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Conteúdo de qualidade: guia completo para criar e atrair clientes

Por blogSem comentários

Para produzir posts, artigos e e-books que engajem e atendam às expectativas do público, é necessário compreender suas demandas e respondê-las de forma clara e objetiva 

Os usuários da internet estão constantemente à procura de conteúdo de qualidade. Em meio a sites sensacionalistas, manchetes tendenciosas e busca por cliques, encontrar um texto que atenda às necessidades do leitor de forma clara, objetiva e fidedigna não é uma tarefa fácil. 

Segundo uma pesquisa da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, 50% dos internautas clicam em “clickbaits”, termo em inglês para “isca de cliques”. Essa técnica se refere aos títulos que prometem falar sobre um assunto ou esclarecer alguma dúvida, mas não apresentam conteúdo condizente, frustrando a intenção de busca do usuário e deixando de conquistar novos clientes. 

Para uma empresa engajar e satisfazer o seu público-alvo e fortalecer a sua presença no mercado, é importante entender como produzir bons conteúdos. Neste post, vamos explorar a definição de conteúdo de qualidade, abordar sua importância, elementos indispensáveis, etapas de criação e exemplos, além de trazer dicas de como produzi-lo. 

O que é um conteúdo de qualidade? 

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Para que um conteúdo seja considerado de qualidade,
não basta atender às expectativas de SEO – sigla em inglês para “Search Engine Optimization” ou Otimização para Mecanismos de Busca. É desejável que um texto consiga atingir as primeiras posições nos mecanismos de pesquisa do Google e gere alto tráfego orgânico, mas isso não terá resultados efetivos em conversão de clientes se não oferecer mais do que isso. 

Um texto, vídeo ou qualquer outro tipo de mídia de uma marca precisa atender às necessidades e expectativas do público-alvo em relação a determinado assunto e responder suas perguntas de forma clara e objetiva. Isso tudo sem esquecer a conexão com a proposta, os objetivos e os valores da empresa. 

Alguns aspectos-chave de um conteúdo de qualidade são: 

  1. Relevância: o conteúdo deve abordar temas que interessem ao público e estejam alinhados com a mensagem que a marca deseja transmitir.
  2. Originalidade: o material precisa ser único, oferecer uma perspectiva nova ou trazer informações exclusivas que não são facilmente encontradas em outros lugares.
  3. Valor informativo: deve oferecer conhecimentos úteis, educativos ou inspiradores para o público-alvo. Isso pode incluir dicas, estudos, análises e tendências do setor.
  4. Credibilidade: as informações devem ser precisas e fidedignas, citando fontes reconhecidas e confiáveis.
  5. Linguagem clara e objetiva: o texto precisa ser de fácil entendimento, evitando jargões e termos excessivamente técnicos.
  6. Abordagem criativa: diferencia o conteúdo, capturando a atenção do público e favorecendo a leitura, o que aumenta o engajamento e a fidelidade dos clientes. 

Importância de um conteúdo de qualidade 

Criar conteúdo de qualidade é indispensável para marcas que desejam construir credibilidade, boa reputação e relacionamento duradouro com os clientes. Um material bem elaborado, informativo e interessante tem mais chance de atrair a atenção do público-alvo e estimular a interação e o engajamento. Além disso, quando as pessoas encontram informações úteis, precisas e relevantes, elas tendem a confiar mais na empresa.

Textos bem escritos e fundamentados também ajudam no posicionamento da marca como referência em seu setor, demonstrando conhecimento, domínio do assunto e expertise. Esses conteúdos são mais propensos a serem compartilhados por outros sites, o que pode melhorar a colocação nos resultados de pesquisa. 

Outros benefícios para a marca ao produzir conteúdo de qualidade são: 

  • Educação do mercado: com materiais explicativos, é possível ajudar o público a entender melhor o setor, seus produtos e serviços, criando uma base de clientes mais informada e engajada. 
  • Redução de barreiras de vendas: é válido abordar objeções comuns e fornecer informações que ajudem os clientes em potencial a superar barreiras mentais para a compra — por exemplo, explicar os benefícios de propostas inovadoras de ensino para clientes mais tradicionais. 
  • Resistência a crises: durante tempos difíceis, manter uma presença online forte e continuar fornecendo conteúdo com credibilidade pode ajudar a manter o interesse e o apoio do público, além de transmitir estabilidade. 
  • Valor duradouro: conteúdo de qualidade tende a continuar atraindo e engajando o público mesmo após o lançamento inicial, o que gera retorno a longo prazo. 
  • Impacto social e cultural: a abordagem de determinados temas pode ter um impacto positivo na sociedade e na cultura, ao educar, inspirar e influenciar positivamente o pensamento e o comportamento das pessoas. 

O que levar em consideração ao produzir um conteúdo de qualidade 

Não bastam algumas técnicas e estratégias para elaborar um conteúdo de qualidade. É preciso um estudo profundo sobre a identidade da marca e o perfil dos consumidores, de forma a adaptar a linguagem, os elementos e a mensagem transmitida aos objetivos da empresa. Isso geralmente é feito por jornalistas, relações públicas e profissionais especializados em marketing, como os de uma agência de comunicação.  

Dependendo do formato do conteúdo, é válido incentivar a interação e o engajamento por parte do público, seja por meio de perguntas, chamadas para ação (“call to action”) e enquetes, entre outras opções. Caso inclua elementos visuais, como imagens, gráficos ou vídeos, eles devem ser de boa qualidade e relevantes para o conteúdo. A versatilidade, isto é, um conteúdo que pode ser compartilhado em uma variedade de canais, incluindo mídias sociais, blogs e e-mail marketing, também amplia seu alcance e impacto. 

Outros pontos importantes são a regularidade e a consistência. As postagens devem ter uma frequência pré-definida para manter o público engajado e o interesse constante, além de conservarem o mesmo tom e estilo de texto. 

Veja também: Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância 

Como criar conteúdo de qualidade? 

Tendo como base os elementos citados nos tópicos anteriores, é possível definir algumas etapas para atingir o objetivo almejado. Um passo a passo para criar conteúdo de qualidade inclui: 

  1. Estudo do público-alvo: antes de criar qualquer conteúdo, é essencial compreender o perfil dos potenciais clientes. Isso inclui características demográficas, interesses, necessidades, desafios e preferências de consumo de conteúdo. 
  1. Definição dos objetivos: é importante estabelecer claramente algumas metas do que pode ser alcançado com a produção desse material, por exemplo, educar, entreter, inspirar, estimular o engajamento ou aumentar as vendas. 
  1. Pesquisa e planejamento: envolve o estudo sobre os temas relevantes para o público que estejam alinhados aos objetivos da empresa. Pode-se criar um plano que inclua diferentes formatos de mídia (como artigos, vídeos, infográficos, podcasts, etc) e um calendário de publicação. 
  1. Uso da criatividade: uma voz autêntica e única para a marca consegue interagir melhor com o público e transmitir de forma mais efetiva a personalidade da empresa. Alguns exemplos de conteúdos que despertam a atenção do público são análises aprofundadas de especialistas em suas áreas, dicas práticas do setor e histórias inspiradoras de clientes. 
  1. Promoção do conteúdo: algumas estratégias de promoção incluem divulgação e compartilhamento em redes sociais, colaborações com influenciadores, publicidade paga e otimização para mecanismos de busca. 
  1. Análises e ajustes: é possível acompanhar o desempenho dos conteúdos por meio de métricas como tráfego, engajamento e taxas de conversão, entre outras. Os dados ajudam a entender o que está funcionando e o que pode ser melhorado e a ajustar a estratégia conforme necessário. 

Exemplos do que deve ter em diferentes formatos de conteúdos de qualidade 

Os conteúdos podem ter diferentes formatos, desde artigos informativos, passando por infográficos, estudos de caso, entrevistas até vídeos tutoriais e podcasts. A definição do formato depende dos objetivos e demandas da empresa. Confira alguns exemplos e como podem ser trabalhados: 

E-books 

Para que um e-book seja considerado um conteúdo de qualidade, ele precisa atender às características que agregam valor à percepção do leitor e tornam o material rico, informativo e cativante. A escolha do tema, por exemplo, deve ser relevante para o público-alvo, como em casos de coberturas de eventos importantes da empresa ou discussão sobre assuntos em alta na sociedade. 

A profundidade é um aspecto indispensável na construção de um e-book. O material deve oferecer informações detalhadas, análises feitas por fontes reconhecidas e exemplos práticos que ajudem o leitor a compreender melhor o assunto.  

O e-book deve ser bem estruturado e organizado, com progressão lógica de ideias, seções claras e uma linguagem acessível para os consumidores. A produção deve contar com uma equipe de design que o torne visualmente atraente, com elementos gráficos, imagens e diagramação que facilite a leitura. 

Quando possível, ele pode incluir elementos de interatividade com o público, como links, vídeos incorporados e quizzes. O chamado à ação (call to action) é uma técnica que pode ser utilizada, com links ou botões que redirecionam para o site da marca ou orientam o leitor sobre como conseguir mais informações. 

Textos para blog 

Um blog, para ser lido pelo maior número possível de usuários, precisa especialmente abordar temas em alta, que as pessoas têm interesse em entender ou saber mais. Assuntos que geram curiosidade são outra possibilidade, assim como informações úteis que ajudem o leitor a resolver um problema, tomar uma decisão ou aprender algo novo. 

O título atrativo é outra característica relevante. É preciso tomar cuidado para não criar manchetes sensacionalistas ou clickbaits, mas a primeira informação com a qual o leitor tem contato deve ser cativante para despertar seu interesse e o motivá-lo a clicar para saber mais. A introdução é igualmente importante e deve captar a atenção do leitor, estabelecendo claramente o propósito e o foco do texto. 

O restante do conteúdo deve ser bem estruturado e organizado, com uma progressão lógica de ideias, parágrafos curtos e tópicos claros e distintos. Elementos visuais são uma boa pedida para tornar a leitura mais dinâmica. 

A otimização para mecanismos de busca (SEO) é essencial para aumentar a performance do texto no tráfego orgânico. Ela inclui a identificação das palavras-chave mais buscadas, títulos objetivos, metadescrições otimizadas e links internos e externos. Para aprimorar essas técnicas e a fluidez da linguagem, o texto deve passar por revisão e edição cuidadosas, em que também devem ser corrigidos erros gramaticais e ortográficos. 

Posts para redes sociais 

As redes sociais são conhecidas como um espaço de conteúdo rápido e estimulante. Estudos mostram que os usuários gastam, em média, apenas 1.7 segundo em cada postagem que aparece no feed de notícias do Facebook no celular, e 2.5 segundos se o site for acessado pelo computador. 

Por isso, o material deve contar com uma linguagem concisa e atraente o suficiente para capturar a atenção do usuário que apenas passa o olho pelas postagens no feed. A utilização de conteúdo visual, como imagens ou GIFs, são indispensáveis nesse contexto. 

Uma técnica comum é o incentivo ao engajamento do público, seja por meio de perguntas ou enquetes. Também é possível incluir elementos que dialogam com as emoções das pessoas, utilizando humor, relatos que provocam empatia, questionamentos que estimulam a curiosidade e histórias inspiradoras, que criam conexões mais profundas com os clientes. 

Artigos para o LinkedIn 

Ainda que seja considerado uma rede social, o LinkedIn apresenta algumas características específicas, principalmente no caso de artigos de empresários e executivos. Se uma pessoa deseja construir uma imagem sólida para si mesma, seja para fortalecer a sua marca ou empresa ou divulgar outros projetos, precisa abordar temas relevantes para o público-alvo da plataforma, apresentando seu conhecimento e expertise no assunto.  

Para se diferenciar dos demais publicadores de conteúdo, o autor deve oferecer sua perspectiva sobre determinado assunto e explorar o tema de forma detalhada. Como qualquer conteúdo de qualidade, o texto deve ter uma estrutura clara e uma boa progressão de ideias 

Parágrafos curtos e títulos que instigam a curiosidade do leitor são outros elementos indicados. Também é interessante incentivar a interação e o engajamento dos leitores, por meio de questionamentos que estimulem comentários, assim como citar fontes confiáveis e fornecer referências para as informações apresentadas, ajudando a conferir credibilidade ao artigo. Após a publicação, o texto pode ser compartilhado nas demais redes sociais. 

Veja também: Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância? 

Conclusão 

Entender o que constitui um conteúdo de qualidade e como criá-lo efetivamente é o primeiro passo para a sua produção. Ao investir tempo e recursos na produção de materiais valiosos, as marcas têm uma série de benefícios, como o aumento da credibilidade e o incentivo ao engajamento dos clientes. 

Na Mira Comunicação, trabalhamos com diferentes formatos de conteúdo, como e-books, posts para blog e redes sociais e artigos para o Linkedin. Quer saber mais sobre nossos serviços? Entre em contato conosco e agende uma conversa! 

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Comunicação integrada: saiba como ela fortalece a reputação da sua marca

Por blogSem comentários

Com essa estratégia, os objetivos do negócio, os valores e a identidade da marca são alinhados e divulgados em todos os canais de comunicação, on e off, fortalecendo sua imagem e influência 

A comunicação integrada diz respeito ao processo de planejar e executar ações em diferentes canais de comunicação. Para entender melhor, imagine um quebra-cabeça composto por várias peças, em que cada uma representa um canal de comunicação de uma organização. Cada peça, por si só, pode ter o seu significado, mas é quando todas elas se encaixam perfeitamente que a imagem final ganha vida e impacto. 

Assim, na comunicação empresarial, quando esses canais são combinados, formam uma imagem completa e coerente da marca, capaz de transmitir uma mensagem poderosa e envolvente para o público-alvo. E, assim como na montagem de um quebra-cabeça, a comunicação integrada requer planejamento, estratégia e atenção aos detalhes para garantir que todas as partes estejam alinhadas. 

Neste artigo, vamos explorar o conceito de comunicação integrada, seus componentes, os objetivos que as empresas buscam ao adotar essa abordagem e a sua importância para a reputação de uma marca. Vamos entender também como essa estratégia pode transformar a maneira como uma empresa se conecta com o mundo e com os seus clientes. 

O que é comunicação integrada? 

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A comunicação integrada é a estratégia de
articular todos os canais de comunicação de uma empresa. Ou seja, em vez de tratar publicidade, relações públicas, conteúdo, eventos, mídias sociais e marketing digital de maneira isolada, a abordagem alinha essas áreas para trabalharem em conjunto. 

Esse tipo de abordagem cria sinergia entre as áreas e transmite uma mensagem de coerência e consistência. Além disso, os objetivos, valores e identidade da marca são alinhados e divulgados em todas as plataformas de comunicação, o que fortalece a presença da organização nas mídias e constrói um relacionamento sólido com os clientes. 

Veja também: o que é posicionamento de marca e qual a sua importância 

Objetivos e vantagens da comunicação integrada 

Empresas de diferentes portes e setores podem ter objetivos diversos quanto à comunicação integrada. No caso de organizações menores, a busca pode ser o estabelecimento de uma identidade sólida para se destacar no mercado. A construção de credibilidade e reputação, aumento da visibilidade e engajamento do cliente também são metas comuns.

Nas empresas médias, o foco maior é na expansão do mercado, desenvolvimento da marca, alcance de novos segmentos e aumento de vendas e receitas. A comunicação integrada também pode ajudá-las a otimizar seus recursos, reduzir custos e melhorar a eficiência operacional.

Marcas grandes e já consolidadas precisam se preocupar em aprimorar a gestão e garantir a manutenção da imagem e a reputação conquistada. A migração para canais ainda não explorados, a inovação e a constante adaptação às mudanças do mercado também são importantes nessa dinâmica. 

Outros objetivos e vantagens dessa abordagem são: 

  • Alcance de públicos diversos: aproveitar diferentes canais de comunicação para atingir públicos variados e adaptar a mensagem de acordo com as preferências e características demográficas de cada segmento. 
  • Construção de relacionamentos sólidos: fomentar a confiança e a lealdade por meio de uma comunicação consistente e autêntica, que demonstre preocupação com as necessidades e interesses do público-alvo. 
  • Aumento da competitividade: posicionar a empresa como líder do setor e destacar sua proposta de valor única e diferenciada em comparação com os concorrentes. 
  • Geração de leads e conversões: utilizar a comunicação integrada para conduzir os potenciais clientes pelo funil de vendas, desde a descoberta da marca até a conversão, por meio de conteúdo relevante e estratégias de engajamento 

Qual é a importância da comunicação integrada? 

Ao implementar uma estratégia integrada de comunicação, as empresas conseguem ter uma comunicação mais efetiva, evitando redundâncias e desperdícios e maximizando a eficiência dos recursos e o retorno sobre o investimento em marketing e comunicação. Além disso, conseguem se posicionar no mercado e transmitir sua mensagem de forma mais eficiente, diferenciando-se da concorrência. 

Entenda mais alguns benefícios e resultados da comunicação integrada: 

  1. Resposta ágil a crises: com uma abordagem integrada, as empresas estão mais bem preparadas para lidar com crises de imagem e gerenciar situações delicadas de forma rápida, já que as áreas são interligadas, o que facilita reconhecer um problema no momento que ele surge. 
  1. Melhor entendimento do público: ao analisar dados do engajamento de diferentes canais de comunicação, as empresas ganham um entendimento maior sobre o comportamento e as preferências do público-alvo, o que permite estratégias de comunicação mais direcionadas. 
  1. Aumento da confiança interna: a comunicação integrada promove uma cultura organizacional coesa e alinhada, na qual todos os departamentos e equipes trabalham em conjunto em direção a objetivos comuns, o que aumenta a confiança e o comprometimento dos colaboradores. 
  1. Fidelização de clientes: ao oferecer uma experiência de marca consistente e integrada em todos os pontos de contato com o cliente, as empresas podem construir relacionamentos mais profundos e duradouros, aumentando a fidelidade à marca. 

Componentes da comunicação integrada 

Afinal, o que exatamente está sendo integrado nessa estratégia de comunicação? A professora da Universidade de São Paulo (USP) Margarida Kunsch, pioneira nos estudos de comunicação organizacional, em seu livro “Planejamento de relações públicas na comunicação integrada”, propõe quatro componentes da abordagem. São eles: 

Comunicação institucional 

É como a organização se apresenta ao mundo. Está ligada à construção de uma identidade corporativa forte e uma reputação positiva. Também é por meio dela que o público consegue perceber a missão, a visão, os valores e a filosofia da empresa. 

As estratégias por trás da comunicação institucional são variadas. Elas envolvem uma equipe de profissionais de relações públicas, jornalismo empresarial, assessoria de imprensa, editoração multimídia, imagem corporativa, propaganda institucional e marketing. 

Um exemplo de ação realizada pela comunicação institucional é o gerenciamento de crises. Se uma empresa passa por uma situação de polêmica ou desconforto, o setor de comunicação da marca deve entrar em ação para reduzir os danos à reputação e não perder os clientes já conquistados. 

Comunicação mercadológica 

Trata-se da parte mais comercial de uma empresa. Está vinculada ao marketing e tem seu foco no mercado. O objetivo principal é conquistar novos clientes e vender produtos e serviços, em diferentes meios de comunicação — televisão, e-mail, redes sociais e materiais físicos são alguns exemplos. 

A comunicação mercadológica é feita por profissionais especializados em marketing geral, marketing direto, propaganda, promoção de vendas, feiras e exposições, merchandising e venda pessoal. Eles participam desde a captação de atenção do cliente até o momento de decisão de compra, indicando produtos condizentes e alinhados ao perfil dos consumidores. 

Veja também: o que é branding e como ele constrói a identidade de uma marca? 

Comunicação interna e Comunicação administrativa 

Diferentemente da institucional, a comunicação interna é voltada para os próprios funcionários e colaboradores da empresa. Sua função é motivar e engajar todas as equipes nas ações e projetos da empresa, como em informativos sobre o progresso dos times, eventos e comemorações por metas alcançadas. 

A comunicação administrativa pode ser vista como uma aliada da comunicação interna, também voltada para os integrantes da empresa. É responsável por administrar os fluxos de trabalho, os níveis hierárquicos e as relações interpessoais formais (contratadas) e informais (de afinidade entre os membros). 

Sem ela, não seria possível viabilizar o sistema organizacional, já que é ela quem planeja, dirige e controla a maioria dos recursos. Se feita da forma correta, pode gerar alta produtividade, baixo custo e melhores resultados para a empresa. Para alcançar isso, precisa se comunicar constantemente com todos os envolvidos no processo e tentar atender aos objetivos e demandas de cada setor. 

Composto da comunicação integrada 

Esses elementos no contexto de comunicação integrada, de acordo com Kunsch, convergem nos objetivos da organização, o que possibilita ações estratégicas e táticas de comunicação mais pensadas e trabalhadas. Eles compõem o que é chamado pela especialista de “composto da comunicação integrada”. 

Conclusão 

Vimos que a comunicação integrada é necessária para que os objetivos e valores da marca sejam transmitidos de uma maneira homogênea e coerente em todos os canais de comunicação. 

Essa abordagem é um dos grandes diferenciais da Mira Comunicação. Com a proposta de PR 360, a agência considera todas as frentes em que pode atuar — redes sociais, comunicação interna, comunicação offline, assessoria de imprensa etc — para impactar diferentes públicos de forma integrada. Ao desenvolver um planejamento de comunicação para o cliente e entender seus propósitos e objetivos, essa estratégia é derivada para os diferentes canais da marca 

Quer entender melhor sobre como fazemos nossos serviços? Entre em contato com a Mira Comunicação! 

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Materiais ricos: como usar para fidelizar clientes?

Por blogSem comentários

Uma empresa pode utilizar inúmeras estratégias de marketing de conteúdo para alavancar os resultados de sua marca. Entre elas está a oferta de “materiais ricos”, que se referem a um conjunto de conteúdos digitais, amplos e abrangentes, como e-books, para entregar informações qualificadas, converter novos clientes ou engajar os já conquistados. 

Neste texto, você vai entender mais sobre o que é um material rico, qual é a sua importância e benefícios, exemplos e como escolher o ideal para sua marca. 

O que é um material rico? 

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Materiais ricos são
conteúdos digitais de alto valor e relevância que são oferecidos gratuitamente para o público-alvo. Esses materiais são geralmente mais extensos e aprofundados do que conteúdos típicos, como posts em blogs ou publicações em redes sociais. 

A estratégia pode fazer parte do chamado inbound marketing ou marketing de atração, que tem como objetivo atingir um público-alvo específico: pessoas que podem se interessar pelo conteúdo, percebendo o seu valor e utilidade, e que vão construir um relacionamento duradouro com a marca. Ele se diferencia das estratégias tradicionais de comerciais e propagandas, muitas vezes inseridas discretamente no cotidiano dos potenciais consumidores. Em vez disso, é oferecido um material de valor que os indivíduos escolhem, por vontade própria, consumir. 

Essa abordagem de inbound marketing também tem o objetivo de gerar leads, ou seja, criar um primeiro contato com o potencial cliente. Porém, os materiais ricos vão além disso. Ao fornecer um conteúdo relevante para seus clientes atuais, a marca pode fortalecer o seu relacionamento com eles e aumentar o engajamento nas redes sociais.  

Importância dos materiais ricos 

Além da geração de leads e engajamento dos clientes, os materiais ricos são importantes nas estratégias de marketing de uma marca por várias razões. Por exemplo, a empresa pode estabelecer-se como uma autoridade em seu setor e construir credibilidade. Materiais ricos com conteúdo útil e informativo demonstram o conhecimento e a experiência da marca. 

Outro ponto é o recebimento de feedbacks. Alguns materiais ricos, como vídeos publicados nas redes sociais ou pesquisas com o público, podem gerar métricas de engajamento e análises detalhadas. Isso permite que as marcas avaliem o interesse do público-alvo em determinados tópicos, identifiquem tendências e ajustem suas estratégias de conteúdo conforme necessário. 

Outros benefícios dos materiais ricos são: 

  • educação do mercado: esses materiais oferecem uma oportunidade para educar o mercado sobre tópicos relevantes relacionados aos produtos ou serviços da marca. Isso ajuda os consumidores a entenderem melhor suas necessidades e como a marca pode ajudá-los a resolver seus problemas. 
  • diferenciação da concorrência: no cenário competitivo atual, as marcas precisam se destacar. Materiais ricos de alta qualidade podem diferenciar uma marca, demonstrando seu compromisso com a excelência e o valor que oferece aos clientes. 
  • geração de tráfego e engajamento: informações ricas e valiosas têm maior probabilidade de serem compartilhadas nas redes sociais, fator que aumenta o tráfego para o site da marca e gera engajamento com o público. 
  • melhora do posicionamento nos mecanismos de busca: conteúdos de qualidade têm mais chances de estarem bem posicionados nos mecanismos de busca da internet. E-books, vídeos informativos e infográficos podem melhorar o ranking da marca nos resultados de pesquisa e aumentar sua visibilidade online.  
  • segmentação da audiência: por atenderem a um público específico, os materiais ricos podem ser personalizados para atender às necessidades e interesses específicos de um setor. Isso permite que a marca se conecte exatamente com quem ela deseja falar.  

Os materiais ricos ainda são um meio de reduzir o custo da empresa com publicidade, especialmente quando comparados a métodos tradicionais, que demandam a compra por espaço em jornais para anúncios e propagandas. A marca pode adquirir e engajar clientes de forma mais econômica e eficiente. 

Além disso, essa estratégia oferece uma adaptação a diferentes formatos e canais, incluindo blogs, vídeos, podcasts, redes sociais e e-mail. Isso permite que a marca alcance seu público-alvo em diferentes ambientes digitais.  

Exemplos de materiais ricos  

Como os materiais ricos são conteúdos digitais, eles são disponibilizados apenas virtualmente, seja no site da marca, em seu blog, em redes sociais, plataformas de streaming, newsletters, e-mails ou em grupos de aplicativos de mensagem. E há muitas possibilidades para adaptar o formato de acordo com o conteúdo desejado. Algumas dessas opções são: 

  • e-books: livros digitais que abordam um tópico específico em profundidade. Eles podem ser usados para informar ou entreter os leitores, bem como fazer a cobertura de eventos realizados pela marca. 
  • webinars: apresentações ao vivo (como lives) ou gravadas, que oferecem oportunidade para a marca compartilhar conhecimento especializado sobre um determinado assunto e interagir com o público por meio de chat.  
  • whitepapers: documentos técnicos que trazem uma análise detalhada sobre um assunto específico, geralmente apresentando dados, estatísticas e insights que podem ajudar os leitores a entenderem um problema ou tendência do setor. 
  • infográficos: mapas mentais e gráficos que comunicam informações complexas de forma clara e concisa, usando elementos como ícones, setas e texto para contar uma história de forma visual e impactante. 
  • cases ou estudos de caso: narrativas detalhadas que descrevem, em geral, como a marca ajudou um cliente a resolver um problema ou alcançar um objetivo específico, destacando os desafios enfrentados, as soluções implementadas e os resultados alcançados. 
  • guia de ferramentas: pacotes de recursos, como modelos, planilhas, checklists, entre outros, que ajudam os usuários a resolverem um problema ou realizar tarefas específicas de forma mais eficiente. 
  • podcasts: programas de áudio sob demanda que permitem à marca compartilhar conteúdo informativo, educacional ou inspirador com seu público-alvo, muitas vezes apresentando entrevistas com especialistas da área. 
  • vídeos instrucionais: produções audiovisuais que mostram aos espectadores como realizar uma tarefa específica, usar um produto ou serviço da marca, ou oferecem dicas relacionadas a aquele nicho de mercado. 

Veja também: Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância?

Como escolher o material rico ideal? 

A escolha do material rico ideal para uma marca requer uma abordagem estratégica e orientada por dados. Em um primeiro momento, a empresa precisa realizar uma análise detalhada do seu setor para compreender as tendências, desafios e necessidades específicas dos consumidores nesse contexto. Isso pode envolver o estudo da concorrência, pesquisa de mercado e monitoramento de tendências relevantes. 

Com base nessa compreensão do setor, a marca pode então segmentar seu público-alvo em grupos distintos e desenvolver personas de compradores para cada segmento. Essas personas ajudarão a marca a entender melhor as motivações, preferências e comportamentos de cada grupo de clientes, permitindo uma personalização mais eficaz do conteúdo. 

Em seguida, a marca pode alinhar os objetivos de seu público-alvo com as finalidades de marketing da empresa. Se o objetivo é informar os clientes sobre um novo produto ou tecnologia em sua área, por exemplo, materiais ricos como e-books, webinars, whitepapers ou vídeos instrucionais podem ser ideais. Se a meta é aumentar o reconhecimento da marca entre um público mais amplo, conteúdos dinâmicos e acessíveis como infográficos ou podcasts podem ser mais eficazes. 

Além disso, a marca deve considerar o estágio do ciclo de compra em que seus clientes se encontram e escolher materiais ricos que sejam relevantes para essa etapa. Por exemplo, conteúdos mais educacionais podem ser mais adequados para clientes em processo de decisão de compra, enquanto depoimentos ou estudos de caso podem ser mais eficazes para clientes que já estão considerando fazer uma compra. 

Também é importante que a empresa avalie continuamente o desempenho de seus materiais ricos, ajustando sua estratégia com base nos insights obtidos e nas mudanças no mercado. 

Sobre o tamanho da empresa, qualquer marca, grande ou pequena, pode fazer uso dos materiais ricos. Empresas menores podem ter recursos limitados de orçamento e equipe e, por isso, podem optar por materiais mais acessíveis, como infográficos ou materiais gravados. Ao mesmo tempo, essas marcas têm a vantagem da flexibilidade e agilidade em suas operações, o que permite a experimentação de uma variedade de formatos e o rápido ajuste de sua estratégia com base nos resultados e no feedback do público-alvo. 

Já as empresas maiores têm uma base estabelecida de clientes e uma reputação de mercado sólida. Isso pode permitir que elas criem materiais como estudos de caso detalhados, webinars ao vivo com especialistas do setor ou whitepapers. E por terem vários perfis de pessoas consumindo seus produtos, precisam fornecer uma diversidade de materiais para atender a todos. 

Veja também: Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância

Conclusão 

Os materiais ricos podem ter duas funções básicas. A primeira, inserida no circuito de inbound marketing, com o objetivo de conquistar a atenção de um leitor e convertê-lo a partir desse material. Já a segunda tem uma relação maior com o engajamento dos clientes, como a oferta de um e-book com a cobertura de um evento 

Na Mira Comunicação, mais do que a conversão de potenciais consumidores, a preocupação é com a qualidade do conteúdo entregue. A concepção que a empresa tem de materiais ricos é proporcionar um engajamento maior, seja para servir à finalidade de inbound marketing, de trabalhar os leads conquistados, ou para fidelizar e aproximar quem já teve alguma relação com a marca e será impactado pelo material em algum momento. Essa estratégia pode envolver e-books, infográficos, pesquisas, webinários, vídeos, entre outros materiais. 

Quer saber mais sobre quais materiais ricos a Mira oferece aos seus clientes? Entre em contato conosco!

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O que é branding e como ele constrói a identidade de uma marca?

Por blogSem comentários

O termo “branding” vem do inglês “brand”, que significa marca. Refere-se ao conjunto de estratégias utilizadas para tornar uma marca mais conhecida e presente na mente dos consumidores. Isso inclui, entre outros elementos, a definição de seu nome, identidade visual, propósito, valores e missão, ajudando a construir a maneira como ela é vista pelo público-alvo.  

Neste artigo, vamos explorar o que é branding, sua importância, o que ele envolve e trazer exemplos de seu uso. Vamos detalhar também o impacto do branding na percepção dos consumidores e como as empresas podem usar essa ferramenta para criar conexão com o seu público e se destacar em meio à concorrência.  

O que é branding? 

Branding
Branding é um
conjunto de estratégias que constrói a identidade e a imagem de uma marca. O objetivo é mantê-la presente na mente dos clientes, que devem associar automaticamente um determinado elemento à empresa. Isso envolve logos, slogans, jingles, uso de cores, valores, personalidades e até mesmo tom de voz.  

Por exemplo, quando pensamos em marcas famosas, como o Google, uma das primeiras coisas que nos vem à mente são as cores — azul, vermelho, amarelo e verde. Em relação a ao Red Bull, é comum associá-lo à ideia de esportes radicais e aventura. Já o logo da letra M em amarelo e o slogan “amo muito tudo isso” nos remetem ao McDonald’s. 

A estratégia de branding começou a ser usada no início do século XX, quando muitas empresas decidiram não apenas usar um sobrenome de família para identificar o serviço ou produto comercializado, mas sim criar um rótulo alinhado aos objetivos do empresário.  

O conceito de branding como o conhecemos hoje só apareceu na década de 1990, a partir do impulsionamento do marketing e das agências de comunicação. Uma marca bem-sucedida passou a ser aquela que consegue transmitir autenticidade, confiança e relevância em todos os pontos de contato com o público, criando uma conexão emocional que vai além da questão comercial. 

Conceito de marca 

Uma marca, segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), é um “sinal distintivo cujas funções principais são identificar a origem e distinguir produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins de origem diversa”. 

O termo surgiu do verbo em inglês “to brand” ou “marcar”, muito utilizado para designar a marcação de gado nas fazendas. Com o objetivo de impedir que um animal se perdesse em meio a outros rebanhos, foi criada uma marca de identificação, feita com ferro quente no corpo do gado, para diferenciá-lo dos demais. 

A mesma ideia pode ser utilizada no contexto corporativo. Uma marca que não investe em branding se perde no mercado e torna-se irreconhecível aos olhos do público. Uma boa estratégia de marca, ou branding, é fundamental para o destaque e a diferenciação. 

Importância do branding 

O branding tem a capacidade de sintetizar a essência, os valores e a personalidade de uma empresa. Ao criar uma conexão emocional com os consumidores, não apenas atrai novos clientes, mas os mantém fiéis à marca ao longo do tempo. 

O branding também agrega valor tangível à marca. Uma reputação forte e reconhecida pode aumentar a venda dos produtos ou serviços, além de atrair investidores, parceiros e talentos qualificados. 

Outros benefícios do branding: 

  • Reconhecimento: ajuda os consumidores a reconhecerem e lembrarem da marca, seja pelas cores, símbolos, mensagens ou sons. 
  • Confiança do consumidor: marcas fortes e autênticas inspiram confiança nos consumidores, que são mais propensos a escolhê-las e a recomendá-las a outros. 
  • Lealdade do cliente: os consumidores que se identificarem com os valores e a personalidade de uma marca tendem a continuar comprando, mesmo diante de opções concorrentes. 
  • Valor percebido: uma empresa reconhecida pode cobrar preços mais altos por seus produtos ou serviços, porque o público está disposto a pagar mais por algo que valorizam. 
  • Possibilidade de expansão: caso a empresa queira se expandir para novos mercados e segmentos, ter um branding sólido é importante para construir uma base forte para crescer e se adaptar às necessidades e preferências dos novos públicos. 
  • Promoção de novos produtos: uma boa reputação facilita a introdução de novos produtos ou serviços no mercado. Os consumidores que já confiam na marca estarão mais inclinados a experimentar e adotar novos lançamentos. 
  • Resistência a crises: uma empresa com uma base de clientes leal é mais resistente a crises e contratempos. Quando surgem desafios, os consumidores estão mais propensos a permanecerem fiéis à marca. 
  • Impulso à marca: clientes satisfeitos tendem a se tornar defensores da marca, recomendando-a a amigos, familiares e seguidores nas redes sociais. Esse processo “boca a boca” positivo é extremamente valioso e pode impulsionar o crescimento orgânico da empresa. 
  • Inovação e evolução: uma marca forte e dinâmica inspira inovação e evolução contínua, mantendo-se relevante conforme o mercado muda e as necessidades dos clientes evoluem. 

Elementos que compõem o branding 

Vários elementos compõem o branding, ou seja, são trabalhados para formar a marca de uma empresa. Alguns deles são: 

  1. Identidade visual: inclui o logotipo, cores, tipografia e outros elementos visuais que representam a marca. 
  1. Mensagem da marca: a proposta de valor da empresa, que comunica o que ela representa e o que a torna única. 
  1. Tom de voz: a maneira como a marca se comunica com seu público, incluindo o estilo de escrita e o tipo de linguagem utilizado. 
  1. Cultura corporativa: os valores, missão e visão da empresa, que informam suas ações e objetivos. 
  1. Posicionamento: como a marca se posiciona em relação aos concorrentes e como ela é percebida pelo mercado. 
  1. Engajamento com o cliente: como a empresa interage com seus clientes, seja por meio das mídias sociais, atendimento ao cliente ou outros canais. 
  1. Personalidade: a marca pode ser percebida e vista pelo público como amigável, séria, inovadora, tradicional, entre outras características. 

As estratégias de branding vão além do logotipo ou slogan e englobam todos os aspectos da identidade da marca e da experiência do cliente. Outros elementos que podem compor o branding são cheiros marcantes, músicas específicas, embalagem, design e propagandas memoráveis. 

Exemplos de branding 

Alguns exemplos ajudam a ilustrar as estratégias de branding. Um case sempre lembrando é o da Apple, cujo logotipo da maçã mordida é instantaneamente reconhecível em todo o mundo. A mensagem da marca, “pense diferente”, apesar de menos conhecida, comunica a ideia de inovação e criatividade. Em relação à experiência do cliente, destaca-se o design minimalista e o atendimento personalizado nas lojas da marca. 

No caso de empresas que fabricam produtos esportivos, como a Nike, a mensagem transmitida costuma estar relacionada à ousadia, motivação e excelência atlética. O famoso slogan da Nike, “just do it” é consistentemente usado em todas as suas campanhas há décadas. A empresa também associa sua marca a atletas de elite e histórias inspiradoras de superação. 

Outra marca muito reconhecida em questão de branding, a Coca-Cola tem uma paleta de cores facilmente identificável, bem como uma mensagem clara de celebração, união e felicidade. Como forma de promover sua reputação, tem alguns programas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), como iniciativas de sustentabilidade e apoio a comunidades carentes. 

No mercado de educação, instituições como a Universidade de Harvard possuem o fator tradição e prestígio internacional. Por esse motivo, os elementos clássicos são valorizados, como a mensagem de excelência acadêmica e formação de líderes globais, o lema “Veritas”, que remete à busca pela verdade, e o escudo da universidade, elemento visual reconhecido globalmente. 

Rebranding 

O processo de redesenhar ou reconstruir a identidade de uma marca é chamado de rebranding. Pode envolver mudanças em vários elementos, como nome, logotipo, design, mensagem ou até mesmo a missão e os valores da empresa. Em geral, o objetivo do rebranding é revitalizar a marca, tornando-a mais relevante, atraente e alinhada com as necessidades e expectativas do mercado e do público-alvo. 

Os motivos para uma empresa optar por um rebranding podem variar. Pode ser necessário quando uma marca quer se reposicionar no mercado, refletir mudanças internas, como fusões ou aquisições, corrigir problemas de imagem, acompanhar tendências ou simplesmente manter-se competitiva no mercado. 

O rebranding deve ser cuidadosamente planejado e executado, levando em consideração a identidade e a história da marca, bem como a resposta do público. Um rebranding bem-sucedido deve preservar o reconhecimento da marca, ao mesmo tempo em que a revitaliza e a posiciona para o futuro. 

Conclusão 

O branding é um trabalho complexo realizado pelas agências de comunicação. É comum as pessoas notarem apenas o resultado do processo, que é a marca em si — tipografia, paleta de cores, entre outros elementos. Mas existe todo um trabalho por trás que envolve tanto o time de design quanto a equipe de marketing. 

A Mira Comunicação, por exemplo, entende que a forma correta de realizar o branding – ou rebranding – dos clientes é com muito estudo. Desde a elaboração ou atualização do posicionamento da marca, com o entendimento do que é a missão, visão e valores, até a compreensão do público, que vai além de definir a persona (perfil de uma pessoa fictícia que reúne as características do cliente ideal de uma empresa, produto ou serviço). É preciso realizar uma ampla pesquisa sobre o consumidor que estaria mais interessado ou teria mais familiaridade com a marca. 

Em posse de todas essas informações, pode-se criar um storyboard ou uma história para a empresa, para uma maior compreensão dos objetivos e metas. Só a partir desse ponto é feito o reposicionamento de marca, com a tipografia, a paleta de cores e demais elementos. É dessa maneira que a Mira Comunicação trabalha o branding. Quer saber mais? Contate-nos para nos conhecer e tirar todas as suas dúvidas! 

E, para conferir outros conteúdos, acompanhe nosso blog. 

O-que-e-newsletter

Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância?

Por blogSem comentários

As newsletters, ou boletins informativos, podem fortalecer o relacionamento, reforçar a credibilidade e aumentar o engajamento de uma marca com seus clientes 

Em portais de notícias ou sites de empresas e organizações, é comum observar um botão que diz algo como “inscreva-se na nossa newsletter”, junto a algum campo para inserir o e-mail. Trata-se da assinatura de um boletim informativo, recurso que não é apenas um meio para uma empresa enviar informações sobre um produto ou serviço, mas também uma ferramenta poderosa para construir relacionamento com o público-alvo, autoridade no mercado e fidelização de seus clientes.  

Neste artigo, vamos explorar como uma newsletter pode ser uma peça fundamental na estratégia de comunicação de uma empresa ou organização, como funciona, seus benefícios, formatos e quando é hora de utilizá-la. Confira! 

O que é newsletter? 

O-que-e-newsletter
O
boletim informativo, ou newsletter, é um conjunto de avisos e informações sobre uma marca ou determinado assunto enviado por e-mail para aqueles que se inscreveram para recebê-lo. Os conteúdos podem incluir notícias sobre a empresa ou organização, artigos, novidades e realizações, iniciativas feitas em um determinado período, entre outras coisas. A frequência do envio de uma newsletter costuma seguir uma periodicidade pré-definida, que pode ser diária, semanal, quinzenal ou mensal.  

Na origem da newsletter está o primeiro e-mail, que surgiu na década de 1970, enviado pelo engenheiro de computação Ray Tomlinson. Na mesma época, foi criado o e-mail em massa, encaminhado inicialmente para 400 destinatários. Já no começo dos anos 1990, o correio eletrônico passou a ser utilizado pelas agências de comunicação em estratégias de marketing. 

Porém, ao longo dos anos, essas mensagens começaram a ser barradas por detectores de spam (como propagandas e anúncios, enviados em massa) e mecanismos para evitar vírus eletrônico. No contexto de expansão e regulamentação da internet, a newsletter foi criada como uma forma de enviar informações relevantes para clientes que realmente estavam interessados em seu conteúdo. 

Veja também: O que é e para que serve o clipping  

Como funciona uma newsletter? 

O funcionamento básico de um boletim informativo consiste na montagem do e-mail com as informações desejadas e o seu envio para uma lista de assinantes cadastrados. A partir disso, podem surgir outros recursos e formas de trabalhar com a ferramenta. 

Por exemplo, uma empresa pode decidir investir na segmentação e direcionamento do seu mailing (lista de contatos para o envio de e-mails). As newsletters permitem a segmentação da lista de assinantes com base em diferentes critérios, como interesses, comportamentos de compra, localização e dados demográficos, como idade, sexo e anos de estudo. Assim, o conteúdo pode ser personalizado para diferentes públicos, aumentando sua relevância e eficácia. 

Também é possível medir o feedback dos clientes e ter insights sobre preferências de conteúdo por meio da análise das taxas de abertura e de cliques na newsletter. A partir desses dados, as marcas podem ajustar suas estratégias.  

Os boletins também podem oferecer um canal dedicado a promoção de produtos, serviços ou ofertas especiais diretamente para os assinantes. Isso pode aumentar as vendas e impulsionar a receita da empresa, especialmente quando combinado com estratégias de segmentação e personalização. 

Benefícios da newsletter 

Os boletins informativos podem oferecer uma variedade de vantagens para as empresas que os incorporam em suas estratégias. Alguns exemplos são: 

  • Engajamento do cliente: as newsletters são uma maneira direta de se conectar com os atuais e potenciais clientes. As informações fornecidas pelos boletins reforçam a presença da marca e tendem a aumentar o engajamento e a lealdade dos assinantes. 
  • Construção de relacionamento: ao enviar conteúdo útil com uma periodicidade regular, as marcas podem construir relacionamentos mais fortes com sua base. Isso pode levar a uma maior confiança e, por sua vez, aumentar as chances de conversão e recomendação do produto ou serviço a outras pessoas. 
  • Tráfego para o site: as newsletters podem servir como um meio eficaz de direcionar tráfego para o site e redes sociais da marca. Ao incluir links para conteúdos relevantes em seus boletins, a empresa incentiva os assinantes a visitarem seus canais, o que pode resultar em mais conversões. 
  • Aumento das vendas: assim como pode potencializar a audiência do site e das redes sociais da marca, a newsletter também é capaz de impulsionar as vendas ao oferecer produtos e promoções específicas.  
  • Fortalecimento da marca: as empresas podem compartilhar com sua audiência a história, os valores e a visão da marca. Isso ajuda a fortalecer a identidade da marca e a sua diferenciação em um mercado competitivo. 
  • Baixo custo e alto retorno: comparado a outros recursos de marketing, as newsletters são relativamente econômicas de se produzir e distribuir. Ao mesmo tempo, oferecem um alto retorno, especialmente quando são bem direcionadas e personalizadas. 

Além disso, ao fornecer conteúdo informativo e relevante em suas newsletters, as marcas se estabelecem como autoridades em seu setor. Isso ajuda a construir credibilidade entre os assinantes e influencia positivamente as decisões de compra no futuro. 

As newsletters também permitem uma ampla variedade de formatos criativos, incluindo texto, imagens, vídeos e até mesmo elementos interativos, como quizzes e pesquisas. Isso dá às marcas a flexibilidade de experimentar diferentes abordagens e estilos de conteúdo para entender o que ressoa melhor com sua audiência. 

Formatos de newsletter 

As newsletters possuem variedade e versatilidade nos formatos, que podem ser explorados e combinados pelas empresas ou organizações de acordo com seus objetivos. Alguns deles são: 

  1. Texto simples: O formato mais básico é o texto puro e simples. Ele serve para transmitir informações de maneira clara e concisa. Ideal para divulgação de notícias e iniciativas, atualizações de produtos, mensagens de agradecimento ou convites para eventos. 
  1. Uso de imagens e gráficos: As newsletters visuais aproveitam o poder das imagens e dos gráficos para tornar o conteúdo mais atraente e envolvente. Ao incorporar elementos visuais, as marcas podem destacar produtos, construir narrativas mais envolventes e transmitir informações de maneira acessível. 
  1. Formato de revista ou jornal: Para uma abordagem mais editorial, as marcas podem optar por um formato de revista ou jornal. Esse estilo permite dividir o conteúdo em seções distintas, como artigos e colunas, criando uma experiência de leitura mais dinâmica. 
  1. Boletim de notícias: Ideal para manter os assinantes atualizados sobre os últimos acontecimentos e tendências do setor. Pode incluir resumos de notícias, análises de mercado e insights. 
  1. Lista de recursos ou dicas: São uma maneira de fornecer valor prático aos assinantes. Ao reunir uma seleção de links úteis, ferramentas recomendadas ou dicas relacionadas ao nicho da marca, as newsletters podem se tornar uma fonte confiável de informações para o público-alvo. 
  1. Conteúdo interativo: Para envolver os assinantes de maneira mais ativa, as newsletters podem incluir elementos interativos, como enquetes, pesquisas ou quizzes. Essa abordagem aumenta o engajamento e fornece informações sobre as preferências e interesses do público. 

Explorar diferentes formatos de newsletters ajuda as marcas a se destacarem na caixa de entrada de seus assinantes, além de oferecer oportunidades para construir relacionamentos mais sólidos e significativos com os clientes. As empresas precisam descobrir quais formatos dialogam melhor sua audiência e impulsionam resultados. 

Quando e como utilizar newsletter? 

A newsletter é uma ferramenta para empresas de todos os tamanhos e setores. Saber a hora correta de utilizá-la é crucial para maximizar o engajamento e o impacto junto ao público-alvo. 

Em primeiro lugar, uma empresa deve considerar a frequência com que tem informações relevantes para compartilhar com sua base de clientes ou seguidores. Se a marca tem atualizações regulares, anúncios importantes, conteúdo exclusivo ou promoções, a newsletter é uma forma de consolidar essas informações e entregá-las de modo organizado e acessível. Nela também podem ser incluídos, por exemplo, os posts de blog publicados no período. 

O boletim é especialmente útil para manter um relacionamento consistente com a audiência. Se a empresa é nova no mercado e está buscando construir lealdade, fortalecer a marca e manter os clientes informados sobre suas atividades e iniciativas, uma newsletter regular pode ajudar a conservar a empresa na mente dos consumidores e a fortalecer os laços com eles ao longo do tempo. 

Se a marca já é reconhecida no mercado, a newsletter também reforça a sua presença e mantém o engajamento com os clientes. É relevante ainda durante o lançamento de novos produtos ou serviços. A plataforma pode anunciar e destacar os recursos e benefícios do novo lançamento, gerando expectativa. Além disso, é possível promover eventos corporativos, webinars, workshops ou outras iniciativas para maximizar o comparecimento.  

Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre mídia espontânea  

Conclusão 

Investir em uma newsletter é uma estratégia importante para fortalecer o relacionamento com clientes, aumentar a visibilidade da marca e manter-se relevante no mercado. Ao oferecer conteúdo de qualidade, segmentado e regularmente atualizado, a empresa ou organização demonstra expertise na área e constrói uma comunidade engajada e fiel. 

A Mira Comunicação oferece essa solução de duas formas. A primeira é criando um conteúdo exclusivo, com uma periodicidade definida, e realizando os disparos para o mailing do cliente. A segunda forma, mais eficaz e estrategicamente desenhada para cada caso, é a produção de uma newsletter que contém links do próprio site ou blog do cliente. Assim, junto à estratégia de difundir informação, ela dá acesso às páginas do cliente, melhorando seu tráfego e sua performance.  

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PR-360°

PR 360º: tudo o que você precisa saber sobre

Por blogSem comentários

Você já ouviu falar em PR 360º ou Public Relations 360º? Frente às transformações no cenário midiático e as mudanças que o mundo digital e interconectado nos trouxe, a abordagem de Relações Públicas 360 graus surge como uma nova necessidade e possibilidade para as empresas irem além das práticas convencionais, adotando uma visão integrada e holística da comunicação estratégica.

Neste post, você vai entender o conceito de PR 360º, como ela funciona, a sua importância e benefícios. Também vai compreender como essa abordagem integral pode promover uma mensagem mais consistente, reforçar a identidade da marca e se conectar de modo mais eficaz com o seu público-alvo.

O que é PR 360º? 

PR-360
PR 360º ou Public Relations 360º, (Relações Públicas 360º traduzido para o português) é uma abordagem integrada das atividades de Relações Públicas, que considera diversas áreas da comunicação para que uma empresa ou organização possa impactar diferentes públicos por meio de ações estratégicas e articuladas entre si.

Nessa estrutura, a assessoria de imprensa assume papel central na construção da imagem e influência de uma marca, estabelecendo uma relação de confiança com a imprensa e se conectando com o seu público-alvo. Para isso, conta com o apoio de:

  • produção de conteúdo, em texto e audiovisual, para blogs e redes sociais, de forma a construir reputação e posicionar a marca como autoridade nos assuntos de sua área de atuação;
  • branding (gestão de marca), para criar e gerenciar a identidade da empresa, produto ou serviço, gerando conexões emocionais com os consumidores e diferenciando-se da concorrência;
  • gestão de mídias sociais, ao construir e manter relacionamentos com o público-alvo e aumentar a visibilidade da marca;
  • produção e organização de eventos, para permitir o engajamento e relacionamento direto com o público, demonstrar seus valores e personalidade e gerar conteúdo compartilhável;
  • comunicação interna, ao alinhar os funcionários com a missão e os valores da marca, fortalecendo a cultura organizacional e produzindo interações mais autênticas e positivas com o público externo;
  • comunicação offline, para alcançar públicos fora das redes sociais e canais digitais, proporcionando uma presença completa e abrangente da marca em diversos pontos de contato, reforçando sua visibilidade e presença.
  • gestão de crise, ao responder às situações adversas com transparência, responsabilidade e rapidez, fortalecendo a reputação da marca e a confiança do público.

Por que adotar o PR 360º? 

O posicionamento 360 graus é, de certa forma, resultado das mudanças sociais e tecnológicas que ocorreram e impactaram o mercado e redefiniram a maneira como as marcas se envolvem com seu público e gerenciam sua imagem.

A popularização dos dispositivos móveis e o surgimento das redes sociais transformaram cada pessoa em um potencial emissor e receptor de informações. Qualquer indivíduo pode divulgar seus comentários, opiniões e experiências, de forma ampla e instantânea, a qualquer momento e de qualquer lugar.

Com isso, as marcas e empresas perdem um pouco o controle sobre suas próprias narrativas e ficam mais sujeitas a avaliações e influências do público. Essa fragmentação dos canais de comunicação exige que as empresas tenham uma abordagem única e integrada em todos os meios para garantir que sua mensagem seja entregue de maneira consistente e eficaz em todos os pontos de contato.

Além disso, o rápido avanço tecnológico trouxe novas ferramentas e plataformas, como a Inteligência Artificial, que possibilitaram às marcas não apenas transmitir sua mensagem, mas também interagir com seu público.

Por esses motivos, há alguns anos, uma agência de Relações Públicas atuava basicamente com assessoria de imprensa. Hoje, a atividade precisa incluir outras vertentes, como a gestão de redes sociais e, devido à grande exposição nessas mídias, o trabalho com a reputação, a imagem da empresa e a questão ESG (práticas ambientais, sociais e de governança), além da gestão de crise.

Veja também: Media training: preparação para lidar com a imprensa é fundamental para o sucesso de uma marca

Benefícios do PR 360º 

Uma abordagem abrangente e integrada da comunicação permite que as marcas se destaquem em um ambiente cada vez mais complexo e interconectado. Algumas das vantagens da PR 360º são:

  • amplificação da mensagem da marca: com o PR 360, as mensagens da marca são disseminadas de maneira estratégica em uma variedade de canais e plataformas, ampliando o alcance e a visibilidade da empresa. Isso aumenta o reconhecimento da marca e fortalece sua posição no mercado.
  • coerência e consistência na comunicação: ao alinhar todas as atividades de relações públicas com os valores, missão e identidade da marca, o PR 360º ajuda a garantir consistência em todas as mensagens e ações da empresa, transmitindo confiança e credibilidade ao público.
  • visão completa do cliente: a visão integrada de todas as interações e informações relacionadas aos clientes permite uma compreensão mais profunda das necessidades, desejos e preocupações do público, permitindo uma comunicação mais eficaz e personalizada.
  • maior engajamento com o público: o uso de mídias sociais e outras plataformas digitais leva a um maior engajamento com o público e relacionamentos mais profundos e significativos com os clientes.
  • gestão proativa de crise: ao antecipar e planejar respostas eficazes para situações adversas, que podem surgir a qualquer momento, as empresas protegem sua reputação e mantém a confiança do público mesmo em possíveis crises.

Exemplo prático de ação 360  

Para entender como acontece uma ação 360, na prática, imagine uma grande campanha de lançamento de um produto composta por diversas frentes, como divulgação em diferentes meios de comunicação, eventos com interação digital, experiências imersivas e parcerias estratégicas.

O uso de múltiplos canais, como televisão, rádio, mídia impressa e digital permite alcançar uma ampla audiência e reforçar a presença da marca em diferentes plataformas. Ela pode estar associada à divulgação de conteúdo em blog e, com o trabalho de assessoria de imprensa, na parte editorial dos veículos de comunicação.

Paralelamente, podem ser organizados eventos presenciais ou virtuais de lançamento do produto – como seminários, conferências e webinars – com o uso de hashtags específicas para promover a interação em tempo real nas redes sociais, ampliando o alcance da ação. As empresas também costumam utilizar plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn para compartilhar conteúdo relevante e responder a dúvidas dos clientes, construindo relacionamentos mais fortes autênticos com o público.

Esses eventos também podem contar com experiências imersivas, como a degustação ou teste de produtos, enquanto simultaneamente elas são promovidas nos canais digitais da empresa. Ou, ainda, são feitas parcerias com influenciadores digitais, celebridades ou mesmo outras marcas para ações conjuntas de divulgação, aumentando a visibilidade e a credibilidade da marca ou empresa.

Por fim, outras ações podem ser tomadas para reforçar a presença da marca no mercado, como a divulgação de programas de responsabilidade social ou ESG, por meio de redes sociais, blogs e outros canais, e de determinadas práticas, por exemplo, ações sustentáveis e de preservação do meio ambiente. Nesse âmbito, podem ocorrer colaborações e projetos com comunidades locais, como o patrocínio de eventos, a oferta de serviços ou iniciativas de educação e conscientização, demonstrando o compromisso da marca com questões importantes para a sociedade.

O que é um conteúdo 360º? 

Na perspectiva da PR 360º, conteúdo 360º é uma abordagem que utiliza diversos recursos – texto, foto, vídeo, áudio, infográfico etc – para adaptar um conteúdo de acordo com o meio em que ele será divulgado. A ideia é trabalhar os aspectos que fazem mais sentido segundo as características de cada plataforma para potencializar a comunicação. Por exemplo, um texto de blog pode ser trabalhado visualmente para a criação de um post de rede social e transformado em um vídeo para o YouTube ou reels do Instagram. Essa diversificação de formatos amplia o alcance, procurando atender os diferentes públicos.

O conteúdo 360 também pode incorporar diversos elementos e mídias para fornecer uma visão completa de um determinado aspecto ou assunto, inclusive usando recursos como realidade virtual e realidade aumentada. O objetivo é que o público explore e interaja com o conteúdo de diferentes maneiras.

Ferramentas de análise e segmentação de dados tornam possível ainda oferecer experiências personalizadas em diferentes canais, fortalecendo a relação entre a marca e o consumidor.

Veja também: entenda como funciona nossa comunicação 360°

Importância do PR 360º 

Como vimos, em um cenário em que as mídias estão cada vez mais integradas, a abordagem PR 360º se torna uma necessidade para as marcas. Ao adotar uma visão global das Relações Públicas, articulando assessoria de imprensa, produção de conteúdo para mídias tradicionais e digitais, gestão de redes sociais e comunicação interna, entre outras frentes, as empresas conseguem fortalecer sua identidade.  Além disso, elas terão mais chances de amplificar suas mensagens, realizar uma comunicação com mais coerência e consistência e alcançar maior engajamento e conexões autênticas com seus públicos. Gostou desse conteúdo? Então, continue acompanhando nosso blog!

O-que-e-Clipping-e-para-que-serve

Clipping: o que é e para que serve

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O monitoramento e a análise das citações de uma marca ou empresa nas mídias fornecem informações importantes para embasar suas estratégias de comunicação 

Quando uma empresa busca ou já possui visibilidade em alguma mídia, seja on-line ou offline, é comum que ela queira acompanhar as menções que sua marca eventualmente pode receber para entender como está sendo vista pelo público. Uma das ferramentas de comunicação geralmente utilizadas para isso é o clipping ou monitoramento de notícias. 

Neste post, você vai compreender o que é clipping, como é feito e qual seu objetivo e importância. Confira! 

O que é clipping? 

Clipping
A palavra ‘clipping’ significa ‘recorte’ em inglês. Refere-se a um contexto antigo de mídia impressa, em que as notícias de um jornal eram selecionadas, recortadas (
clipped ou clipadas) e arquivadas em pastas físicas para organização. Em português, é possível ajustar o termo para ‘clipagem’.  

O clipping de notícias é um processo contínuo de monitoramento, organização e análise de citações de uma determinada marca ou empresa na mídia. Isso acontece a partir de relatórios quantitativos e qualitativos, que podem especificar a data, o veículo, a relevância, o tema da matéria e a audiência estimada. 

Atualmente, o processo é praticamente o mesmo, apenas adaptado para o mundo digital e com o uso de ferramentas que agilizam a seleção e a recuperação das informações. Em países anglófonos também é frequente o termo news monitoring ou media monitoring, que significa monitoramento de notícias ou de mídia, para se referir à mesma atividade.    

No contexto de uma agência de comunicação, um cliente, ao contratar o serviço de assessoria de imprensa, geralmente está buscando divulgação, presença na mídia e na opinião pública e a chancela de um veículo que dê autoridade para essa exposição. Nesse sentido, o clipping é o extrato do trabalho que essa agência realizou, do esforço que empreendeu e do resultado que obteve. Ou seja, os resultados relativos a quanto produziu de releases e ao sucesso de uma estratégia de relacionamento, por exemplo, vão constar do clipping, mostrando a eficácia ou não das publicações realizadas em determinado intervalo de tempo. 

Importância e benefícios do clipping 

Mesmo na era das redes sociais – e até mesmo por isso – o jornalismo é considerado o ‘quarto poder’. Isso quer dizer que a imprensa – por definição, imparcial e independente – tem importância e influência consideráveis na sociedade. Por isso, investir em mecanismos e ferramentas midiáticas é essencial para qualquer marca ou empresa. 

Veja também: Qual o papel da assessoria de imprensa no novo cenário digital? 

A interpretação dos dados retirados do clipping pode ser a base das estratégias de comunicação de uma empresa. Eles identificam assuntos sensíveis e mapeiam os veículos que costumam publicar sobre os temas com os quais a empresa atua, de forma a entender o tom dessas notícias e prevenir adversidades maiores, como crises de reputação. Além disso, ajudam na visibilidade, no posicionamento de marca e na construção da imagem de acordo com o que ela deseja passar para o público. 

Entre as vantagens do clipping estão: 

  • Antecipar crises: ao longo dos anos, uma marca está suscetível a enfrentar instabilidades. O monitoramento de mídia é uma boa forma de detectar focos de crise, antes mesmo que ela aconteça. 
  • Descobrir a opinião pública sobre a empresa: entender o que a população está falando sobre a marca é importante para controlar a própria reputação. Dessa forma, é possível saber quando é preciso se posicionar ou ficar em silêncio. 
  • Monitorar concorrentes: saber o que as outras marcas estão fazendo é uma oportunidade para criar diferenciais e se atualizar sobre o mercado.  
  • Análise de mercado: acompanhar as tendências do mercado e o comportamento do consumidor fornece insights valiosos para a tomada de decisões. 
  • Identificação de oportunidades: durante o processo de monitoramento, a empresa pode encontrar chances de participar de entrevistas, artigos e eventos para aumentar sua visibilidade e influência. 
  • Acompanhamento legislativo e regulatório: governos, empresas e organizações sem fins lucrativos podem usar o clipping para acompanhar notícias relacionadas à legislação e regulamentação que possam impactar suas operações. 
  • Mensurar resultados da agência de comunicação: com os relatórios, a empresa consegue comparar números de antes e depois da entrada da agência de comunicação, para entender o impacto que a assessoria de imprensa proporciona para a marca. 

Como fazer um clipping? 

Como comentando anteriormente, o clipping é realizado por agências ou profissionais especializados em assessoria de imprensa. Na realização do clipping, há etapas importantes, como: 

  1. Monitoramento de notícias

Em primeiro lugar, é importante monitorar as notícias e textos publicados na internet. Com o uso de palavras-chave e ferramentas de busca, como o próprio Google, fica mais fácil encontrar as menções procuradas.  É fundamental não ignorar as notícias negativas, porque elas podem servir como aprendizado para a marca e influenciar suas ações futuras. 

Esse acompanhamento deve ser feito tanto em sites de veículos de imprensa quanto nas redes sociais, como o Twitter, o Instagram, o TikTok e o Facebook. Além disso, não se deve esquecer dos materiais físicos, como revistas, jornais impressos e folhetos, nem do restante da mídia tradicional, como a televisão e o rádio. 

Veja também: Media training: preparação para lidar com a imprensa é fundamental para o sucesso de uma marca 

  1. Análise dos dados

A partir deste levantamento, durante o arquivamento, a empresa precisa selecionar quais dados podem ser relevantes para o clipping, de acordo com seu objetivo. A ideia não é só cadastrá-los em uma planilha, mas interpretá-los, pois, a função do clipping é pegar um aparato geral de dados para transformar em informação.  

Por exemplo, identificar que há mais veículos de uma determinada editoria que falam daquela marca quando ela divulga um assunto. Ou como é a receptividade em determinados momentos do ano. Essas informações podem ser úteis para direcionar ou redirecionar o plano de comunicação da empresa. 

Alguns exemplos de dados relevantes para o clipping são: 

  • data de publicação; 
  • veículo ou meio de comunicação; 
  • teor ou tema geral da matéria; 
  • relevância para a sociedade; 
  • tom ou sentimento da notícia (positiva, negativa ou neutra); 
  • audiência ou público estimado. 

Além disso, os dados obtidos do clipping podem servir base para construção e acompanhamento de KPI`s do relacionamento com a imprensa, bem como verificar a eficiência do plano de comunicação de uma empresa.   

  1. Elaboração de relatórios

Com todas essas informações, é relevante criar um relatório para analisar os dados de maneira mais aprofundada. Ele pode ser físico ou digital e realizado de diferentes maneiras, dependendo da empresa de assessoria e dos objetivos da marca. 

Uma das principais formas de analisar o clipping é por meio da centimetragem. Ela tem esse nome porque, em um contexto de mídia impressa, os profissionais de relações públicas mediam com uma régua o tamanho das matérias nos jornais físicos. 

Já a minutagem é um relatório que mede o tempo de exposição de uma marca na mídia, permitindo um controle preciso sobre a visibilidade da marca, oferecendo detalhes de quantos segundos ou minutos a empresa foi mencionada em diferentes programas e canais. 

Os centímetros quadrados eram multiplicados pelo preço médio de cada cm² dos anúncios e propagandas pagas naquele veículo. Ou seja, a técnica visava compreender quanto o empresário pagaria se precisasse comprar um anúncio no jornal, em vez de aparecer no mesmo espaço por meio de uma mídia espontânea. 

Hoje em dia, a ideia é a mesma. A análise tem como referência o valor de tabela de um espaço publicitário de determinado veículo online. Porém, isso é questionável, uma vez que é quase impossível valorar e comparar em um contexto de mídias sociais. 

Mas várias outras estratégias têm sido utilizadas pelas agências de comunicação. Um exemplo é a pontuação, em que é atribuída uma nota para cada veículo, com base em sua audiência e credibilidade para o público. Ao final, pode-se juntar essa informação ao dado de ‘tom ou sentimento’ da notícia e saber quantos pontos positivos, negativos ou neutros uma marca recebeu. É especialmente útil para empresas em momentos de crise de imagem. 

Também é possível uma abordagem mais subjetiva, que não costuma levar em conta números ou cálculos, mas observar cada menção com um olhar mais aprofundado. É geralmente utilizada por marcas que têm menos, mas importantes citações. 

Quando investir em clipping? 

A ferramenta é, em geral, mais comumente utilizada por grandes marcas, que desejam monitorar sua presença na mídia, entender melhor seu ambiente competitivo e prevenir ou gerenciar eventuais crises de reputação. Porém, as marcas pequenas também podem usufruir do recurso para aumentar a exposição e construir sua reputação. 

Outras situações em que o clipping pode ser uma estratégia valiosa, seja em empresas grandes ou pequenas, são nas decisões estratégicas, como o lançamento de um produto ou serviço. Esses são momentos em que a marca costuma ganhar uma atenção maior por parte da mídia, mesmo que temporariamente, e pode ser interessante para o empresário manter um acompanhamento dessas publicações para avaliar o sucesso de suas iniciativas. 

Conclusão 

Do monitoramento das menções na mídia à identificação de tendências e oportunidades de mercado, o clipping oferece insights importantes que podem direcionar as estratégias de comunicação de uma organização.  

Na Mira Comunicação, por exemplo, o clipping é considerado um dado. Ele é um item a ser tabulado e cadastrado para se ter o controle de tudo que é publicado sobre o cliente. Durante um ano, por exemplo, um cliente vai ter uma determinada quantidade de publicações, que podem ser neutras, positivas ou negativas. E de cada uma delas também é avaliado se o veículo é prioridade um, dois ou três (por exemplo, grande imprensa, veículo da área ou veículo de menor relevância) para o cliente.  

Assim, o clipping torna-se o extrato do esforço e dos resultados que a agência conseguiu a partir da sua expertise em interpretar os dados e transformá-los em informações, que vão embasar a tomada de decisão e as ações do cliente.  

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Posicionamento-de-marca

Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância

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A maneira como uma empresa é vista pelos consumidores e se diferencia dos concorrentes contribui para que ocupe um lugar de liderança no mercado 

Para que um produto ou serviço tenha visibilidade, consiga se diferenciar dos concorrentes e seja considerado como opção de compra, é necessário investir em posicionamento de marca. Trata-se de uma ferramenta poderosa para construir relações mais próximas com os consumidores e conquistar espaço no mercado.

Neste post, explicamos como funciona o posicionamento de marca, sua importância, como uma empresa pode construir esse posicionamento e a necessidade e a relevância dessa prática no mundo digital. Vamos abordar também o papel da assessoria de imprensa nesse contexto e trazer exemplos de grandes empresas que conquistaram posicionamentos de destaque. 

O que é posicionamento de marca?

Posicionamento de marca é o modo como uma empresa é percebida pelos consumidores. Refere-se às ações que ela realiza para obter visibilidade no mercado, diferenciando-se dos concorrentes por meio de suas características, identidade, expertise, valores, benefícios e personalidade. Isso inclui a imagem que os clientes têm em mente ao ouvirem falar da marca, bem como as sensações que evoca, as “histórias que conta” e as emoções que desperta. Além de um produto, o posicionamento de marca pode se referir a um serviço ou mesmo a uma personalidade.

Segundo o autor norte-americano Philip Kotler, uma das maiores referências mundiais na área de marketing, autor de mais de 60 livros, posicionamento de marca “é a “ação de projetar o produto e a imagem da organização com o fim de ocupar uma posição diferenciada na escolha de seu público-alvo”. Para ele, o posicionamento consiste em “desenhar a oferta comercial de forma a ocupar um lugar precioso na mente dos consumidores”. 

Importância e vantagens

Frente a uma grande variedade de opções de compra, os consumidores buscam marcas alinhadas a seus valores e estilo de vida. Um posicionamento forte não só diferencia uma marca da concorrência, como também constrói uma relação de lealdade e confiança com os consumidores

Mensagens publicitárias baseadas em pautas importantes da atualidade, como a questão da sustentabilidade e as lutas feminista e antirracista, podem ser fatores decisivo na hora da compra, uma vez que essas temáticas têm ganhado relevância em diversos mercados. Por exemplo, uma marca alinhada com valores sustentáveis e a preservação ambiental ou com o empoderamento das mulheres pode conquistar consumidores preocupados com essas questões.

Além disso, um posicionamento claro ajuda a empresa a direcionar sua mensagem de forma mais eficaz, otimizando esforços de comunicação e alcançando mais assertivamente o público-alvo.

Além de conseguir maior reconhecimento e visibilidade, outros benefícios do posicionamento de marca são:

  • credibilidade e autoridade no ramo;
  • fidelização de clientes; 
  • propaganda boca a boca e publicidade orgânica, levando à conquista de novos clientes e à posição de liderança no mercado;
  • possibilidade no aumento das vendas.

Como construir um posicionamento de marca

Construir um posicionamento de marca sólido requer uma compreensão profunda da identidade da empresa, do mercado e, principalmente, do público-alvo. Conhecer detalhadamente os potenciais consumidores é importante para saber que tipo de abordagem, conteúdos e elementos vão criar conexões com eles.

Por isso, a maneira como uma marca se apresenta visualmente e se comunica com o seu público é outro fator essencial. Essa comunicação requer um planejamento estratégico e assertivo, desde a identidade visual, com a escolha das cores e do logotipo utilizado, até o slogan adotado, o estilo de linguagem e o tom de voz nos canais oficiais e nas campanhas publicitárias. 

Todos esses elementos devem refletir as características mais marcantes do produto ou serviço e suas vantagens competitivas. Assim, ao elaborarem seu posicionamento de marca, as empresas devem considerar:

  • definição da identidade da companhia: quais são os valores, a missão e a visão da empresa. O que ela representa? O que a torna única?
  • conhecimento do público-alvo: entendimento de quem são os clientes, suas necessidades, desejos e dores. Quanto maior o conhecimento do público, mais precisa será a estratégia de posicionamento.
  • análise da concorrência: necessidade de estudar os concorrentes para identificar lacunas no mercado e oportunidades de diferenciação.
  • desenvolvimento de proposta única de valor e seus diferenciais: destacar o que torna a marca exclusiva e por que os clientes devem escolhê-la em detrimento da concorrência.
  • comunicação coerente: garantir que a mensagem de posicionamento seja consistente em todos os pontos de contato com o cliente, desde o site e redes sociais até materiais de marketing e atendimento ao consumidor.
  • veiculação de assuntos relevantes: selecionar temas que fazem sentido para o público-alvo e dialogam com o perfil da empresa.

Veja também: “A produção de conteúdo para as redes sociais precisa ter estratégia”

Posicionamento de marca no mundo digital

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Em um contexto cada vez mais digital, que transcende barreiras geográficas, o posicionamento de marca assume uma importância ainda maior. Ele deve considerar diferentes canais, como esses ambientes funcionam e as possibilidades que oferecem.

As plataformas digitais se tornaram o principal meio para as marcar mostrarem aos consumidores suas características e vantagens, alcançarem e engajarem o público-alvo, além de permitirem um contato muito mais próximo com os consumidores. Mas, por outro lado, também aumentam a concorrência e o ruído. 

Ao construir um posicionamento de marca no ambiente digital, é necessário:

  • criar sites institucionais e blogs com conteúdo relevante e que engaje o público;
  • manter presença constante nas redes sociais, compartilhando mensagens da marca, interagindo com os seguidores e construindo relacionamentos autênticos;
  • monitorar e responder comentários online, acompanhando o que estão dizendo sobre a marca;
  • investir em estratégias de SEO [Search Engine Optimization], otimizando o site e conteúdos, como blogs, para os mecanismos de busca, aumentando a visibilidade online e atraindo tráfego.

Importância da assessoria de imprensa para construção e posicionamento da marca

Outra ferramenta estratégica para a construção da imagem pública de uma empresa ou marca é a assessoria de imprensa. Ao garantir uma presença positiva e relevante nos meios de comunicação, ela ajuda a dar credibilidade e moldar a percepção do público sobre a marca.

A cobertura positiva na imprensa também confere legitimidade e confiança à empresa aos olhos do público, ajudando a estabelecer conexões com os consumidores.

Um dos maiores benefícios da assessoria de imprensa é sua capacidade de ampliar o alcance da marca para novos públicos. Ao garantir presença em veículos de comunicação relevantes, uma empresa pode alcançar uma audiência muito maior do que seria possível apenas por meio de esforços de marketing direto. Isso não apenas aumenta o reconhecimento da marca, mas também abre portas para oportunidades de negócios e parcerias estratégicas.

Exemplos de grandes empresas que conquistaram um bom posicionamento de marca

O posicionamento de marca pode ser uma ferramenta poderosa para diferenciar uma empresa no mercado, construir conexões emocionais com os consumidores e impulsionar o sucesso a longo prazo. Conheça 5 empresas que tiveram casos bem-sucedidos de reposicionamento de marca.

Coca-Cola

A Coca-Cola é um exemplo clássico de como um produto pode se tornar parte integrante da cultura global. Ao longo de décadas, a empresa construiu uma marca baseada em valores universais de felicidade, alegria e união. Além de refrigerantes, a empresa vende uma experiência – a experiência de compartilhar momentos especiais com amigos e familiares. 

A estratégia de marketing da Coca-Cola também enfatiza a conexão emocional que seus produtos criam, evocando sentimentos de nostalgia e pertencimento. Como resultado, a Coca-Cola se tornou uma das marcas mais reconhecidas do mundo, transpondo fronteiras culturais e geográficas.

Pepsi

Rival da Coca-Cola, a Pepsi também tem um trabalho interessante de posicionamento de marca, baseado justamente na percepção do público de ser a segunda opção dos brasileiros. Inclusive, assumir o segundo lugar é um tipo de posicionamento usado por algumas empresas.  

Ao adotar esse posicionamento de forma criativa e bem-humorada a partir de uma percepção que os consumidores já tinham, ela conseguiu aumentar as vendas e se consolidar no mercado. 

Apple

A Apple é outro caso emblemático de como o posicionamento de marca pode impulsionar o sucesso de uma empresa. Desde o seu início, a Apple se concentrou em criar produtos inovadores, arrojados e fáceis de usar, estabelecendo-se como uma marca que é sinônimo de status, qualidade e exclusividade

A estratégia de marketing da Apple enfatiza não apenas os recursos técnicos de seus produtos, mas também o estilo de vida e a identidade de quem os utiliza. A marca cultiva uma imagem de vanguarda e sofisticação, construindo uma comunidade de clientes leais.

Nike

Esta é outra empresa que se destaca por seu posicionamento de marca original. Ao longo dos anos, a Nike construiu uma marca poderosa em torno dos conceitos de superação pessoal, inspiração e determinação. A marca não apenas vende produtos esportivos, mas também promove um estilo de vida ativo e uma mentalidade de conquista de objetivos

Por meio de campanhas publicitárias e parcerias estratégicas com atletas de renome mundial, a Nike cria uma conexão profunda com seu público-alvo, inspirando milhões de pessoas em todo o mundo a alcançarem suas metas.

Dove

Essa marca de produtos de higiene pessoal associa seus produtos a uma mensagem que valoriza a beleza natural, a diversidade feminina e o poder de escolha das mulheres. Cria assim uma ligação com as consumidoras, incentivando-as a ter uma relação positiva com a aparência e a cultivarem a autoestima. 

Conclusão

Como vimos, o posicionamento de marca é uma ferramenta poderosa para diferenciar uma empresa no mercado, construir conexões com o público-alvo e impulsionar as vendas.  Ao compreender a importância do posicionamento de marca e implementar estratégias eficazes, uma companhia tem mais chances de se destacar em um mercado cada vez mais digital e competitivo.

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Media training: preparação para lidar com a imprensa é fundamental para o sucesso de uma marca

Por blogSem comentários

No ambiente midiático, a postura e a mensagem do representante de uma empresa influenciam a opinião e o interesse do público sobre ela

Na série de filmes “Jogos Vorazes”, as personagens aparecem frequentemente na mídia ao longo da narrativa. Tanto para defender a própria reputação quanto para promover determinada ideia, muitas delas passavam por um treinamento antes de surgirem para o grande público fictício. Eram ensinadas a como se portar, o que falar e quais perguntas esperar do entrevistador.

Isso também acontece na vida real. Quando figuras de destaque, como um presidente ou diretor de uma grande empresa, marcam presença em programas de televisão e entrevistas jornalísticas, é muito provável que eles tenham passado por um curso especializado em media training. Como porta-voz de uma empresa ou organização, é necessário saber como lidar com a imprensa em diferentes situações para ter respostas coerentes e alinhadas às estratégias de comunicação da marca.

O que é media training?

O media training é uma ferramenta para treinar as pessoas que falam em nome da empresa, preparando-as para dar entrevistas, posicionar-se e fazer declarações em qualquer tipo de mídia e para diferentes públicos.

Originário do termo em inglês “treinamento de mídia” ou “treinamento de imprensa”, o conceito surgiu no cenário corporativo no final da década de 1990. Esse método emergiu como uma resposta à demanda crescente de preparar diretores e porta-vozes de empresas para estabelecerem e manterem relacionamentos eficazes com a mídia. Nessa época, tornou- evidente a necessidade de habilidades específicas para lidar com entrevistas, coletivas de imprensa e interações com jornalistas.

“Construir um bom relacionamento com os profissionais de imprensa, compreender a dinâmica dos veículos de comunicação e melhorar a habilidade comunicacional dos porta-vozes são estratégias fundamentais para a criação de um diálogo sustentável com as demandas da sociedade”, aponta um estudo realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) sobre o tema.

O media training prepara os porta-vozes para transmitir as mensagens-chave da organização de uma forma mais assertiva, alinhada ao posicionamento da marca acerca do tema discutido, ao mesmo tempo que atende com qualidade ao que é requisitado pelos jornalistas. A pessoa que responde pela instituição publicamente deve entender que a fala, a postura, as expressões, os gestos e as mensagens não são apenas ações individuais, mas sim uma representação de toda a empresa.

Em uma entrevista com jornalistas, por exemplo, o porta-voz devidamente preparado saberá como responder às questões mais difíceis, manter a postura, ser coeso e eloquente acerca do seu discurso. Além disso, é importante ter consciência de que qualquer deslize ou fala mal estruturada, principalmente nos temas mais sensíveis, pode resultar em uma crise de imagem para a marca.

Media training: importância e benefícios


O bom relacionamento com a mídia é indispensável para o crescimento da marca. Entre as vantagens estão:

  • A imprensa é considerada o “Quarto Poder”, transmitindo credibilidade e autoridade. Isso significa que sua influência perante o público pode ser comparável aos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Assim, uma imagem positiva pode promover e impulsionar a confiança em um estabelecimento. Já uma relação negativa com a mídia pode prejudicar gravemente um negócio.
  • Pela sua relevância e função, os jornais atribuem mais ou menos importância a determinada informação ou ideia. As notícias consideradas mais importantes pela redação e que ganham maior destaque rapidamente são comentadas pelo público. Estar presente na mídia — e da forma adequada — significa uma enorme vantagem de visibilidade.
  • Porta-vozes bem-preparados contribuem para a boa reputação da empresa perante a opinião pública. 
  • Entrevistas com fontes que fornecem conteúdos relevantes e representam adequadamente uma marca formam bons relacionamentos com jornalistas, gerando mais exposição, além de ajudar na prevenção e gerenciamento de crises de imagem ao se posicionar de forma mais estratégica.

O media training é uma ferramenta útil e, em alguns casos, uma peça fundamental na construção e preservação de uma reputação empresarial sólida. A velocidade com que as informações se propagam na internet intensifica essa importância. A era digital possibilita a disseminação instantânea de notícias e eventos, fazendo com que tudo o que ocorre seja prontamente observado e avaliado pelo público.

O investimento em media training não apenas aprimora as habilidades de comunicação dos responsáveis por uma marca, mas também atua como um escudo preventivo, protegendo a imagem da empresa em um cenário onde a vigilância da mídia e do público é constante e incisiva.

Veja também: Como a assessoria de imprensa pode alavancar seu negócio?

Como é feito o media training?

Para começar esse processo de treinamento, o primeiro passo é definir quem serão os porta-vozes da empresa e os assuntos dos quais eles têm domínio para falar. Por exemplo: um CEO pode comentar sobre investimentos e perspectivas de negócios sob um contexto institucional da marca; um diretor pode dar declarações técnicas; cada coordenador de área pode falar sobre o dia a dia dentro do setor específico em que atua. Essa definição varia de acordo com cada tipo de negócio e a área de atuação. Mas é sempre importante considerar os impactos e o papel que cada organização representa para a sociedade e para a opinião pública.

Tendo isso definido, a etapa seguinte é identificar a familiaridade e o nível de conforto dos porta-vozes para discursos em público e conversas em situação de “pressão”, principalmente em relação a temas delicados. Isso pode auxiliar na hora de direcionar o formato e o conteúdo do curso de media training. 

Em seguida, vale consultar uma agência de comunicação qualificada para esse treinamento. Ele pode acontecer por meio de guias digitais, vídeos, encontros presenciais e supervisão contínua das entrevistas com feedbacks sequenciais.

Formatos do media training

Da mesma forma como ocorre em qualquer outro curso ou treinamento, os interessados em media training têm a oportunidade de escolher qual modalidade faz mais sentido para seus objetivos específicos e metas pessoais.

Sessões em grupo ou com mais de um cliente, por exemplo, podem ocorrer em situações mais simples em que só é preciso uma orientação expositiva, sem necessariamente trabalhar toda a questão da postura de um porta-voz. Essas sessões em grupo também podem ser utilizadas para treinamentos em relação a entrevistas coletivas ou em casos em que as pessoas têm objetivos parecidos.

Já as sessões individuais servem para uma abordagem mais específica e personalizada, em que é necessário um curso adaptado de acordo com as necessidades, características e pontos positivos e negativos do cliente. Pode ser feita uma avaliação de nivelamento, com uma entrevista-teste inicial para entender o perfil e a familiaridade da  pessoa com a imprensa. Com base nela, as explicações teóricas posteriores esclarecem os pontos de dúvida e orientam sobre as ações necessárias, bem como explicitam os assuntos e palavras-chave que devem ser utilizadas na entrevista oficial.

O método descrito é o modelo clássico, que também pode ter a ordem invertida — as explicações teóricas sobre a imprensa e a postura podem ser feitas primeiro, para depois realizar testes e exercícios práticos sobre o que foi aprendido. Porém, esse não é o único formato de media training. Outros formatos são:

  • Speaker training: semelhante ao método clássico, mas focado na oralidade, para aqueles representantes que precisam aparecer em vídeos, transmissões ao vivo ou eventos presenciais.
  • Social media training: voltado para as redes sociais, com foco em ter uma atenção maior às opiniões e aos assuntos comentados na internet. O representante precisa se expressar de forma clara e sem ambiguidades, para evitar interpretações equivocadas.
  • Media training de crise: para momentos específicos e urgentes, porém não deve ser contratado apenas nessas horas. Antecipar-se às crises e estar preparado para lidar com elas é fundamental para que as ações sejam realizadas da maneira mais assertiva e rápida possível.

Conclusão

O media training é uma ferramenta indispensável para todo representante ou porta-voz que pretende entender detalhadamente como se portar perante o cenário midiático. Lidar com a imprensa e com a mídia não é uma tarefa fácil — é preciso tomar diversos cuidados e saber como agir nas diferentes situações. Isso demanda habilidades refinadas e a compreensão profunda da audiência almejada. Diante desse desafio, o investimento em profissionais qualificados para esse treinamento é de grande importância para o impulsionamento dos negócios.

Esse treinamento, ao proporcionar uma imersão cuidadosa e específica, não apenas aprimora as habilidades de expressão e resposta dos porta-vozes de uma empresa, mas também fortalece a capacidade de antecipar e gerenciar potenciais desafios midiáticos. O domínio dessas técnicas é um diferencial competitivo que constrói e mantém a reputação de uma marca, consolida sua presença na mídia e no mercado e contribui significativamente para o sucesso do empreendimento. O investimento consciente nessa área pode ser uma peça estratégica para empresas que buscam se destacar e prosperar em um ambiente midiático em constante evolução.

A Mira Comunicação realiza media training em diversos formatos, considerando as necessidades de cada cliente e oferecendo orientação para a preparação de porta-vozes. Isso é feito por meio de simulações de situações que podem acontecer em uma entrevista com a imprensa em diferentes mídias, como rádio, podcast, televisão, jornais impressos e online, portais de notícias, coletivas de imprensa e entrevistas ao vivo. 

Veja também: “Entender a fluidez e a transformação dos veículos e das pessoas é o primeiro passo para ter bons resultados de imprensa”

Midia-espontanea

Mídia espontânea: tudo o que você precisa saber sobre

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A divulgação por meio da mídia espontânea traz credibilidade para a marca e pode ser potencializada pelos profissionais de assessoria de imprensa

Além dos anúncios pagos e impulsionamentos nas redes sociais, uma das formas de uma empresa conseguir visibilidade perante seus consumidores é por meio da mídia espontânea

O termo “espontâneo” pode sugerir que essa exposição é conquistada de maneira natural e sem interferência humana. No entanto, é crucial compreender que obter espaço na mídia de forma orgânica demanda um substancial investimento. O primeiro passo para dar início a esse processo é o entendimento do conceito de mídia espontânea.

O que é mídia espontânea?

A mídia espontânea é um tipo de cobertura midiática que uma empresa ou indivíduo consegue sem ter que comprá-la. Uma história, evento ou informação é veiculada através dos meios de comunicação de forma natural, como qualquer outra notícia. Ou seja, esse tipo de mídia não é paga e nem produzida pela marca, mas sim por jornalistas.

O principal agente que possibilita a produção e difusão desse conteúdo é o assessor de imprensa, que será o intermediário entre a marca e o mundo jornalístico. Assim que esse contato é realizado e se mostra de interesse jornalístico, o veículo de comunicação disponibiliza repórteres para produzir o conteúdo relacionado à empresa, analisando quais aspectos fazem mais sentido para a proposta editorial e para a audiência do canal de comunicação.

Com isso, a marca é divulgada para o público geral em forma de notícia, explorando sua autoridade sobre determinado assunto. Por exemplo, um professor de determinada escola pode ser útil para falar sobre vestibulares, ou uma atividade em sala de aula pode levantar um debate sobre novas metodologias educativas.

Importância da mídia espontânea para a marca

É importante que uma empresa utilize diversos recursos para divulgar seus produtos. A mídia paga tem suas vantagens e pode ser muito bem utilizada, mas a espontânea também apresenta muitos benefícios. Essa exposição pode impulsionar os negócios, popularizar a marca e atrair novos clientes.

Por exemplo, propagandas são reconhecíveis por seu formato e características específicas e podem ser ignoradas por alguém desinteressado no produto. Já as divulgações orgânicas recebem tanta atenção quanto as notícias. O espectador comum assiste focado às informações imparciais e de utilidade pública que são veiculadas pela televisão ou por outros meios.

A mídia espontânea também não implica custos financeiros diretos. No caso, os jornais recebem sugestões de pautas e temas que enriquecem sua agenda diária, enquanto a marca beneficia-se ao ser divulgada de maneira discreta e integrada ao cotidiano de seus clientes. Essa dinâmica estabelece uma presença autêntica no meio midiático e promove uma interação sincera com o público-alvo.

Outro aspecto é ampliação do alcance. Isso significa que públicos anteriormente não atingidos por meio do marketing passam a ter acesso ao conteúdo, devido aos nichos encontrados em cada veículo. Uma pessoa que não assiste à televisão pode perder os intervalos de anúncios, por exemplo, mas é possível que ela veja em seu telefone celular os mesmos noticiários gravados após a veiculação ao vivo na TV, sem as propagandas.

Além disso, ao ser veiculada por um canal de comunicação ou por um influenciador digital confiável aos olhos do público, a marca ganha credibilidade perante os clientes. Com tantas ofertas e opções na internet, muitas vezes as pessoas têm receio ao escolher e confiar em uma empresa ou comprar um produto. Por isso, o aval de alguém que tenha autoridade no assunto é muito relevante.

Como conquistar mídia espontânea?


O estabelecimento de um relacionamento eficaz de uma empresa com uma assessoria de imprensa frequentemente ocorre por meio das
agências de relações públicas. Elas desempenham o papel fundamental de construção e manutenção da reputação de uma empresa em seus diversos canais de comunicação, implementando estratégias destinadas a gerenciar crises e a alcançar o público-alvo da marca.

Uma das principais responsabilidades dessas agências é a elaboração de conteúdos relacionados à marca que sejam relevantes para a sociedade em geral. Essa tarefa envolve atender não apenas às demandas da marca, que busca destacar suas qualidades para seus potenciais clientes, mas também às expectativas dos veículos de comunicação, em relação à necessidade de fontes e conteúdos para as notícias e reportagens.

Sabendo disso, é necessário um planejamento estratégico que deve estar sintonizado com os acontecimentos recentes e estabelecer conexões sólidas com jornalistas e influenciadores. Essa abordagem visa facilitar o processo de comunicação e contribuir para a preservação dos princípios originais da marca, garantindo uma representação coesa e autêntica nos meios de comunicação.

A Mira Comunicação, como agência, valoriza a conquista da mídia espontânea. Com uma equipe formada por diversos profissionais inseridos no mundo jornalístico, o contato com os veículos de comunicação torna-se mais fácil. Os clientes têm a oportunidade de difundir suas ideias por meio de repórteres e jornais conhecidos com o intermédio do serviço de assessoria da Mira.

Mídia espontânea x mídia paga

Para entender melhor a importância da mídia espontânea, é preciso compreender as diferenças básicas entre os espaços que compõem os meios de comunicação: o editorial e a publicidade.

Portais de notícias, veículos impressos, rádio e televisão compõem a parte editorial da mídia, constituída por conteúdo informativo de cunho jornalístico e prestação de serviços de utilidade pública para a sociedade. Esse espaço é caracterizado pela independência editorial e destinado a proporcionar aos espectadores informações imparciais e relevantes. Produzido e controlado pela redação dos veículos, tem credibilidade ao citar marcas, iniciativas ou produtos.

Já no espaço publicitário, marcado por anúncios, o controle do conteúdo é totalmente do anunciante, e a divulgação é mais explícita e direta. Uma vez adquirido o espaço, seja por troca financeira ou outra contrapartida comercial, o comprador tem a liberdade de publicar ali o que lhe convier. Essa é a mídia paga, porque depende de um acordo financeiro, é voltada para a promoção comercial e permite que as marcas alcancem seu público-alvo de forma mais específica e estratégica.

A mídia espontânea está inserida no primeiro espaço, o editorial. É uma maneira de obter exposição sem investimento financeiro no veículo. A marca oferece informações que contribuem para o trabalho jornalístico, caracterizado pela imparcialidade e neutralidade.  

É importante ressaltar que os grandes jornais frequentemente direcionam suas reportagens com base em informações fornecidas por assessorias de imprensa, frequentemente apresentadas na forma de “sugestões de pauta” ou “press releases”. Elas desempenham um papel crucial na construção da agenda jornalística, desde que abordem temas de interesse público e sejam significativas para os espectadores do veículo.

Mídia espontânea e credibilidade 

O portal americano O’Dwyer’s, especializado em relações públicas, esclarece que,  para uma marca, receber a menção espontânea de um jornalista significa conquistar o endosso de um terceiro. “Essa é a medalha de ouro em relações públicas. Vale mais do que criar uma propaganda, que é totalmente parcial”, afirma o site. O respaldo de um profissional da mídia confere uma credibilidade única, uma vez que é percebido como um testemunho independente e imparcial sobre a qualidade e relevância da marca.

Isso não significa que a propaganda tenha papel menos ou mais importante dentro de uma estratégia de comunicação – são apenas finalidades diferentes, mas que se complementam. Porém, a busca dos consumidores por conteúdo qualificado está cada vez maior. Prova disso é a ascensão do branded content (conteúdo de marca, em tradução literal), uma estratégia de mídia paga que considera o conteúdo de caráter informativo para persuadir o consumidor. Algo parecido com o antigo publieditorial, ou informe publicitário, mas com uma proposta de gerar valor e criar uma conexão maior com o público-alvo.

Outra palavra-chave na temática da mídia espontânea, que se relaciona com a credibilidade, é a autoridade. O espectador confia naquilo que é verificado e confirmado por especialistas em apuração das informações — os jornalistas. Afinal, o assessor de imprensa pode fazer o intermédio, mas ainda é o veículo de comunicação que decide se publicará ou não. 

Conclusão

A mídia espontânea traz inúmeras vantagens para as marcas. Custos menores, ampliação do público, maior atenção das pessoas, autoridade e credibilidade são algumas delas. Investir nessa modalidade é uma opção adequada para aquelas empresas que pretendem alcançar um público maior de forma orgânica, natural e de acordo com seus princípios.

A ascensão das mídias digitais conferiu ainda mais importância à mídia espontânea, transformando significativamente o mundo da comunicação. A disseminação de conteúdo por meio de veículos de comunicação online, blogs, transmissões ao vivo (lives) e podcasts resulta em uma repercussão ampla e instantânea em suas páginas nas redes sociais. 

Além disso, isso trouxe à tona uma nova dimensão da mídia espontânea, que é o estreitamento de laços com os chamados influenciadores digitais, como tiktokers, instagrammers e youtubers. Ao compartilhar experiências autênticas e opiniões genuínas, eles exercem um impacto significativo na formação de opinião e nas decisões de compra do público, contribuindo assim para a disseminação espontânea da mensagem da marca.

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