e comunidades nas ações e projetos da escola.

Como funciona o gerenciamento de crise

Os diretores executivos da Mira Comunicação dividem os protocolos do gerenciamento de crise em pré, durante e pós. Embora Juliana afirme que a maior parte das empresas que os procuram justamente para esse trabalho cheguem quando a crise já está ocorrendo, ela fala sobre a necessidade de estabelecer ações previamente, pensando nos problemas que virão no futuro. 

A começar com a criação de um comitê de crise, um grupo de pessoas que trabalhará em conjunto no caso de um problema de imagem da escola. Essas pessoas devem saber que fazem parte desse comitê, e que serão acionadas quando necessário para esse trabalho. Juliana explica que esse grupo deve incluir alguém da comunicação ou assessoria da instituição, pessoas da área pedagógica e financeira, entre outros membros das diversas áreas de uma escola que possuam uma boa visão estratégica para poderem solucionar o problema. 

Além disso, é necessário elaborar um mapeamento dos riscos, tanto os gerais, esperados de qualquer escola, como os específicos daquele ambiente. Esses riscos podem ser estruturais, como uma quadra com um piso quebrado que pode vir a machucar um aluno, administrativos, pedagógicos, entre outros. O mapeamento deve levar em conta o contexto sociocultural dos alunos e dos funcionários para determinar as fortalezas e fraquezas daquele sistema. Isso garantirá mais agilidade no gerenciamento de crises, trazendo respostas mais rápidas e coerentes e tornando possível mensurar o impacto e o potencial desses futuros problemas. 

Quando a crise já está ocorrendo, Diego reforça que o importante é manter a calma e focar nos planejamentos e mapeamentos que já foram feitos, para que as ações possam ser imediatas. É preciso decidir quais áreas da escola são englobadas no problema, quem será preciso acionar e quais os heads de cada área que serão chamados para ajudar. No podcast, é feita a pergunta: e quando não se sabe como agir. Como um exemplo, é citada a pandemia de covid-19, na qual nem o governo, nem a ONU tinham respostas para o futuro, mas os pais precisavam de providências e respostas da escola. Diego e Juliana explicam que, ao envolver os pais nas questões, especialmente para as quais ainda estão sendo avaliadas medidas e decisões, a escola precisa ser uma mediadora do conflito, acalmando pais e responsáveis.

Após a crise já ter ocorrido e sido resolvida, cabe à escola reforçar as questões que levaram ao problema em primeiro lugar. As ações futuras da instituição precisam trabalhar questões socioemocionais com os alunos, devem ser parte do dia a dia e precisam envolver todos, não apenas uma única grande ação que evidencie ainda mais o problema. As escolas que já dão atenção ao emocional dos alunos e promovem ações durante o ano inteiro sobre os problemas mapeados previamente se saem melhor no pós-crise. 

Os diretores executivos da Mira Comunicação utilizam o exemplo do bullying: se a escola não aprendeu a lidar com essa questão, seja pessoalmente ou cyberbullying, isso com certeza vai se tornar uma crise no futuro. Agora, se a escola já possui ciência do problema, não é necessário esperar que ele aumente e se torne público para tomar ações que já podem ser feitas imediatamente. Juliana conclui que existem diversas organizações e entidades sociais que fazem parcerias com escolas, sugerem ações para problemas sociais e socioemocionais, e que entendem melhor dos assuntos da comunidade, justamente para não colocar toda a carga e responsabilidade sobre os gestores. 

Para entender mais sobre o assunto, confira o bate-papo completo: 

Mira comunicação

R. Maestro Cardim, 1293
Cj. 01 Bela Vista
São Paulo, SP, Brasil

+55 11 4563-6004
+55 11 4563-6009