O que é gerenciamento de crise e qual sua importância?

A combinação de prevenção e gestão de crise é essencial para proteger a reputação de uma empresa em momentos de pressão 

Crises podem acontecer a qualquer momento, mesmo nas empresas mais bem estruturadas. Uma decisão equivocada, uma falha operacional ou até mesmo um incidente externo podem desencadear efeitos indesejados. O gerenciamento de crise é, portanto, uma forma de superar desafios de forma estratégica, sem sofrer danos irreparáveis. 

Neste post, você vai entender o que é gerenciamento de crise, qual a sua importância e quais ações podem ser tomadas, além também de como as mídias sociais se relacionam com essas medidas e por que é preciso trabalhar a prevenção e o pós-crise. Confira a seguir! 

O que é gerenciamento de crise? 

Pessoa usando a mão para interromper o movimento de uma fileira de peças de dominó caindo sobre uma mesa, simbolizando a prevenção de uma crise ou problema.Gerenciamento de crise é o conjunto de estratégias adotadas por uma organização ou indivíduo para lidar com situações inesperadas e potencialmente prejudiciais, que podem afetar a reputação, as operações e a viabilidade de uma empresa. Esse processo envolve a identificação de crises iminentes, a criação de um plano de ação para mitigar os danos quando a crise já está instalada e a execução de medidas para minimizar os seus impactos negativos. 

Qual a importância de possuir um plano de gerenciamento de crise? 

A importância do gerenciamento de crise reside em sua capacidade de proteção. Uma organização precisa estar preparada para lidar com situações críticas e preservar a reputação da marca, inclusive para reduzir o risco de repercussões legais ou sanções regulatórias. 

Conheça alguns dos benefícios do gerenciamento de crise: 

  • Resposta rápida: minimiza os danos, evita que a situação se agrave e permite uma reação organizada e coordenada. 
  • Comunicação transparente: garante que a empresa mantenha um diálogo aberto e honesto com clientes, funcionários e o público em geral. 
  • Continuidade dos negócios: minimiza interrupções nas operações, assegurando que a empresa continue funcionando mesmo em tempos de crise. 
  • Fortalecimento da confiança interna: os colaboradores se sentem mais seguros e preparados para lidar com situações adversas. 
  • Melhoria da imagem pública: quando bem gerida, uma crise pode até reforçar a imagem pública da empresa, mostrando que ela é capaz de enfrentar desafios. 
  • Maior controle sobre a narrativa: a empresa pode assumir o controle da comunicação e evitar que terceiros distorçam fatos ou agravem a situação. 

Etapas de um gerenciamento de crise  

Se a crise bater à porta, é bom estar preparado e contar com apoio especializado. Uma boa relação com as demais áreas da empresa – em especial, o departamento de comunicação ou assessoria de imprensa – pode facilitar e muito o a gestão. Por maior que seja a pressão midiática, é fundamental manter a calma e tomar medidas racionais para resolver a situação. 

O gerenciamento de crise geralmente inclui: 

  1. Identificação: reconhecer os sinais de uma crise potencial, como problemas operacionais, erros públicos ou má gestão de imagem. 
  2. Planejamento: desenvolver um plano de contingência que inclua comunicação e transparência com todas as partes interessadas. 
  3. Execução: implementar as ações necessárias para controlar a situação, resolver problemas e mitigar danos. 
  4. Comunicação: manter um diálogo aberto com o público, abordando a situação de maneira adequada e evitando o agravamento da crise. 
  5. Avaliação: após a crise, analisar o que foi feito para identificar melhorias no plano de gerenciamento e tentar evitar novos problemas.  

Quais ações tomar durante um gerenciamento de crise? 

Em relação às medidas a serem tomadas, algumas recomendações são: 

  • criar um comitê de crise para decidir as ações, envolvendo assessoria de imprensa e diretoria; 
  • obter a maior quantidade possível de informações antes de tomar uma decisão de posicionamento – a avaliação da crise levará basicamente em consideração o impacto social, a repercussão e as consequências jurídicas; 
  • reforçar que a empresa tomou conhecimento, está investigando o ocorrido e adotando todas as providências necessárias para solucionar a situação; 
  • evitar usar expressões como fraude, tragédia, crime, escândalo e outras com conotação negativa nas comunicações; 
  • procurar não utilizar o nome da empresa nas comunicações – substituir por “a instituição” ou “a escola”; 
  • valorizar os aspectos positivos da atuação da empresa durante a crise, sempre com transparência e mantendo uma relação amistosa com a imprensa; 
  • mostrar solidariedade ao fato, se for cabível; 
  • monitorar a crise em tempo integral e ter agilidade em todo o processo. 

Toda gestão de crise também prevê uma manutenção a longo prazo, já que alguns sintomas podem persistir. O livro “Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia”, de Maristela Mafei, traz um tópico sobre esse assunto. “O término da crise deve marcar o início de medidas de médio e longo prazos na área de relações públicas (programas de responsabilidade social, ações de cidadania com a comunidade e outras). Devem estar voltadas para fortalecer a credibilidade da empresa, de modo a contribuir para que a memória dos dados negativos seja, aos poucos, substituída por uma percepção positiva.” 

Outra orientação é ser sempre transparente com a imprensa, inclusive, quando não houver atualizações sobre o caso que originou a crise. Um exemplo é a Johnson & Johnson, que se envolveu em um acidente com o Tylenol em 1982. Na época, o serviço de Relações Públicas contratado adotou um posicionamento de colaboração ativa com jornalistas, reconhecendo o deslize e assegurando em sua linha de produção que a questão pontual não persistiria. O resultado foi que, pouco tempo depois, 90% dos americanos não associavam a marca a esse ocorrido. 

Como as mídias sociais ajudam na gestão de crise? 

Por meio das mídias sociais, as empresas podem monitorar menções, comentários e conversas em tempo real. Isso ajuda a identificar problemas ou preocupações antes que se tornem crises maiores, alertando a equipe de comunicação para agir rápido. 

Elas também oferecem um canal de comunicação imediata com o público, para que a empresa seja transparente sobre a crise e as ações que está realizando para resolvê-la. A marca pode interagir diretamente com seus seguidores, respondendo a perguntas, esclarecendo dúvidas e demonstrando empatia em relação às preocupações. 

Um exemplo é o Burger King, marca conhecida por se comunicar frequentemente com seus seguidores nas redes, o que costuma provocar uma empatia generalizada em casos de crise. Em 2022, a empresa foi processada pelo Procon-SP por propaganda enganosa, já que o lanche denominado “Whopper Costela" não tinha carne de costela em sua composição. Recentemente, a marca aproveitou a crise para realizar uma campanha de publicidade, “agradecendo” o Procon pelo mais novo lançamento de um sanduíche, desta vez feito com costela desfiada real. 

A prevenção de crise é mais importante que o gerenciamento? 

A diferença entre a prevenção e o gerenciamento de crise é que a primeira envolve a antecipação de riscos, a adoção de medidas para evitá-los e a criação de um ambiente que minimize essa possibilidade. Já o segundo se preocupa mais com a resposta e o controle de uma crise já em andamento e tem como objetivo reduzir os danos, evitar desdobramentos negativos e recuperar-se o mais rápido possível. 

Ambos são fundamentais para sustentar uma organização, mas a prevenção é geralmente considerada mais estratégica, pois visa evitar que as crises aconteçam. Instituições que possuem um plano preventivo agem com precisão ao terem equipes preparadas previamente, o que reduz significativamente a possibilidade de erros durante o processo de gestão, blindando ao máximo todos os envolvidos. Além disso, gerenciar uma crise consome uma grande quantidade de recursos, tempo e energia, e a prevenção evita esse tipo de desgaste para a organização. 

Mas é preciso ter em mente que a crise sempre é uma possibilidade. Seja uma questão sanitária, um caso isolado com funcionários ou até mesmo uma notícia falsa que se espalhou. Surpresas indesejadas podem acontecer e, por isso, é importante ter uma boa relação com a equipe de comunicação e uma agência parceira. 

Um planejamento prévio, além de evitar as crises, também fortalece a capacidade de resposta coordenada da empresa, caso uma crise ocorra. Por isso, a combinação de ambos — prevenção e um bom plano de gerenciamento — oferece a melhor proteção para uma empresa. 

Como agir no pós-crise? 

Agir no pós-crise é tão relevante quanto gerenciar a crise em si, pois essa fase define como a organização vai se recuperar e se fortalecer após o ocorrido. Primeiro, é importante que exista uma avaliação da resposta, ou seja, uma reunião com toda a equipe envolvida para avaliar como o plano de gerenciamento foi executado. Aqui, é possível identificar os pontos fortes e os aspectos que precisam ser melhorados. Isso inclui revisar a comunicação interna e externa, as medidas tomadas e o impacto dessas ações. 

Esses dados devem ser usados para atualizar o plano de gerenciamento de crise e implementar novos protocolos para evitar problemas semelhantes no futuro. Mesmo após o fim de um momento complicado, é fundamental continuar se comunicando com os clientes e o público em geral, mantendo a transparência sobre as medidas tomadas e quaisquer mudanças implementadas para prevenir a repetição do problema. Isso ajuda a reconstruir e fortalecer a confiança. 

Para reforçar a reputação, pode-se investir em ações de responsabilidade social, programas de cidadania e projetos de engajamento comunitário, demonstrando que a organização está comprometida com práticas éticas e que está empenhada em aprender com os erros. O apoio interno também é importante para oferecer suporte aos funcionários impactados. Isso pode incluir sessões de feedback, treinamentos adicionais ou até mesmo programas de bem-estar emocional, de acordo com a natureza da crise. 

Se a situação afetou a relação da empresa com seus parceiros ou clientes, é preciso dedicar tempo para reconstruir esses laços, além de continuar monitorando os sinais de possíveis novas crises. É necessário também estar atento ao feedback dos clientes, da mídia e de outras partes interessadas. O pós-crise é um momento delicado e novos desafios podem surgir se não houver atenção. 

Conclusão 

Muitas empresas só buscam uma agência de comunicação quando a crise já estourou. Essa prática é comum, mas não recomendada. A gestão de crise deve ser visa como um investimento para evitar problemas futuros e ter uma base estruturada, caso a crise aconteça. 

Se sua empresa ainda não possui um plano de gerenciamento de crise ou precisa revisá-lo, a Mira Comunicação tem especialistas no assunto! Entre em contato conosco e venha nos conhecer! 

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Vista de cima de uma mesa de escritório com gráficos, planilhas e laptops, onde duas pessoas trabalham analisando dados e discutindo relatórios

Planejamento estratégico: definição, importância e quando utilizá-lo

Entenda o que é planejamento estratégico e como ele pode direcionar uma organização para alcançar seus objetivos  

O planejamento estratégico é uma ferramenta essencial para o crescimento e o sucesso de qualquer organização, seja uma empresa ou uma entidade sem fins lucrativos. Ele fornece uma estrutura clara para a definição de metas, a alocação de recursos e a execução de ações que direcionam a corporação rumo aos seus objetivos. 

Neste texto, vamos explorar o conceito de planejamento estratégico, sua importância, benefícios e os passos necessários para garantir sua efetividade. Confira! 

O que é planejamento estratégico? 

Pessoas organizando documentos, fotos e amostras de cores em uma mesa coberta de papéis e post-its coloridos durante uma sessão de brainstorming ou planejamento criativo.O planejamento estratégico é um processo organizacional que define a direção e as metas de uma empresa, organização ou projeto. Ele envolve a análise do ambiente interno e externo, a definição de objetivos, a formulação de estratégias para alcançá-los e a mobilização de recursos necessários para implementar as ações. 

Esse tipo de planejamento é fundamental para garantir que todos os esforços e recursos da organização estejam alinhados e direcionados para um objetivo comum, aumentando as chances de sucesso no mercado. Ele é usado em organizações de diversos setores, desde empresas privadas até instituições públicas e ONGs, passando pelas diversas áreas, como financeira, comunicação, educação, agronegócio, tecnologia etc. 

Normalmente, o planejamento estratégico inclui etapas como: 

  1. Análise do ambiente: avaliação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (análise SWOT: Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats). 
  2. Definição de missão, visão e valores: estabelecimento dos princípios que guiam a organização. 
  3.  Análise do público-alvo: estudar e compreender quem é o público-alvo do produto ou serviço, sua demografia, necessidades, preferências e hábitos de consumo. 
  4. Estabelecimento de objetivos: determinação de metas claras e mensuráveis. 
  5. Formulação de estratégias: desenvolvimento de planos de ação para alcançar os objetivos. 
  6. Execução: implementação das estratégias e monitoramento do progresso. 
  7. Avaliação e ajustes: revisão contínua do planejamento e ajustes, se necessários, para enfrentar as mudanças no ambiente. 

Por que o planejamento estratégico é importante?  

O planejamento estratégico é fundamental porque fornece uma direção clara e coerente para uma organização. Ele permite que os líderes alinhem recursos, esforços e ações com os objetivos de longo prazo -- o chamado “alinhamento organizacional” --, garantindo que todos trabalhem em prol de um propósito comum. 

Sem um plano estratégico, as empresas podem se tornar reativas, respondendo a problemas à medida que surgem, em vez de antecipá-los e preparar-se proativamente 

Ao analisar profundamente o ambiente interno e externo, as organizações podem prever possíveis desafios, criar planos de contingência para enfrentá-los e mitigar riscos. Além de minimizar os impactos negativos, essa atitude pode transformar ameaças em oportunidades. 

O planejamento estratégico também ajuda a identificar oportunidades de crescimento, melhorar a eficiência operacional e fortalecer a posição competitiva da organização no mercado. 

Benefícios do planejamento estratégico 

Conheça outras vantagens de trabalhar com planejamento estratégico: 

  • Visão de futuro: define um caminho claro para onde a organização deseja ir, proporcionando um senso de direção e propósito. 
  • Melhoria da tomada de decisões: facilita escolhas estratégicas ao fornecer uma estrutura para avaliar opções e prioridades. 
  • Eficiência operacional: mapeia e otimiza a alocação de recursos, evitando desperdícios e maximizando o retorno sobre investimentos. 
  • Identificação de oportunidades: ajuda a reconhecer e capitalizar oportunidades de mercado antes dos concorrentes. 
  • Avaliação e melhoria contínua: proporciona um sistema para avaliar o progresso em direção aos objetivos e ajustar estratégias conforme necessário visando alcançar o sucesso. 
  • Engajamento e motivação da equipe: envolve os colaboradores no processo de planejamento, aumentando o comprometimento e a motivação para atingir os objetivos estabelecidos. 

Quando o planejamento estratégico deve ser feito? 

Mesmo sem mudanças externas ou internas significativas, o planejamento estratégico deve ser revisado em ciclos regulares, com uma periodicidade definida. No entanto, existem alguns momentos-chave da vida de uma empresa em que essa revisão se torna essencial. 

No início de uma organização ou ao lançar um novo projetoproduto ou serviço, essa ação é importante para definir a direção, os objetivos e as estratégias que guiarão esse começo. Quando ocorrem mudanças importantes no mercado, na economia, nas regulamentações ou na tecnologia, o planejamento estratégico deve ser revisado para garantir que a empresa esteja adaptada ao novo contexto. 

Se uma corporação está planejando expandir suas operações e entrar em novos mercados, o planejamento estratégico ajuda a coordenar esses esforços e minimizar riscos. A chegada de novos líderes ou mudanças na alta administração também podem exigir uma revisão para alinhar as estratégias com a nova liderança. 

Já se a entidade não está atingindo seus objetivos ou tem enfrentado dificuldades, um novo planejamento ajuda a identificar problemas e definir ações corretivas. E se há uma mudança nas expectativas ou necessidades dos clientes, devem ser feitos ajustes para garantir que a organização continue a atender bem o seu público. 

Como tornar o planejamento estratégico bem-sucedido? 

A empresa pode escolher seguir uma série de práticas que asseguram a efetividade e a implementação das estratégias definidas. Por exemplo, o envolvimento de todas as partes interessadas, sejam líderes, gestores ou colaboradores, aumenta o comprometimento e garante que diferentes perspectivas sejam consideradas, fator essencial para o alinhamento organizacional. 

Definir metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido também facilitam a avaliação do progresso e mantêm o foco da equipe. Essas características formam a sigla em inglês SMART (Specific, Measurable, Achievable, Realistic e Time based). Quanto mais claros e concretos forem os objetivos, maior a probabilidade de sucesso. 

Após a definição das metas, é preciso definir as métricas de monitoramento. Nesse momento, é importante definir e acompanhar os KPIs (sigla em inglês para Key Performance Indicator, ou Indicador-Chave de Performance). Uma ferramenta de gestão que permite medir se as ações, estratégias e iniciativas de uma empresa estão a cumprir os seus objetivos e metas. 

Outras técnicas que podem ser adotadas são: 

  • Comunicação eficaz: manter uma comunicação aberta e contínua durante o processo de planejamento e implementação garante que todos compreendam suas responsabilidades e saibam como suas atividades contribuem para os objetivos gerais. Isso também permite a resolução rápida de mal-entendidos ou problemas. 
  • Flexibilidade e adaptabilidade: é importante estar preparado para ajustar as estratégias conforme surgem novas informações ou mudanças no ambiente. A capacidade de adaptação é vital para responder a desafios inesperados. 
  • Recursos adequados: garantir que os recursos, sejam financeiros, humanos ou tecnológicos, estejam disponíveis e adequadamente alocados é indispensável para a implementação bem-sucedida do plano estratégico. 
  • Liderança comprometida: os líderes devem ser comprometidos e inspiradores, orientando a equipe e tomando decisões para manter o plano no caminho certo. Gestores que apoiam o planejamento estratégico criam uma cultura organizacional focada no sucesso a longo prazo. 
  • Cultura de inovação e melhoria contínua: Incentivar uma cultura na qual a inovação é valorizada e a melhoria contínua é uma prioridade permite que a organização evolua e ajuste suas estratégias em resposta a novas oportunidades e desafios. 
  • Alinhamento com a visão e missão: todas as estratégias devem estar alinhadas com os pilares da empresa. Isso garante que cada atitude contribua para os objetivos de longo prazo e reforce a identidade organizacional. 

Erros comuns de um planejamento estratégico 

Alguns erros no planejamento estratégico podem comprometer a eficácia do processo e limitar o sucesso da empresa. Evitá-los pode aumentar significativamente as chances de alcançar os objetivos organizacionais. 

Não revisar ou atualizar o plano estratégico regularmente, por exemplo, pode levar a uma desconexão com a realidade do mercado e das necessidades da organização. É importante que os objetivos e estratégias evoluam conforme o ambiente e as circunstâncias mudam. 

Além disso, desenvolver estratégias sem garantir que as ações planejadas sejam praticadas também pode afetar os resultados. É fundamental assegurar que todas as operações e atividades da empresa estejam diretamente ligadas aos objetivos definidos, que por sua vez precisam detalhar os passos e recursos necessários para essa implementação. 

A fragilidade na análise de riscos é outro ponto de atenção. Não considerar adequadamente os riscos potenciais pode deixar a organização vulnerável a imprevistos. Um monitoramento completo deve ser parte integrante do planejamento para identificar e mitigar possíveis problemas antes que eles ocorram. 

Já a ausência de uma comunicação eficaz pode levar a uma falta de entendimento entre as partes envolvidas. A comunicação deve ser estruturada para garantir que todos estejam cientes e engajados. Na mesma linha, desconsiderar o feedback dos colaboradores resulta em um planejamento que não reflete as realidades e necessidades da empresa. 

Por fim, não definir quem é o responsável por cada parte do planejamento pode resultar em confusão, dificuldade em identificar a quem cabe determinadas incumbências e resultados e excesso de trabalho para certas pessoas da equipe. Atribuir responsabilidades claras e monitorar o cumprimento das tarefas é essencial para a execução das metas. 

 Conclusão 

Em um mundo que passa por transformações rápidas e imprevisíveis, o planejamento estratégico é indispensável para organizações que buscam sucesso e estabilidade a longo prazo. Ele proporciona uma visão clara e direcionada, facilita a tomada de decisões e alinha recursos e esforços, assegurando que todos na organização estejam trabalhando em sinergia para alcançar metas comuns. 

Implementar as práticas definidas no plano e ajustar estratégias conforme necessário são fundamentais para obter resultados concretos. Com isso, a organização estará preparada para enfrentar desafios, aproveitar oportunidades e seguir um caminho consistente rumo ao crescimento. 

A Mira Comunicação pode ajudar sua empresa na construção de um planejamento estratégico assertivo! Para ele ser assertivo, ele precisa ter bem claro os seus objetivos, e a Mira ajuda os clientes a elencarem essas metas. Elas devem estar alinhadas ao plano de negócio da empresa e incluem os públicos que ela quer impactar, os canais e meios que serão utilizados para isso e as mensagens que serão transmitidas.   

Quer saber mais sobre nossos serviços? Marque uma visita para conversar com a gente! 

Veja também:  

 


Mulher sorridente em uma apresentação no escritório, usando blazer listrado, apontando para um quadro branco com post-its coloridos, enquanto colegas assistem atentamente.

Media kit: definição, importância e o que não pode faltar

Material é importante para facilitar o trabalho dos jornalistas e aumentar as chances de divulgação na imprensa 

Media kit, press kit, pacote de imprensa ou kit de mídia. Todas essas terminologias se referem a uma ferramenta utilizada para divulgar conteúdos para jornalistas, anunciantes ou outras marcas que querem se tornar parceiras da empresa. 

Em um mundo onde a informação flui rapidamente e a primeira impressão é fundamental para conquistar a atenção das pessoas, um media kit bem elaborado pode fazer a diferença entre uma cobertura de mídia significativa e um interesse passageiro. 

Neste texto, vamos abordar o que constitui um media kit, por que ele é uma ferramenta indispensável para as empresas e um passo a passo de como criá-lo. Além disso, vamos ver também como esse recurso fortalece a credibilidade da marca e proporciona uma narrativa coesa e profissional para ser compartilhada com o público-alvo. 

O que é um media kit? 

Mulher sorridente trabalhando em um laptop em um escritório moderno, com uma planta ao lado e ambiente de trabalho ao fundo.Um media kit é um conjunto de materiais promocionais e informações que uma organização, empresa ou indivíduo fornece à imprensa e outros meios de comunicação. O objetivo é facilitar a divulgação de notícias, eventos ou lançamentos de produtos.  

A criação de um media kit é uma estratégia indispensável no campo das relações públicas e do marketing. Ele serve para comunicar a identidade, os objetivos e as realizações de uma organização ou empresa, além de ajudar a construir uma narrativa positiva sobre ela.  

Na origem do media kit, os profissionais de relações públicas reuniam uma série de documentos, fotografias e outros materiais relevantes impressos e enviavam a jornais e revistas. Com o tempo, a prática de envelopes, pastas e apostilas se adaptou a conteúdos e documentos digitais e e-mails. 

No contexto digital, muitos press kits são disponibilizados online, como em sites e páginas de redes sociais, permitindo um acesso fácil e rápido aos materiais de imprensa. Isso é particularmente útil para jornalistas e blogueiros que trabalham com prazos apertados e precisam de informações imediatas para suas matérias. 

Por que é importante ter um media kit profissional? 

Um media kit bem elaborado facilita o trabalho da imprensa. O recurso fornece todas as informações necessárias sobre o trabalho e resultados da empresa em um único lugar, economizando tempo e esforço do jornalista. Isso aumenta a chance de ser fonte ou referência em algum conteúdo nos mais variados meios de comunicação. 

Além disso, um press kit profissional garante consistência na comunicação. Quando todas as informações essenciais, como dados sobre a empresa, biografias, fotos e comunicados de imprensa, são apresentados juntos, a mensagem transmitida é mais uniforme e padronizada, o que ajuda a evitar mal-entendidos e erros na cobertura da mídia, preservando a integridade da imagem pública da marca. 

Ter materiais bem-organizados e de alta qualidade também demostra profissionalismo e preparação. A empresa mostra que está comprometida com a transparência na comunicação, o que pode aumentar sua credibilidade e confiança, resultando em uma cobertura mais favorável e em uma relação mais sólida com a mídia. 

Fotos de alta resolução, infográficos legíveis e comunicados de imprensa bem redigidos tornam uma história mais atraente e compartilhável. Esses cuidados aumentam a visibilidade e facilitam a disseminação da informação em diferentes canais e plataformas, ampliando o impacto da comunicação. 

Benefícios do media kit 

Além do que já foi citado, conheça mais alguns benefícios do pacote de mídia: 

  • promoção de parcerias: a reunião de todas as informações essenciais sobre uma empresa, se feita de uma forma organizada, permite que potenciais parceiros obtenham uma visão completa da entidade mais rapidamente. 
  • suporte ao marketing: o press kit fornece à equipe de vendas uma ferramenta importante para promover a empresa, produto ou serviço durante apresentações e eventos. 
  • gestão de crises: em situações difíceis, um media kit atualizado pode ajudar a fornecer informações precisas rapidamente, controlando a narrativa e minimizando danos à reputação. 
  • treinamento de novos funcionários: pode servir como um recurso educativo para novos membros, ajudando-os a entender melhor a empresa e seus principais produtos, serviços e iniciativas. 
  • coerência visual: o media kit pode incluir diretrizes de uso de logotipos, cores e fontes, garantindo que todos os materiais de comunicação sigam uma identidade visual consistente. 
  • diferenciação: destaca o que torna uma empresa, produto ou serviço único, ajudando a diferenciá-lo da concorrência no mercado. 
  • histórico de mídia: pode fornecer uma compilação de coberturas de mídia anteriores, demonstrando sucesso e interesse contínuo da imprensa em sua empresa ou produto. 

O que não pode faltar em um media kit 

Existe uma série de elementos essenciais para garantir um media kit completo, que forneça todas as informações necessárias de maneira organizada. Essas características são importantes para criar uma apresentação coesa que facilite o trabalho dos comunicadores. 

Veja dez componentes que não podem faltar em um media kit: 

  1. Carta de apresentação: uma breve introdução que resume o propósito do pacote e destaca os pontos principais. Pode incluir uma saudação personalizada para o destinatário.
  2. Press release: um comunicado de imprensa é um documento que anuncia a notícia, evento ou lançamento a ser divulgado. Deve ser conciso, mas incluir todas as informações relevantes (quem, o que, quando, onde, por que e como).

  3. Histórico da empresa ou biografia pessoal: descrição detalhada da empresa ou profissional, como a história, missão, visão, valores, principais conquistas e objetivos futuros.

  4. Produtos e serviços: informações sobre os principais produtos ou serviços oferecidos, incluindo características, benefícios e diferenciais competitivos.

  5. Fotos e logos: imagens profissionais de alta qualidade de produtos, membros da equipe, logotipos e outros elementos visuais relevantes, para facilitar o uso por jornalistas e designers gráficos.

  6. Dados e estatísticas relevantes: informações quantitativas que destacam o sucesso e a importância da empresa, como participação de mercado, crescimento, prêmios e reconhecimentos.

  7. Testemunhos e estudos de caso: comentários de clientes satisfeitos e exemplos de projetos ou colaborações bem-sucedidas que demonstrem o impacto positivo da empresa.

  8. Informações de contato: da pessoa ou equipe responsável pela comunicação com a imprensa, geralmente nome, cargo, e-mail e telefone.

  9. Materiais visuais: gráficos, infográficos e outros elementos visuais que ajudam a contar a história de forma mais atraente e compreensível.

  10. Links para recursos online: URLs para o site oficial, perfis de redes sociais, blogs, vídeos e outras plataformas online onde mais informações podem ser encontradas. 

Conforme o tipo de empresa, também cabe incluir calendários e informações sobre eventos futuros, como lançamentos de produtos, conferências, feiras e outros compromissos importantes. Além disso, é possível inserir guias de uso da marca, ou seja, diretrizes sobre como usar corretamente o logotipo, cores, fontes e outros elementos de identidade visual da marca para garantir consistência em todas as comunicações. 

Como fazer um media kit? 

Não existe uma fórmula única para criar um kit de imprensa, os profissionais de relações públicas devem analisar cada caso e decidir o que funciona melhor para a marca, de maneira personalizada. Porém, existem algumas etapas que podem auxiliar nesse processo. 

Confira um passo a passo para montar um media kit: 

Definir o propósito e audiência 

Primeiramente, é preciso determinar o objetivo do media kit, seja lançamento de produto, apresentação da empresa e busca por parcerias, entre outros. Com isso, já será possível entender quem serão os destinatários do press kit, como jornalistas, influenciadores ou colaboradores potenciais. A partir dessa informação, é hora de adaptar o conteúdo para atender às necessidades de cada audiência — um jornalista pode querer escrever sobre a história da empresa, enquanto um parceiro potencial pode se impressionar mais com a quantidade de seguidores. 

Coletar e organizar informações 

Reunir informações como a história, missão, visão, valores, conquistas e produções da empresa ou indivíduo é trabalho que demanda coleta de dados e organização intensa. Aqui também é feita a preparação de elementos visuais, como imagens profissionais de produtos e membros da equipe, bem como gráficos com os números e estatísticas da empresa. 

Estruturar o media kit 

Primeiro, pode-se escrever uma carta de apresentação breve e personalizada, introduzindo o media kit e destacando os principais pontos que serão abordados. Ela pode ser complementada ou substituída por um press release que anuncie a notícia, evento ou lançamento a ser divulgado. Depois, é preciso organizar o conteúdo de forma lógica e fácil de navegar em seções bem definidas. 

 Revisão e distribuição 

O trabalho de revisão, tanto dos conteúdos escritos quanto visuais, é indispensável para verificar se o media kit apresenta precisão, clareza, consistência, qualidade e representatividade da marca. Também é necessário decidir o formato do pacote de imprensa — PDF, site, rede social ou impresso, entre outros. Se possível, manter o media kit atualizado regularmente com as novas conquistas e estatísticas. 

Conclusão 

Vimos que o media kit é uma ferramenta essencial para toda empresa ou indivíduo que busca aumentar sua visibilidade e atrair a atenção da mídia e de potenciais parceiros. Esse recurso simplifica o processo de comunicação com jornalistas, influenciadores e outras partes interessadas, além de facilitar a divulgação de notícias e eventos. O kit de mídia também demonstra profissionalismo, ajuda a garantir consistência na comunicação e fortalece a credibilidade da marca no mercado. 

A Mira Comunicação oferece esse serviço. Com uma equipe composta por profissionais de relações públicas, jornalismo, marketing e design, nossos media kits são personalizados para atender às necessidades específicas de nossos clientes. Quer saber? Entre em contato com a gente! 


Mulher jovem olhando atentamente para post-its coloridos em um vidro, em um ambiente de escritório moderno.

Personal branding: como e por que construir uma marca pessoal?

A estratégia destaca valores, habilidades, experiências e características únicas de uma pessoa, conferindo relevância profissional e atraindo oportunidades de trabalho 

Personal branding, ou “marca pessoal”, é uma maneira de se posicionar, especialmente no contexto profissional e corporativo, como uma pessoa original e reconhecível para recrutadores, clientes de sua empresa, colegas de trabalho e sociedade em geral. 

Trata-se de uma ramificação do branding, conjunto de estratégias que constrói a reputação de uma marca, incluindo sua imagem, valores, missão e posicionamento no mercado. Ambos os conceitos compartilham o objetivo de criar uma identidade forte e positiva que ressoe junto ao público-alvo. 

Neste artigo, vamos explorar o que é o personal branding, quais são seus elementos-chave e importância. Vamos abordar também por que essa estratégia é importante, o que a diferencia do marketing pessoal, suas vantagens e como trabalhar uma marca pessoal.  

O que é personal branding? 

Mulher segurando caderno com desenhos de ícones, em pé em frente a uma parede de inspirações com papéis e cartazes, em um ambiente de escritório colaborativo.Personal branding é o processo de construir e promover a imagem ou identidade pública de uma pessoa, com o objetivo de destacar suas habilidades, valores, experiências e características únicas. É a forma como alguém se apresenta ao mundo e como deseja ser reconhecido pelas pessoas e influente em sua atuação. 

Alguns elementos-chave do personal branding são: 

  • identidade: definir quem você é, quais são seus valores e o que você representa. Isso inclui suas habilidades, talentos, paixões e experiências. 
  • posicionamento: decidir qual é seu nicho ou especialização. Em que áreas você quer ser reconhecido como um especialista? O que te diferencia dos outros? 
  • visibilidade: construir e manter uma presença pública por meio de diversos canais, como redes sociais, blogs, palestras, workshops e outras formas de comunicação. 
  • consistência: manter uma mensagem consistente em todas as plataformas e interações. Isso inclui o visual, o tom de voz e os conteúdos que você produz e compartilha. 
  • networking: construir e nutrir uma rede de contatos profissionais e pessoais que apoiem e promovam sua marca pessoal. 
  • autenticidade: ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros, para criar uma marca pessoal significativa e que inspire confiança. 

Veja também:Conteúdo de qualidade: guia completo para criar e atrair clientes 

Importância do personal branding 

A gestão de marca pessoal ganhou uma nova dimensão com o avanço das tecnologias digitais e das redes sociais. Antes restrito a figuras públicas, o personal branding agora se tornou uma ferramenta relevante para qualquer pessoa que deseja se destacar em um mundo cada vez mais competitivo. 

Um artigo publicado na revista American Marketing Association, feito por pesquisadores de universidades do Reino Unido e da Itália, discute o assunto. “Se antes a reputação pessoal era considerada crucial para celebridades e políticos, as ferramentas online permitiram que ela se tornasse uma importante tarefa de marketing para as pessoas comuns”, afirmam os autores. Isso significa que hoje, mais do que nunca, é fundamental que profissionais de todas as áreas construam e mantenham uma marca pessoal forte e autêntica. 

Alguns dos benefícios de se investir em personal branding são: 

  • diferenciação no mercado: uma marca pessoal define o que torna um indivíduo único e o ajuda a destacar suas habilidades, experiências e valores. 
  • autoridade: construir uma reputação como especialista em uma área específica aumenta a credibilidade e faz com que outros busquem suas ideias e opiniões.  
  • oportunidades de carreira: o personal branding aumenta a visibilidade, atraindo oportunidades de emprego, parcerias e projetos. 
  • desenvolvimento pessoal e profissional: habilidades como a autoestima e a confiança são reforçadas, porque o indivíduo aprende a reconhecer e valorizar suas próprias habilidades e realizações. 
  • influência: a estratégia também permite que indivíduos inspirem outras pessoas, seja por meio da liderança, mentoria ou compartilhamento de conhecimentos. 
  • segurança profissional: em tempos de mudanças ou incertezas no mercado de trabalho, a marca pessoal forte oferece uma rede de segurança, facilitando transições de carreira e a manutenção da relevância profissional. 

O personal branding, no geral, contribui para a promoção pessoal. Ele destaca realizações e habilidades em plataformas como redes sociais, blogs e eventos, além de permitir gerenciar a própria reputação, garantindo que a percepção pública seja positiva e alinhada com os objetivos pessoais. 

Qual a diferença entre marketing pessoal e personal branding? 

A diferença entre marketing pessoal e personal branding reside principalmente no escopo, na abordagem, na duração e nos objetivos de cada um. Enquanto o marketing pessoal é mais focado em promover habilidades e conquistas específicas para alcançar objetivos imediatos, o personal branding diz respeito a construir uma identidade duradoura e autêntica que ressoe com o público ao longo do tempo. 

Detalhadamente, o marketing pessoal refere-se às táticas e estratégias que um indivíduo utiliza para promover a si mesmo. É focado em destacar habilidades, realizações e qualidades para atingir metas a curto prazo, como conseguir um emprego, uma promoção ou aumentar a visibilidade. 

Geralmente, o marketing pessoal envolve ações específicas e diretas, como criar um currículo, preparar um discurso ou melhorar a presença nas mídias sociais. Inclui atividades como criação de perfis em redes sociais profissionais, networking, portfólios online, cartas de apresentação e participação em eventos. 

Já o personal branding é o processo contínuo de construir e gerenciar a percepção pública de quem você é, incluindo seus valores, personalidade, habilidades e experiências. É uma abordagem estratégica de longo prazo para criar uma identidade. Envolve a definição dos valores pessoais, a criação de uma narrativa consistente e a comunicação contínua dessa identidade por meio de múltiplos canais.  

Além das ferramentas de marketing pessoal, o personal branding utiliza blogs, vídeos, palestras, workshops, livros, podcasts e outras formas de mídia que ajudam a comunicar a identidade e os valores pessoais ao público. 

Veja também: Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância 

 Como trabalhar sua marca pessoal? 

Como vimos, alguns elementos-chave para construir um personal branding são identidade, posicionamento, visibilidade, consistência, networking e autenticidade. Porém, há outros passos que podem contribuir para os objetivos de carreira. 

Confira mais quatro dicas para criar um personal branding de sucesso: 

1. Definir um público-alvo 

É importante determinar quem deve ser alcançado com cada marca pessoal. Um empresário geralmente quer atrair clientes, um recém-formado quer impressionar empregadores, um trabalhador pode querer atualizar seus colegas profissionais e um influencer talvez prefira agradar seus seguidores em redes sociais. 

Após essa definição, é interessante realizar uma pesquisa para entender as necessidades, preferências e comportamentos do público-alvo. Essa informação ajudará a moldar as mensagens transmitidas e a estratégia de conteúdo. 

2. Desenvolver habilidades de comunicação 

Investir em cursos ou treinamentos de comunicação melhora a capacidade de expressar ideias, seja em público, em reuniões ou por meio da escrita. Isso inclui contar histórias relevantes, usar exemplos práticos e manter um tom de voz que reflita sua personalidade e valores. Uma linguagem coesa e autêntica tende a gerar mais confiança. 

3. Mostrar resultados 

Por exemplo, criar um portfólio online que destaque trabalhos, projetos e realizações. É possível usar cases específicos para mostrar como as habilidades que foram aplicadas para resolver problemas ou atingir objetivos. 

Também pode ser uma boa estratégia coletar e exibir recomendações e referências de clientes, colegas de trabalho e mentores. As recomendações de terceiros aumentam a credibilidade e a atratividade perante o público. 

4. Abordar temas atuais 

Além de transmitir uma imagem de atualização e atualidade, essa estratégia pode demonstrar também um compromisso com causas sociais ou ambientais. Isso fortalece a imagem de alguém que se preocupa com o mundo ao seu redor e pode atrair seguidores que compartilham dos mesmos valores. Ao mesmo tempo, é importante não usar esses temas para autopromoção — evite falar de si mesmo ao comentar pautas sensíveis. 

Conclusão 

A gestão de uma marca pessoal é uma jornada contínua de autoconhecimento, comunicação e construção de relacionamentos. O personal branding capacita indivíduos a moldarem suas identidades públicas e a deixarem uma marca duradoura e referenciada pelos seguidores. 

Na Mira Comunicação, trabalhamos o personal branding em múltiplas plataformas, incluindo LinkedIn e outras redes sociais, podcasts e criação de blogs e e-books. Acreditamos que a personalização das estratégias e adaptação de acordo com os objetivos de cada pessoa é fundamental. Quer conhecer mais sobre nossos serviços? Entre em contato com a gente! 


Mãos digitando em um teclado de laptop, com ícones de checklist e um rosto sorridente projetados na tela. A imagem destaca a interação digital, produtividade e satisfação do usuário em um ambiente virtual. O fundo é desfocado, dando foco às mãos e aos ícones iluminados.

Conteúdo de qualidade: guia completo para criar e atrair clientes

Para produzir posts, artigos e e-books que engajem e atendam às expectativas do público, é necessário compreender suas demandas e respondê-las de forma clara e objetiva 

Os usuários da internet estão constantemente à procura de conteúdo de qualidade. Em meio a sites sensacionalistas, manchetes tendenciosas e busca por cliques, encontrar um texto que atenda às necessidades do leitor de forma clara, objetiva e fidedigna não é uma tarefa fácil. 

Segundo uma pesquisa da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, 50% dos internautas clicam em “clickbaits”, termo em inglês para “isca de cliques”. Essa técnica se refere aos títulos que prometem falar sobre um assunto ou esclarecer alguma dúvida, mas não apresentam conteúdo condizente, frustrando a intenção de busca do usuário e deixando de conquistar novos clientes. 

Para uma empresa engajar e satisfazer o seu público-alvo e fortalecer a sua presença no mercado, é importante entender como produzir bons conteúdos. Neste post, vamos explorar a definição de conteúdo de qualidade, abordar sua importância, elementos indispensáveis, etapas de criação e exemplos, além de trazer dicas de como produzi-lo. 

O que é um conteúdo de qualidade? 

Mão de uma pessoa selecionando um ícone de checklist com uma marca verde, entre outros ícones de avaliação com rostos felizes, neutros e tristes. A imagem simboliza feedback e satisfação do cliente, destacando o ícone com cinco estrelas abaixo do rosto feliz. O fundo é escuro, enfatizando a ação de selecionar a avaliação positiva.
Imagem: Freepik

Para que um conteúdo seja considerado de qualidade, não basta atender às expectativas de SEO – sigla em inglês para “Search Engine Optimization” ou Otimização para Mecanismos de Busca. É desejável que um texto consiga atingir as primeiras posições nos mecanismos de pesquisa do Google e gere alto tráfego orgânico, mas isso não terá resultados efetivos em conversão de clientes se não oferecer mais do que isso. 

Um texto, vídeo ou qualquer outro tipo de mídia de uma marca precisa atender às necessidades e expectativas do público-alvo em relação a determinado assunto e responder suas perguntas de forma clara e objetiva. Isso tudo sem esquecer a conexão com a proposta, os objetivos e os valores da empresa. 

Alguns aspectos-chave de um conteúdo de qualidade são: 

  1. Relevância: o conteúdo deve abordar temas que interessem ao público e estejam alinhados com a mensagem que a marca deseja transmitir.
  2. Originalidade: o material precisa ser único, oferecer uma perspectiva nova ou trazer informações exclusivas que não são facilmente encontradas em outros lugares.
  3. Valor informativo: deve oferecer conhecimentos úteis, educativos ou inspiradores para o público-alvo. Isso pode incluir dicas, estudos, análises e tendências do setor.
  4. Credibilidade: as informações devem ser precisas e fidedignas, citando fontes reconhecidas e confiáveis.
  5. Linguagem clara e objetiva: o texto precisa ser de fácil entendimento, evitando jargões e termos excessivamente técnicos.
  6. Abordagem criativa: diferencia o conteúdo, capturando a atenção do público e favorecendo a leitura, o que aumenta o engajamento e a fidelidade dos clientes. 

Importância de um conteúdo de qualidade 

Criar conteúdo de qualidade é indispensável para marcas que desejam construir credibilidade, boa reputação e relacionamento duradouro com os clientes. Um material bem elaborado, informativo e interessante tem mais chance de atrair a atenção do público-alvo e estimular a interação e o engajamento. Além disso, quando as pessoas encontram informações úteis, precisas e relevantes, elas tendem a confiar mais na empresa.

Textos bem escritos e fundamentados também ajudam no posicionamento da marca como referência em seu setor, demonstrando conhecimento, domínio do assunto e expertise. Esses conteúdos são mais propensos a serem compartilhados por outros sites, o que pode melhorar a colocação nos resultados de pesquisa. 

Outros benefícios para a marca ao produzir conteúdo de qualidade são: 

  • Educação do mercado: com materiais explicativos, é possível ajudar o público a entender melhor o setor, seus produtos e serviços, criando uma base de clientes mais informada e engajada. 
  • Redução de barreiras de vendas: é válido abordar objeções comuns e fornecer informações que ajudem os clientes em potencial a superar barreiras mentais para a compra — por exemplo, explicar os benefícios de propostas inovadoras de ensino para clientes mais tradicionais. 
  • Resistência a crises: durante tempos difíceis, manter uma presença online forte e continuar fornecendo conteúdo com credibilidade pode ajudar a manter o interesse e o apoio do público, além de transmitir estabilidade. 
  • Valor duradouro: conteúdo de qualidade tende a continuar atraindo e engajando o público mesmo após o lançamento inicial, o que gera retorno a longo prazo. 
  • Impacto social e cultural: a abordagem de determinados temas pode ter um impacto positivo na sociedade e na cultura, ao educar, inspirar e influenciar positivamente o pensamento e o comportamento das pessoas. 

O que levar em consideração ao produzir um conteúdo de qualidade 

Não bastam algumas técnicas e estratégias para elaborar um conteúdo de qualidade. É preciso um estudo profundo sobre a identidade da marca e o perfil dos consumidores, de forma a adaptar a linguagem, os elementos e a mensagem transmitida aos objetivos da empresa. Isso geralmente é feito por jornalistas, relações públicas e profissionais especializados em marketing, como os de uma agência de comunicação.  

Dependendo do formato do conteúdo, é válido incentivar a interação e o engajamento por parte do público, seja por meio de perguntas, chamadas para ação (“call to action”) e enquetes, entre outras opções. Caso inclua elementos visuais, como imagens, gráficos ou vídeos, eles devem ser de boa qualidade e relevantes para o conteúdo. A versatilidade, isto é, um conteúdo que pode ser compartilhado em uma variedade de canais, incluindo mídias sociais, blogs e e-mail marketing, também amplia seu alcance e impacto. 

Outros pontos importantes são a regularidade e a consistência. As postagens devem ter uma frequência pré-definida para manter o público engajado e o interesse constante, além de conservarem o mesmo tom e estilo de texto. 

Veja também: Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância 

Como criar conteúdo de qualidade? 

Tendo como base os elementos citados nos tópicos anteriores, é possível definir algumas etapas para atingir o objetivo almejado. Um passo a passo para criar conteúdo de qualidade inclui: 

  1. Estudo do público-alvo: antes de criar qualquer conteúdo, é essencial compreender o perfil dos potenciais clientes. Isso inclui características demográficas, interesses, necessidades, desafios e preferências de consumo de conteúdo. 
  1. Definição dos objetivos: é importante estabelecer claramente algumas metas do que pode ser alcançado com a produção desse material, por exemplo, educar, entreter, inspirar, estimular o engajamento ou aumentar as vendas. 
  1. Pesquisa e planejamento: envolve o estudo sobre os temas relevantes para o público que estejam alinhados aos objetivos da empresa. Pode-se criar um plano que inclua diferentes formatos de mídia (como artigos, vídeos, infográficos, podcasts, etc) e um calendário de publicação. 
  1. Uso da criatividade: uma voz autêntica e única para a marca consegue interagir melhor com o público e transmitir de forma mais efetiva a personalidade da empresa. Alguns exemplos de conteúdos que despertam a atenção do público são análises aprofundadas de especialistas em suas áreas, dicas práticas do setor e histórias inspiradoras de clientes. 
  1. Promoção do conteúdo: algumas estratégias de promoção incluem divulgação e compartilhamento em redes sociais, colaborações com influenciadores, publicidade paga e otimização para mecanismos de busca. 
  1. Análises e ajustes: é possível acompanhar o desempenho dos conteúdos por meio de métricas como tráfego, engajamento e taxas de conversão, entre outras. Os dados ajudam a entender o que está funcionando e o que pode ser melhorado e a ajustar a estratégia conforme necessário. 

Exemplos do que deve ter em diferentes formatos de conteúdos de qualidade 

Os conteúdos podem ter diferentes formatos, desde artigos informativos, passando por infográficos, estudos de caso, entrevistas até vídeos tutoriais e podcasts. A definição do formato depende dos objetivos e demandas da empresa. Confira alguns exemplos e como podem ser trabalhados: 

E-books 

Para que um e-book seja considerado um conteúdo de qualidade, ele precisa atender às características que agregam valor à percepção do leitor e tornam o material rico, informativo e cativante. A escolha do tema, por exemplo, deve ser relevante para o público-alvo, como em casos de coberturas de eventos importantes da empresa ou discussão sobre assuntos em alta na sociedade. 

A profundidade é um aspecto indispensável na construção de um e-book. O material deve oferecer informações detalhadas, análises feitas por fontes reconhecidas e exemplos práticos que ajudem o leitor a compreender melhor o assunto.  

O e-book deve ser bem estruturado e organizado, com progressão lógica de ideias, seções claras e uma linguagem acessível para os consumidores. A produção deve contar com uma equipe de design que o torne visualmente atraente, com elementos gráficos, imagens e diagramação que facilite a leitura. 

Quando possível, ele pode incluir elementos de interatividade com o público, como links, vídeos incorporados e quizzes. O chamado à ação (call to action) é uma técnica que pode ser utilizada, com links ou botões que redirecionam para o site da marca ou orientam o leitor sobre como conseguir mais informações. 

Textos para blog 

Um blog, para ser lido pelo maior número possível de usuários, precisa especialmente abordar temas em alta, que as pessoas têm interesse em entender ou saber mais. Assuntos que geram curiosidade são outra possibilidade, assim como informações úteis que ajudem o leitor a resolver um problema, tomar uma decisão ou aprender algo novo. 

O título atrativo é outra característica relevante. É preciso tomar cuidado para não criar manchetes sensacionalistas ou clickbaits, mas a primeira informação com a qual o leitor tem contato deve ser cativante para despertar seu interesse e o motivá-lo a clicar para saber mais. A introdução é igualmente importante e deve captar a atenção do leitor, estabelecendo claramente o propósito e o foco do texto. 

O restante do conteúdo deve ser bem estruturado e organizado, com uma progressão lógica de ideias, parágrafos curtos e tópicos claros e distintos. Elementos visuais são uma boa pedida para tornar a leitura mais dinâmica. 

A otimização para mecanismos de busca (SEO) é essencial para aumentar a performance do texto no tráfego orgânico. Ela inclui a identificação das palavras-chave mais buscadas, títulos objetivos, metadescrições otimizadas e links internos e externos. Para aprimorar essas técnicas e a fluidez da linguagem, o texto deve passar por revisão e edição cuidadosas, em que também devem ser corrigidos erros gramaticais e ortográficos. 

Posts para redes sociais 

As redes sociais são conhecidas como um espaço de conteúdo rápido e estimulante. Estudos mostram que os usuários gastam, em média, apenas 1.7 segundo em cada postagem que aparece no feed de notícias do Facebook no celular, e 2.5 segundos se o site for acessado pelo computador. 

Por isso, o material deve contar com uma linguagem concisa e atraente o suficiente para capturar a atenção do usuário que apenas passa o olho pelas postagens no feed. A utilização de conteúdo visual, como imagens ou GIFs, são indispensáveis nesse contexto. 

Uma técnica comum é o incentivo ao engajamento do público, seja por meio de perguntas ou enquetes. Também é possível incluir elementos que dialogam com as emoções das pessoas, utilizando humor, relatos que provocam empatia, questionamentos que estimulam a curiosidade e histórias inspiradoras, que criam conexões mais profundas com os clientes. 

Artigos para o LinkedIn 

Ainda que seja considerado uma rede social, o LinkedIn apresenta algumas características específicas, principalmente no caso de artigos de empresários e executivos. Se uma pessoa deseja construir uma imagem sólida para si mesma, seja para fortalecer a sua marca ou empresa ou divulgar outros projetos, precisa abordar temas relevantes para o público-alvo da plataforma, apresentando seu conhecimento e expertise no assunto.  

Para se diferenciar dos demais publicadores de conteúdo, o autor deve oferecer sua perspectiva sobre determinado assunto e explorar o tema de forma detalhada. Como qualquer conteúdo de qualidade, o texto deve ter uma estrutura clara e uma boa progressão de ideias 

Parágrafos curtos e títulos que instigam a curiosidade do leitor são outros elementos indicados. Também é interessante incentivar a interação e o engajamento dos leitores, por meio de questionamentos que estimulem comentários, assim como citar fontes confiáveis e fornecer referências para as informações apresentadas, ajudando a conferir credibilidade ao artigo. Após a publicação, o texto pode ser compartilhado nas demais redes sociais. 

Veja também: Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância? 

Conclusão 

Entender o que constitui um conteúdo de qualidade e como criá-lo efetivamente é o primeiro passo para a sua produção. Ao investir tempo e recursos na produção de materiais valiosos, as marcas têm uma série de benefícios, como o aumento da credibilidade e o incentivo ao engajamento dos clientes. 

Na Mira Comunicação, trabalhamos com diferentes formatos de conteúdo, como e-books, posts para blog e redes sociais e artigos para o Linkedin. Quer saber mais sobre nossos serviços? Entre em contato conosco e agende uma conversa! 


Imagem mostrando um diagrama de comunicação digital, com um laptop no centro, cercado por ícones de dispositivos móveis, mensagens, chamadas telefônicas, e-mails e redes sociais, todos conectados por linhas.

Comunicação integrada: saiba como ela fortalece a reputação da sua marca

Com essa estratégia, os objetivos do negócio, os valores e a identidade da marca são alinhados e divulgados em todos os canais de comunicação, on e off, fortalecendo sua imagem e influência 

A comunicação integrada diz respeito ao processo de planejar e executar ações em diferentes canais de comunicação. Para entender melhor, imagine um quebra-cabeça composto por várias peças, em que cada uma representa um canal de comunicação de uma organização. Cada peça, por si só, pode ter o seu significado, mas é quando todas elas se encaixam perfeitamente que a imagem final ganha vida e impacto. 

Assim, na comunicação empresarial, quando esses canais são combinados, formam uma imagem completa e coerente da marca, capaz de transmitir uma mensagem poderosa e envolvente para o público-alvo. E, assim como na montagem de um quebra-cabeça, a comunicação integrada requer planejamento, estratégia e atenção aos detalhes para garantir que todas as partes estejam alinhadas. 

Neste artigo, vamos explorar o conceito de comunicação integrada, seus componentes, os objetivos que as empresas buscam ao adotar essa abordagem e a sua importância para a reputação de uma marca. Vamos entender também como essa estratégia pode transformar a maneira como uma empresa se conecta com o mundo e com os seus clientes. 

O que é comunicação integrada? 

Dois homens em um ambiente de escritório, sorrindo e olhando para um smartphone que um deles está segurando. Ícones de redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram e outros flutuam ao redor do telefone, indicando a discussão sobre mídias sociais. Ao fundo, uma mulher trabalha em um computador, com um ambiente de trabalho moderno e bem iluminado.
Imagem: Freepik

A comunicação integrada é a estratégia de articular todos os canais de comunicação de uma empresa. Ou seja, em vez de tratar publicidade, relações públicas, conteúdo, eventos, mídias sociais e marketing digital de maneira isolada, a abordagem alinha essas áreas para trabalharem em conjunto. 

Esse tipo de abordagem cria sinergia entre as áreas e transmite uma mensagem de coerência e consistência. Além disso, os objetivos, valores e identidade da marca são alinhados e divulgados em todas as plataformas de comunicação, o que fortalece a presença da organização nas mídias e constrói um relacionamento sólido com os clientes. 

Veja também: o que é posicionamento de marca e qual a sua importância 

Objetivos e vantagens da comunicação integrada 

Empresas de diferentes portes e setores podem ter objetivos diversos quanto à comunicação integrada. No caso de organizações menores, a busca pode ser o estabelecimento de uma identidade sólida para se destacar no mercado. A construção de credibilidade e reputação, aumento da visibilidade e engajamento do cliente também são metas comuns.

Nas empresas médias, o foco maior é na expansão do mercado, desenvolvimento da marca, alcance de novos segmentos e aumento de vendas e receitas. A comunicação integrada também pode ajudá-las a otimizar seus recursos, reduzir custos e melhorar a eficiência operacional.

Marcas grandes e já consolidadas precisam se preocupar em aprimorar a gestão e garantir a manutenção da imagem e a reputação conquistada. A migração para canais ainda não explorados, a inovação e a constante adaptação às mudanças do mercado também são importantes nessa dinâmica. 

Outros objetivos e vantagens dessa abordagem são: 

  • Alcance de públicos diversos: aproveitar diferentes canais de comunicação para atingir públicos variados e adaptar a mensagem de acordo com as preferências e características demográficas de cada segmento. 
  • Construção de relacionamentos sólidos: fomentar a confiança e a lealdade por meio de uma comunicação consistente e autêntica, que demonstre preocupação com as necessidades e interesses do público-alvo. 
  • Aumento da competitividade: posicionar a empresa como líder do setor e destacar sua proposta de valor única e diferenciada em comparação com os concorrentes. 
  • Geração de leads e conversões: utilizar a comunicação integrada para conduzir os potenciais clientes pelo funil de vendas, desde a descoberta da marca até a conversão, por meio de conteúdo relevante e estratégias de engajamento 

Qual é a importância da comunicação integrada? 

Ao implementar uma estratégia integrada de comunicação, as empresas conseguem ter uma comunicação mais efetiva, evitando redundâncias e desperdícios e maximizando a eficiência dos recursos e o retorno sobre o investimento em marketing e comunicação. Além disso, conseguem se posicionar no mercado e transmitir sua mensagem de forma mais eficiente, diferenciando-se da concorrência. 

Entenda mais alguns benefícios e resultados da comunicação integrada: 

  1. Resposta ágil a crises: com uma abordagem integrada, as empresas estão mais bem preparadas para lidar com crises de imagem e gerenciar situações delicadas de forma rápida, já que as áreas são interligadas, o que facilita reconhecer um problema no momento que ele surge. 
  1. Melhor entendimento do público: ao analisar dados do engajamento de diferentes canais de comunicação, as empresas ganham um entendimento maior sobre o comportamento e as preferências do público-alvo, o que permite estratégias de comunicação mais direcionadas. 
  1. Aumento da confiança interna: a comunicação integrada promove uma cultura organizacional coesa e alinhada, na qual todos os departamentos e equipes trabalham em conjunto em direção a objetivos comuns, o que aumenta a confiança e o comprometimento dos colaboradores. 
  1. Fidelização de clientes: ao oferecer uma experiência de marca consistente e integrada em todos os pontos de contato com o cliente, as empresas podem construir relacionamentos mais profundos e duradouros, aumentando a fidelidade à marca. 

Componentes da comunicação integrada 

Afinal, o que exatamente está sendo integrado nessa estratégia de comunicação? A professora da Universidade de São Paulo (USP) Margarida Kunsch, pioneira nos estudos de comunicação organizacional, em seu livro “Planejamento de relações públicas na comunicação integrada”, propõe quatro componentes da abordagem. São eles: 

Comunicação institucional 

É como a organização se apresenta ao mundo. Está ligada à construção de uma identidade corporativa forte e uma reputação positiva. Também é por meio dela que o público consegue perceber a missão, a visão, os valores e a filosofia da empresa. 

As estratégias por trás da comunicação institucional são variadas. Elas envolvem uma equipe de profissionais de relações públicas, jornalismo empresarial, assessoria de imprensa, editoração multimídia, imagem corporativa, propaganda institucional e marketing. 

Um exemplo de ação realizada pela comunicação institucional é o gerenciamento de crises. Se uma empresa passa por uma situação de polêmica ou desconforto, o setor de comunicação da marca deve entrar em ação para reduzir os danos à reputação e não perder os clientes já conquistados. 

Comunicação mercadológica 

Trata-se da parte mais comercial de uma empresa. Está vinculada ao marketing e tem seu foco no mercado. O objetivo principal é conquistar novos clientes e vender produtos e serviços, em diferentes meios de comunicação — televisão, e-mail, redes sociais e materiais físicos são alguns exemplos. 

A comunicação mercadológica é feita por profissionais especializados em marketing geral, marketing direto, propaganda, promoção de vendas, feiras e exposições, merchandising e venda pessoal. Eles participam desde a captação de atenção do cliente até o momento de decisão de compra, indicando produtos condizentes e alinhados ao perfil dos consumidores. 

Veja também: o que é branding e como ele constrói a identidade de uma marca? 

Comunicação interna e Comunicação administrativa 

Diferentemente da institucional, a comunicação interna é voltada para os próprios funcionários e colaboradores da empresa. Sua função é motivar e engajar todas as equipes nas ações e projetos da empresa, como em informativos sobre o progresso dos times, eventos e comemorações por metas alcançadas. 

A comunicação administrativa pode ser vista como uma aliada da comunicação interna, também voltada para os integrantes da empresa. É responsável por administrar os fluxos de trabalho, os níveis hierárquicos e as relações interpessoais formais (contratadas) e informais (de afinidade entre os membros). 

Sem ela, não seria possível viabilizar o sistema organizacional, já que é ela quem planeja, dirige e controla a maioria dos recursos. Se feita da forma correta, pode gerar alta produtividade, baixo custo e melhores resultados para a empresa. Para alcançar isso, precisa se comunicar constantemente com todos os envolvidos no processo e tentar atender aos objetivos e demandas de cada setor. 

Composto da comunicação integrada 

Esses elementos no contexto de comunicação integrada, de acordo com Kunsch, convergem nos objetivos da organização, o que possibilita ações estratégicas e táticas de comunicação mais pensadas e trabalhadas. Eles compõem o que é chamado pela especialista de “composto da comunicação integrada”. 

Conclusão 

Vimos que a comunicação integrada é necessária para que os objetivos e valores da marca sejam transmitidos de uma maneira homogênea e coerente em todos os canais de comunicação. 

Essa abordagem é um dos grandes diferenciais da Mira Comunicação. Com a proposta de PR 360, a agência considera todas as frentes em que pode atuar -- redes sociais, comunicação interna, comunicação offline, assessoria de imprensa etc -- para impactar diferentes públicos de forma integrada. Ao desenvolver um planejamento de comunicação para o cliente e entender seus propósitos e objetivos, essa estratégia é derivada para os diferentes canais da marca 

Quer entender melhor sobre como fazemos nossos serviços? Entre em contato com a Mira Comunicação! 


Bloco de notas com ícones digitais flutuando em cima de um teclado de laptop.

Materiais ricos: como usar para fidelizar clientes?

Uma empresa pode utilizar inúmeras estratégias de marketing de conteúdo para alavancar os resultados de sua marca. Entre elas está a oferta de “materiais ricos”, que se referem a um conjunto de conteúdos digitais, amplos e abrangentes, como e-books, para entregar informações qualificadas, converter novos clientes ou engajar os já conquistados. 

Neste texto, você vai entender mais sobre o que é um material rico, qual é a sua importância e benefícios, exemplos e como escolher o ideal para sua marca. 

O que é um material rico? 

Pessoa escrevendo com uma caneta em um bloco de notas ao lado de um laptop aberto.Materiais ricos são conteúdos digitais de alto valor e relevância que são oferecidos gratuitamente para o público-alvo. Esses materiais são geralmente mais extensos e aprofundados do que conteúdos típicos, como posts em blogs ou publicações em redes sociais. 

A estratégia pode fazer parte do chamado inbound marketing ou marketing de atração, que tem como objetivo atingir um público-alvo específico: pessoas que podem se interessar pelo conteúdo, percebendo o seu valor e utilidade, e que vão construir um relacionamento duradouro com a marca. Ele se diferencia das estratégias tradicionais de comerciais e propagandas, muitas vezes inseridas discretamente no cotidiano dos potenciais consumidores. Em vez disso, é oferecido um material de valor que os indivíduos escolhem, por vontade própria, consumir. 

Essa abordagem de inbound marketing também tem o objetivo de gerar leads, ou seja, criar um primeiro contato com o potencial cliente. Porém, os materiais ricos vão além disso. Ao fornecer um conteúdo relevante para seus clientes atuais, a marca pode fortalecer o seu relacionamento com eles e aumentar o engajamento nas redes sociais.  

Importância dos materiais ricos 

Além da geração de leads e engajamento dos clientes, os materiais ricos são importantes nas estratégias de marketing de uma marca por várias razões. Por exemplo, a empresa pode estabelecer-se como uma autoridade em seu setor e construir credibilidade. Materiais ricos com conteúdo útil e informativo demonstram o conhecimento e a experiência da marca. 

Outro ponto é o recebimento de feedbacks. Alguns materiais ricos, como vídeos publicados nas redes sociais ou pesquisas com o público, podem gerar métricas de engajamento e análises detalhadas. Isso permite que as marcas avaliem o interesse do público-alvo em determinados tópicos, identifiquem tendências e ajustem suas estratégias de conteúdo conforme necessário. 

Outros benefícios dos materiais ricos são: 

  • educação do mercado: esses materiais oferecem uma oportunidade para educar o mercado sobre tópicos relevantes relacionados aos produtos ou serviços da marca. Isso ajuda os consumidores a entenderem melhor suas necessidades e como a marca pode ajudá-los a resolver seus problemas. 
  • diferenciação da concorrência: no cenário competitivo atual, as marcas precisam se destacar. Materiais ricos de alta qualidade podem diferenciar uma marca, demonstrando seu compromisso com a excelência e o valor que oferece aos clientes. 
  • geração de tráfego e engajamento: informações ricas e valiosas têm maior probabilidade de serem compartilhadas nas redes sociais, fator que aumenta o tráfego para o site da marca e gera engajamento com o público. 
  • melhora do posicionamento nos mecanismos de busca: conteúdos de qualidade têm mais chances de estarem bem posicionados nos mecanismos de busca da internet. E-books, vídeos informativos e infográficos podem melhorar o ranking da marca nos resultados de pesquisa e aumentar sua visibilidade online.  
  • segmentação da audiência: por atenderem a um público específico, os materiais ricos podem ser personalizados para atender às necessidades e interesses específicos de um setor. Isso permite que a marca se conecte exatamente com quem ela deseja falar.  

Os materiais ricos ainda são um meio de reduzir o custo da empresa com publicidade, especialmente quando comparados a métodos tradicionais, que demandam a compra por espaço em jornais para anúncios e propagandas. A marca pode adquirir e engajar clientes de forma mais econômica e eficiente. 

Além disso, essa estratégia oferece uma adaptação a diferentes formatos e canais, incluindo blogs, vídeos, podcasts, redes sociais e e-mail. Isso permite que a marca alcance seu público-alvo em diferentes ambientes digitais.  

Exemplos de materiais ricos  

Como os materiais ricos são conteúdos digitais, eles são disponibilizados apenas virtualmente, seja no site da marca, em seu blog, em redes sociais, plataformas de streaming, newsletters, e-mails ou em grupos de aplicativos de mensagem. E há muitas possibilidades para adaptar o formato de acordo com o conteúdo desejado. Algumas dessas opções são: 

  • e-books: livros digitais que abordam um tópico específico em profundidade. Eles podem ser usados para informar ou entreter os leitores, bem como fazer a cobertura de eventos realizados pela marca. 
  • webinars: apresentações ao vivo (como lives) ou gravadas, que oferecem oportunidade para a marca compartilhar conhecimento especializado sobre um determinado assunto e interagir com o público por meio de chat.  
  • whitepapers: documentos técnicos que trazem uma análise detalhada sobre um assunto específico, geralmente apresentando dados, estatísticas e insights que podem ajudar os leitores a entenderem um problema ou tendência do setor. 
  • infográficos: mapas mentais e gráficos que comunicam informações complexas de forma clara e concisa, usando elementos como ícones, setas e texto para contar uma história de forma visual e impactante. 
  • cases ou estudos de caso: narrativas detalhadas que descrevem, em geral, como a marca ajudou um cliente a resolver um problema ou alcançar um objetivo específico, destacando os desafios enfrentados, as soluções implementadas e os resultados alcançados. 
  • guia de ferramentas: pacotes de recursos, como modelos, planilhas, checklists, entre outros, que ajudam os usuários a resolverem um problema ou realizar tarefas específicas de forma mais eficiente. 
  • podcasts: programas de áudio sob demanda que permitem à marca compartilhar conteúdo informativo, educacional ou inspirador com seu público-alvo, muitas vezes apresentando entrevistas com especialistas da área. 
  • vídeos instrucionais: produções audiovisuais que mostram aos espectadores como realizar uma tarefa específica, usar um produto ou serviço da marca, ou oferecem dicas relacionadas a aquele nicho de mercado. 

Veja também: Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância?

Como escolher o material rico ideal? 

A escolha do material rico ideal para uma marca requer uma abordagem estratégica e orientada por dados. Em um primeiro momento, a empresa precisa realizar uma análise detalhada do seu setor para compreender as tendências, desafios e necessidades específicas dos consumidores nesse contexto. Isso pode envolver o estudo da concorrência, pesquisa de mercado e monitoramento de tendências relevantes. 

Com base nessa compreensão do setor, a marca pode então segmentar seu público-alvo em grupos distintos e desenvolver personas de compradores para cada segmento. Essas personas ajudarão a marca a entender melhor as motivações, preferências e comportamentos de cada grupo de clientes, permitindo uma personalização mais eficaz do conteúdo. 

Em seguida, a marca pode alinhar os objetivos de seu público-alvo com as finalidades de marketing da empresa. Se o objetivo é informar os clientes sobre um novo produto ou tecnologia em sua área, por exemplo, materiais ricos como e-books, webinars, whitepapers ou vídeos instrucionais podem ser ideais. Se a meta é aumentar o reconhecimento da marca entre um público mais amplo, conteúdos dinâmicos e acessíveis como infográficos ou podcasts podem ser mais eficazes. 

Além disso, a marca deve considerar o estágio do ciclo de compra em que seus clientes se encontram e escolher materiais ricos que sejam relevantes para essa etapa. Por exemplo, conteúdos mais educacionais podem ser mais adequados para clientes em processo de decisão de compra, enquanto depoimentos ou estudos de caso podem ser mais eficazes para clientes que já estão considerando fazer uma compra. 

Também é importante que a empresa avalie continuamente o desempenho de seus materiais ricos, ajustando sua estratégia com base nos insights obtidos e nas mudanças no mercado. 

Sobre o tamanho da empresa, qualquer marca, grande ou pequena, pode fazer uso dos materiais ricos. Empresas menores podem ter recursos limitados de orçamento e equipe e, por isso, podem optar por materiais mais acessíveis, como infográficos ou materiais gravados. Ao mesmo tempo, essas marcas têm a vantagem da flexibilidade e agilidade em suas operações, o que permite a experimentação de uma variedade de formatos e o rápido ajuste de sua estratégia com base nos resultados e no feedback do público-alvo. 

Já as empresas maiores têm uma base estabelecida de clientes e uma reputação de mercado sólida. Isso pode permitir que elas criem materiais como estudos de caso detalhados, webinars ao vivo com especialistas do setor ou whitepapers. E por terem vários perfis de pessoas consumindo seus produtos, precisam fornecer uma diversidade de materiais para atender a todos. 

Veja também: Posicionamento de marca: o que é e qual a sua importância

Conclusão 

Os materiais ricos podem ter duas funções básicas. A primeira, inserida no circuito de inbound marketing, com o objetivo de conquistar a atenção de um leitor e convertê-lo a partir desse material. Já a segunda tem uma relação maior com o engajamento dos clientes, como a oferta de um e-book com a cobertura de um evento 

Na Mira Comunicação, mais do que a conversão de potenciais consumidores, a preocupação é com a qualidade do conteúdo entregue. A concepção que a empresa tem de materiais ricos é proporcionar um engajamento maior, seja para servir à finalidade de inbound marketing, de trabalhar os leads conquistados, ou para fidelizar e aproximar quem já teve alguma relação com a marca e será impactado pelo material em algum momento. Essa estratégia pode envolver e-books, infográficos, pesquisas, webinários, vídeos, entre outros materiais. 

Quer saber mais sobre quais materiais ricos a Mira oferece aos seus clientes? Entre em contato conosco!


Imagem de uma pessoa trabalhando em um computador que exibe a palavra

O que é branding e como ele constrói a identidade de uma marca?

O termo “branding” vem do inglês “brand”, que significa marca. Refere-se ao conjunto de estratégias utilizadas para tornar uma marca mais conhecida e presente na mente dos consumidores. Isso inclui, entre outros elementos, a definição de seu nome, identidade visual, propósito, valores e missão, ajudando a construir a maneira como ela é vista pelo público-alvo.  

Neste artigo, vamos explorar o que é branding, sua importância, o que ele envolve e trazer exemplos de seu uso. Vamos detalhar também o impacto do branding na percepção dos consumidores e como as empresas podem usar essa ferramenta para criar conexão com o seu público e se destacar em meio à concorrência.  

O que é branding? 

Imagem de um grupo de pessoas colaborando em um projeto, com várias mãos apontando e organizando papéis, gráficos, notas adesivas coloridas e uma paleta de cores espalhadas sobre uma mesa de madeira. A cena sugere um ambiente de brainstorming ou planejamento criativo.Branding é um conjunto de estratégias que constrói a identidade e a imagem de uma marca. O objetivo é mantê-la presente na mente dos clientes, que devem associar automaticamente um determinado elemento à empresa. Isso envolve logos, slogans, jingles, uso de cores, valores, personalidades e até mesmo tom de voz.  

Por exemplo, quando pensamos em marcas famosas, como o Google, uma das primeiras coisas que nos vem à mente são as cores — azul, vermelho, amarelo e verde. Em relação a ao Red Bull, é comum associá-lo à ideia de esportes radicais e aventura. Já o logo da letra M em amarelo e o slogan “amo muito tudo isso” nos remetem ao McDonald’s. 

A estratégia de branding começou a ser usada no início do século XX, quando muitas empresas decidiram não apenas usar um sobrenome de família para identificar o serviço ou produto comercializado, mas sim criar um rótulo alinhado aos objetivos do empresário.  

O conceito de branding como o conhecemos hoje só apareceu na década de 1990, a partir do impulsionamento do marketing e das agências de comunicação. Uma marca bem-sucedida passou a ser aquela que consegue transmitir autenticidade, confiança e relevância em todos os pontos de contato com o público, criando uma conexão emocional que vai além da questão comercial. 

Conceito de marca 

Uma marca, segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), é um “sinal distintivo cujas funções principais são identificar a origem e distinguir produtos ou serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins de origem diversa”. 

O termo surgiu do verbo em inglês “to brand” ou “marcar”, muito utilizado para designar a marcação de gado nas fazendas. Com o objetivo de impedir que um animal se perdesse em meio a outros rebanhos, foi criada uma marca de identificação, feita com ferro quente no corpo do gado, para diferenciá-lo dos demais. 

A mesma ideia pode ser utilizada no contexto corporativo. Uma marca que não investe em branding se perde no mercado e torna-se irreconhecível aos olhos do público. Uma boa estratégia de marca, ou branding, é fundamental para o destaque e a diferenciação. 

Importância do branding 

O branding tem a capacidade de sintetizar a essência, os valores e a personalidade de uma empresa. Ao criar uma conexão emocional com os consumidores, não apenas atrai novos clientes, mas os mantém fiéis à marca ao longo do tempo. 

O branding também agrega valor tangível à marca. Uma reputação forte e reconhecida pode aumentar a venda dos produtos ou serviços, além de atrair investidores, parceiros e talentos qualificados. 

Outros benefícios do branding: 

  • Reconhecimento: ajuda os consumidores a reconhecerem e lembrarem da marca, seja pelas cores, símbolos, mensagens ou sons. 
  • Confiança do consumidor: marcas fortes e autênticas inspiram confiança nos consumidores, que são mais propensos a escolhê-las e a recomendá-las a outros. 
  • Lealdade do cliente: os consumidores que se identificarem com os valores e a personalidade de uma marca tendem a continuar comprando, mesmo diante de opções concorrentes. 
  • Valor percebido: uma empresa reconhecida pode cobrar preços mais altos por seus produtos ou serviços, porque o público está disposto a pagar mais por algo que valorizam. 
  • Possibilidade de expansão: caso a empresa queira se expandir para novos mercados e segmentos, ter um branding sólido é importante para construir uma base forte para crescer e se adaptar às necessidades e preferências dos novos públicos. 
  • Promoção de novos produtos: uma boa reputação facilita a introdução de novos produtos ou serviços no mercado. Os consumidores que já confiam na marca estarão mais inclinados a experimentar e adotar novos lançamentos. 
  • Resistência a crises: uma empresa com uma base de clientes leal é mais resistente a crises e contratempos. Quando surgem desafios, os consumidores estão mais propensos a permanecerem fiéis à marca. 
  • Impulso à marca: clientes satisfeitos tendem a se tornar defensores da marca, recomendando-a a amigos, familiares e seguidores nas redes sociais. Esse processo “boca a boca” positivo é extremamente valioso e pode impulsionar o crescimento orgânico da empresa. 
  • Inovação e evolução: uma marca forte e dinâmica inspira inovação e evolução contínua, mantendo-se relevante conforme o mercado muda e as necessidades dos clientes evoluem. 

Elementos que compõem o branding 

Vários elementos compõem o branding, ou seja, são trabalhados para formar a marca de uma empresa. Alguns deles são: 

  1. Identidade visual: inclui o logotipo, cores, tipografia e outros elementos visuais que representam a marca. 
  1. Mensagem da marca: a proposta de valor da empresa, que comunica o que ela representa e o que a torna única. 
  1. Tom de voz: a maneira como a marca se comunica com seu público, incluindo o estilo de escrita e o tipo de linguagem utilizado. 
  1. Cultura corporativa: os valores, missão e visão da empresa, que informam suas ações e objetivos. 
  1. Posicionamento: como a marca se posiciona em relação aos concorrentes e como ela é percebida pelo mercado. 
  1. Engajamento com o cliente: como a empresa interage com seus clientes, seja por meio das mídias sociais, atendimento ao cliente ou outros canais. 
  1. Personalidade: a marca pode ser percebida e vista pelo público como amigável, séria, inovadora, tradicional, entre outras características. 

As estratégias de branding vão além do logotipo ou slogan e englobam todos os aspectos da identidade da marca e da experiência do cliente. Outros elementos que podem compor o branding são cheiros marcantes, músicas específicas, embalagem, design e propagandas memoráveis. 

Exemplos de branding 

Alguns exemplos ajudam a ilustrar as estratégias de branding. Um case sempre lembrando é o da Apple, cujo logotipo da maçã mordida é instantaneamente reconhecível em todo o mundo. A mensagem da marca, "pense diferente", apesar de menos conhecida, comunica a ideia de inovação e criatividade. Em relação à experiência do cliente, destaca-se o design minimalista e o atendimento personalizado nas lojas da marca. 

No caso de empresas que fabricam produtos esportivos, como a Nike, a mensagem transmitida costuma estar relacionada à ousadia, motivação e excelência atlética. O famoso slogan da Nike, "just do it" é consistentemente usado em todas as suas campanhas há décadas. A empresa também associa sua marca a atletas de elite e histórias inspiradoras de superação. 

Outra marca muito reconhecida em questão de branding, a Coca-Cola tem uma paleta de cores facilmente identificável, bem como uma mensagem clara de celebração, união e felicidade. Como forma de promover sua reputação, tem alguns programas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), como iniciativas de sustentabilidade e apoio a comunidades carentes. 

No mercado de educação, instituições como a Universidade de Harvard possuem o fator tradição e prestígio internacional. Por esse motivo, os elementos clássicos são valorizados, como a mensagem de excelência acadêmica e formação de líderes globais, o lema “Veritas", que remete à busca pela verdade, e o escudo da universidade, elemento visual reconhecido globalmente. 

Rebranding 

O processo de redesenhar ou reconstruir a identidade de uma marca é chamado de rebranding. Pode envolver mudanças em vários elementos, como nome, logotipo, design, mensagem ou até mesmo a missão e os valores da empresa. Em geral, o objetivo do rebranding é revitalizar a marca, tornando-a mais relevante, atraente e alinhada com as necessidades e expectativas do mercado e do público-alvo. 

Os motivos para uma empresa optar por um rebranding podem variar. Pode ser necessário quando uma marca quer se reposicionar no mercado, refletir mudanças internas, como fusões ou aquisições, corrigir problemas de imagem, acompanhar tendências ou simplesmente manter-se competitiva no mercado. 

O rebranding deve ser cuidadosamente planejado e executado, levando em consideração a identidade e a história da marca, bem como a resposta do público. Um rebranding bem-sucedido deve preservar o reconhecimento da marca, ao mesmo tempo em que a revitaliza e a posiciona para o futuro. 

Conclusão 

O branding é um trabalho complexo realizado pelas agências de comunicação. É comum as pessoas notarem apenas o resultado do processo, que é a marca em si — tipografia, paleta de cores, entre outros elementos. Mas existe todo um trabalho por trás que envolve tanto o time de design quanto a equipe de marketing. 

A Mira Comunicação, por exemplo, entende que a forma correta de realizar o branding – ou rebranding – dos clientes é com muito estudo. Desde a elaboração ou atualização do posicionamento da marca, com o entendimento do que é a missão, visão e valores, até a compreensão do público, que vai além de definir a persona (perfil de uma pessoa fictícia que reúne as características do cliente ideal de uma empresa, produto ou serviço). É preciso realizar uma ampla pesquisa sobre o consumidor que estaria mais interessado ou teria mais familiaridade com a marca. 

Em posse de todas essas informações, pode-se criar um storyboard ou uma história para a empresa, para uma maior compreensão dos objetivos e metas. Só a partir desse ponto é feito o reposicionamento de marca, com a tipografia, a paleta de cores e demais elementos. É dessa maneira que a Mira Comunicação trabalha o branding. Quer saber mais? Contate-nos para nos conhecer e tirar todas as suas dúvidas! 

E, para conferir outros conteúdos, acompanhe nosso blog. 


Homem com fones de ouvido, sentado em uma mesa, trabalhando em um laptop ao lado de uma grande tela vertical que exibe uma newsletter com a opção de inscrição

Newsletter: como ela funciona e qual a sua importância?

As newsletters, ou boletins informativos, podem fortalecer o relacionamento, reforçar a credibilidade e aumentar o engajamento de uma marca com seus clientes 

Em portais de notícias ou sites de empresas e organizações, é comum observar um botão que diz algo como “inscreva-se na nossa newsletter”, junto a algum campo para inserir o e-mail. Trata-se da assinatura de um boletim informativo, recurso que não é apenas um meio para uma empresa enviar informações sobre um produto ou serviço, mas também uma ferramenta poderosa para construir relacionamento com o público-alvo, autoridade no mercado e fidelização de seus clientes.  

Neste artigo, vamos explorar como uma newsletter pode ser uma peça fundamental na estratégia de comunicação de uma empresa ou organização, como funciona, seus benefícios, formatos e quando é hora de utilizá-la. Confira! 

O que é newsletter? 

Close-up das mãos de uma pessoa digitando em um teclado de laptop. A pessoa usa uma camisa branca e um relógio de pulso dourado. Ao lado do laptop, há um smartphone e uma caneta sobre a mesa. O ambiente sugere um espaço de trabalho iluminado e produtivo.
Imagem: Freepik

O boletim informativo, ou newsletter, é um conjunto de avisos e informações sobre uma marca ou determinado assunto enviado por e-mail para aqueles que se inscreveram para recebê-lo. Os conteúdos podem incluir notícias sobre a empresa ou organização, artigos, novidades e realizações, iniciativas feitas em um determinado período, entre outras coisas. A frequência do envio de uma newsletter costuma seguir uma periodicidade pré-definida, que pode ser diária, semanal, quinzenal ou mensal.  

Na origem da newsletter está o primeiro e-mail, que surgiu na década de 1970, enviado pelo engenheiro de computação Ray Tomlinson. Na mesma época, foi criado o e-mail em massa, encaminhado inicialmente para 400 destinatários. Já no começo dos anos 1990, o correio eletrônico passou a ser utilizado pelas agências de comunicação em estratégias de marketing. 

Porém, ao longo dos anos, essas mensagens começaram a ser barradas por detectores de spam (como propagandas e anúncios, enviados em massa) e mecanismos para evitar vírus eletrônico. No contexto de expansão e regulamentação da internet, a newsletter foi criada como uma forma de enviar informações relevantes para clientes que realmente estavam interessados em seu conteúdo. 

Veja também: O que é e para que serve o clipping  

Como funciona uma newsletter? 

O funcionamento básico de um boletim informativo consiste na montagem do e-mail com as informações desejadas e o seu envio para uma lista de assinantes cadastrados. A partir disso, podem surgir outros recursos e formas de trabalhar com a ferramenta. 

Por exemplo, uma empresa pode decidir investir na segmentação e direcionamento do seu mailing (lista de contatos para o envio de e-mails). As newsletters permitem a segmentação da lista de assinantes com base em diferentes critérios, como interesses, comportamentos de compra, localização e dados demográficos, como idade, sexo e anos de estudo. Assim, o conteúdo pode ser personalizado para diferentes públicos, aumentando sua relevância e eficácia. 

Também é possível medir o feedback dos clientes e ter insights sobre preferências de conteúdo por meio da análise das taxas de abertura e de cliques na newsletter. A partir desses dados, as marcas podem ajustar suas estratégias.  

Os boletins também podem oferecer um canal dedicado a promoção de produtos, serviços ou ofertas especiais diretamente para os assinantes. Isso pode aumentar as vendas e impulsionar a receita da empresa, especialmente quando combinado com estratégias de segmentação e personalização. 

Benefícios da newsletter 

Os boletins informativos podem oferecer uma variedade de vantagens para as empresas que os incorporam em suas estratégias. Alguns exemplos são: 

  • Engajamento do cliente: as newsletters são uma maneira direta de se conectar com os atuais e potenciais clientes. As informações fornecidas pelos boletins reforçam a presença da marca e tendem a aumentar o engajamento e a lealdade dos assinantes. 
  • Construção de relacionamento: ao enviar conteúdo útil com uma periodicidade regular, as marcas podem construir relacionamentos mais fortes com sua base. Isso pode levar a uma maior confiança e, por sua vez, aumentar as chances de conversão e recomendação do produto ou serviço a outras pessoas. 
  • Tráfego para o site: as newsletters podem servir como um meio eficaz de direcionar tráfego para o site e redes sociais da marca. Ao incluir links para conteúdos relevantes em seus boletins, a empresa incentiva os assinantes a visitarem seus canais, o que pode resultar em mais conversões. 
  • Aumento das vendas: assim como pode potencializar a audiência do site e das redes sociais da marca, a newsletter também é capaz de impulsionar as vendas ao oferecer produtos e promoções específicas.  
  • Fortalecimento da marca: as empresas podem compartilhar com sua audiência a história, os valores e a visão da marca. Isso ajuda a fortalecer a identidade da marca e a sua diferenciação em um mercado competitivo. 
  • Baixo custo e alto retorno: comparado a outros recursos de marketing, as newsletters são relativamente econômicas de se produzir e distribuir. Ao mesmo tempo, oferecem um alto retorno, especialmente quando são bem direcionadas e personalizadas. 

Além disso, ao fornecer conteúdo informativo e relevante em suas newsletters, as marcas se estabelecem como autoridades em seu setor. Isso ajuda a construir credibilidade entre os assinantes e influencia positivamente as decisões de compra no futuro. 

As newsletters também permitem uma ampla variedade de formatos criativos, incluindo texto, imagens, vídeos e até mesmo elementos interativos, como quizzes e pesquisas. Isso dá às marcas a flexibilidade de experimentar diferentes abordagens e estilos de conteúdo para entender o que ressoa melhor com sua audiência. 

Formatos de newsletter 

As newsletters possuem variedade e versatilidade nos formatos, que podem ser explorados e combinados pelas empresas ou organizações de acordo com seus objetivos. Alguns deles são: 

  1. Texto simples: O formato mais básico é o texto puro e simples. Ele serve para transmitir informações de maneira clara e concisa. Ideal para divulgação de notícias e iniciativas, atualizações de produtos, mensagens de agradecimento ou convites para eventos. 
  1. Uso de imagens e gráficos: As newsletters visuais aproveitam o poder das imagens e dos gráficos para tornar o conteúdo mais atraente e envolvente. Ao incorporar elementos visuais, as marcas podem destacar produtos, construir narrativas mais envolventes e transmitir informações de maneira acessível. 
  1. Formato de revista ou jornal: Para uma abordagem mais editorial, as marcas podem optar por um formato de revista ou jornal. Esse estilo permite dividir o conteúdo em seções distintas, como artigos e colunas, criando uma experiência de leitura mais dinâmica. 
  1. Boletim de notícias: Ideal para manter os assinantes atualizados sobre os últimos acontecimentos e tendências do setor. Pode incluir resumos de notícias, análises de mercado e insights. 
  1. Lista de recursos ou dicas: São uma maneira de fornecer valor prático aos assinantes. Ao reunir uma seleção de links úteis, ferramentas recomendadas ou dicas relacionadas ao nicho da marca, as newsletters podem se tornar uma fonte confiável de informações para o público-alvo. 
  1. Conteúdo interativo: Para envolver os assinantes de maneira mais ativa, as newsletters podem incluir elementos interativos, como enquetes, pesquisas ou quizzes. Essa abordagem aumenta o engajamento e fornece informações sobre as preferências e interesses do público. 

Explorar diferentes formatos de newsletters ajuda as marcas a se destacarem na caixa de entrada de seus assinantes, além de oferecer oportunidades para construir relacionamentos mais sólidos e significativos com os clientes. As empresas precisam descobrir quais formatos dialogam melhor sua audiência e impulsionam resultados. 

Quando e como utilizar newsletter? 

A newsletter é uma ferramenta para empresas de todos os tamanhos e setores. Saber a hora correta de utilizá-la é crucial para maximizar o engajamento e o impacto junto ao público-alvo. 

Em primeiro lugar, uma empresa deve considerar a frequência com que tem informações relevantes para compartilhar com sua base de clientes ou seguidores. Se a marca tem atualizações regulares, anúncios importantes, conteúdo exclusivo ou promoções, a newsletter é uma forma de consolidar essas informações e entregá-las de modo organizado e acessível. Nela também podem ser incluídos, por exemplo, os posts de blog publicados no período. 

O boletim é especialmente útil para manter um relacionamento consistente com a audiência. Se a empresa é nova no mercado e está buscando construir lealdade, fortalecer a marca e manter os clientes informados sobre suas atividades e iniciativas, uma newsletter regular pode ajudar a conservar a empresa na mente dos consumidores e a fortalecer os laços com eles ao longo do tempo. 

Se a marca já é reconhecida no mercado, a newsletter também reforça a sua presença e mantém o engajamento com os clientes. É relevante ainda durante o lançamento de novos produtos ou serviços. A plataforma pode anunciar e destacar os recursos e benefícios do novo lançamento, gerando expectativa. Além disso, é possível promover eventos corporativos, webinars, workshops ou outras iniciativas para maximizar o comparecimento.  

Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre mídia espontânea  

Conclusão 

Investir em uma newsletter é uma estratégia importante para fortalecer o relacionamento com clientes, aumentar a visibilidade da marca e manter-se relevante no mercado. Ao oferecer conteúdo de qualidade, segmentado e regularmente atualizado, a empresa ou organização demonstra expertise na área e constrói uma comunidade engajada e fiel. 

A Mira Comunicação oferece essa solução de duas formas. A primeira é criando um conteúdo exclusivo, com uma periodicidade definida, e realizando os disparos para o mailing do cliente. A segunda forma, mais eficaz e estrategicamente desenhada para cada caso, é a produção de uma newsletter que contém links do próprio site ou blog do cliente. Assim, junto à estratégia de difundir informação, ela dá acesso às páginas do cliente, melhorando seu tráfego e sua performance.  

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pessoas comemorando juntas

PR 360º: tudo o que você precisa saber sobre

Você já ouviu falar em PR 360º ou Public Relations 360º? Frente às transformações no cenário midiático e as mudanças que o mundo digital e interconectado nos trouxe, a abordagem de Relações Públicas 360 graus surge como uma nova necessidade e possibilidade para as empresas irem além das práticas convencionais, adotando uma visão integrada e holística da comunicação estratégica.

Neste post, você vai entender o conceito de PR 360º, como ela funciona, a sua importância e benefícios. Também vai compreender como essa abordagem integral pode promover uma mensagem mais consistente, reforçar a identidade da marca e se conectar de modo mais eficaz com o seu público-alvo.

O que é PR 360º? 

pessoa mexendo no celular PR 360º ou Public Relations 360º, (Relações Públicas 360º traduzido para o português) é uma abordagem integrada das atividades de Relações Públicas, que considera diversas áreas da comunicação para que uma empresa ou organização possa impactar diferentes públicos por meio de ações estratégicas e articuladas entre si.

Nessa estrutura, a assessoria de imprensa assume papel central na construção da imagem e influência de uma marca, estabelecendo uma relação de confiança com a imprensa e se conectando com o seu público-alvo. Para isso, conta com o apoio de:

  • produção de conteúdo, em texto e audiovisual, para blogs e redes sociais, de forma a construir reputação e posicionar a marca como autoridade nos assuntos de sua área de atuação;
  • branding (gestão de marca), para criar e gerenciar a identidade da empresa, produto ou serviço, gerando conexões emocionais com os consumidores e diferenciando-se da concorrência;
  • gestão de mídias sociais, ao construir e manter relacionamentos com o público-alvo e aumentar a visibilidade da marca;
  • produção e organização de eventos, para permitir o engajamento e relacionamento direto com o público, demonstrar seus valores e personalidade e gerar conteúdo compartilhável;
  • comunicação interna, ao alinhar os funcionários com a missão e os valores da marca, fortalecendo a cultura organizacional e produzindo interações mais autênticas e positivas com o público externo;
  • comunicação offline, para alcançar públicos fora das redes sociais e canais digitais, proporcionando uma presença completa e abrangente da marca em diversos pontos de contato, reforçando sua visibilidade e presença.
  • gestão de crise, ao responder às situações adversas com transparência, responsabilidade e rapidez, fortalecendo a reputação da marca e a confiança do público.

Por que adotar o PR 360º? 

O posicionamento 360 graus é, de certa forma, resultado das mudanças sociais e tecnológicas que ocorreram e impactaram o mercado e redefiniram a maneira como as marcas se envolvem com seu público e gerenciam sua imagem.

A popularização dos dispositivos móveis e o surgimento das redes sociais transformaram cada pessoa em um potencial emissor e receptor de informações. Qualquer indivíduo pode divulgar seus comentários, opiniões e experiências, de forma ampla e instantânea, a qualquer momento e de qualquer lugar.

Com isso, as marcas e empresas perdem um pouco o controle sobre suas próprias narrativas e ficam mais sujeitas a avaliações e influências do público. Essa fragmentação dos canais de comunicação exige que as empresas tenham uma abordagem única e integrada em todos os meios para garantir que sua mensagem seja entregue de maneira consistente e eficaz em todos os pontos de contato.

Além disso, o rápido avanço tecnológico trouxe novas ferramentas e plataformas, como a Inteligência Artificial, que possibilitaram às marcas não apenas transmitir sua mensagem, mas também interagir com seu público.

Por esses motivos, há alguns anos, uma agência de Relações Públicas atuava basicamente com assessoria de imprensa. Hoje, a atividade precisa incluir outras vertentes, como a gestão de redes sociais e, devido à grande exposição nessas mídias, o trabalho com a reputação, a imagem da empresa e a questão ESG (práticas ambientais, sociais e de governança), além da gestão de crise.

Veja também: Media training: preparação para lidar com a imprensa é fundamental para o sucesso de uma marca

Benefícios do PR 360º 

Uma abordagem abrangente e integrada da comunicação permite que as marcas se destaquem em um ambiente cada vez mais complexo e interconectado. Algumas das vantagens da PR 360º são:

  • amplificação da mensagem da marca: com o PR 360, as mensagens da marca são disseminadas de maneira estratégica em uma variedade de canais e plataformas, ampliando o alcance e a visibilidade da empresa. Isso aumenta o reconhecimento da marca e fortalece sua posição no mercado.
  • coerência e consistência na comunicação: ao alinhar todas as atividades de relações públicas com os valores, missão e identidade da marca, o PR 360º ajuda a garantir consistência em todas as mensagens e ações da empresa, transmitindo confiança e credibilidade ao público.
  • visão completa do cliente: a visão integrada de todas as interações e informações relacionadas aos clientes permite uma compreensão mais profunda das necessidades, desejos e preocupações do público, permitindo uma comunicação mais eficaz e personalizada.
  • maior engajamento com o público: o uso de mídias sociais e outras plataformas digitais leva a um maior engajamento com o público e relacionamentos mais profundos e significativos com os clientes.
  • gestão proativa de crise: ao antecipar e planejar respostas eficazes para situações adversas, que podem surgir a qualquer momento, as empresas protegem sua reputação e mantém a confiança do público mesmo em possíveis crises.

Exemplo prático de ação 360  

Para entender como acontece uma ação 360, na prática, imagine uma grande campanha de lançamento de um produto composta por diversas frentes, como divulgação em diferentes meios de comunicação, eventos com interação digital, experiências imersivas e parcerias estratégicas.

O uso de múltiplos canais, como televisão, rádio, mídia impressa e digital permite alcançar uma ampla audiência e reforçar a presença da marca em diferentes plataformas. Ela pode estar associada à divulgação de conteúdo em blog e, com o trabalho de assessoria de imprensa, na parte editorial dos veículos de comunicação.

Paralelamente, podem ser organizados eventos presenciais ou virtuais de lançamento do produto – como seminários, conferências e webinars - com o uso de hashtags específicas para promover a interação em tempo real nas redes sociais, ampliando o alcance da ação. As empresas também costumam utilizar plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn para compartilhar conteúdo relevante e responder a dúvidas dos clientes, construindo relacionamentos mais fortes autênticos com o público.

Esses eventos também podem contar com experiências imersivas, como a degustação ou teste de produtos, enquanto simultaneamente elas são promovidas nos canais digitais da empresa. Ou, ainda, são feitas parcerias com influenciadores digitais, celebridades ou mesmo outras marcas para ações conjuntas de divulgação, aumentando a visibilidade e a credibilidade da marca ou empresa.

Por fim, outras ações podem ser tomadas para reforçar a presença da marca no mercado, como a divulgação de programas de responsabilidade social ou ESG, por meio de redes sociais, blogs e outros canais, e de determinadas práticas, por exemplo, ações sustentáveis e de preservação do meio ambiente. Nesse âmbito, podem ocorrer colaborações e projetos com comunidades locais, como o patrocínio de eventos, a oferta de serviços ou iniciativas de educação e conscientização, demonstrando o compromisso da marca com questões importantes para a sociedade.

O que é um conteúdo 360º? 

Na perspectiva da PR 360º, conteúdo 360º é uma abordagem que utiliza diversos recursos – texto, foto, vídeo, áudio, infográfico etc – para adaptar um conteúdo de acordo com o meio em que ele será divulgado. A ideia é trabalhar os aspectos que fazem mais sentido segundo as características de cada plataforma para potencializar a comunicação. Por exemplo, um texto de blog pode ser trabalhado visualmente para a criação de um post de rede social e transformado em um vídeo para o YouTube ou reels do Instagram. Essa diversificação de formatos amplia o alcance, procurando atender os diferentes públicos.

O conteúdo 360 também pode incorporar diversos elementos e mídias para fornecer uma visão completa de um determinado aspecto ou assunto, inclusive usando recursos como realidade virtual e realidade aumentada. O objetivo é que o público explore e interaja com o conteúdo de diferentes maneiras.

Ferramentas de análise e segmentação de dados tornam possível ainda oferecer experiências personalizadas em diferentes canais, fortalecendo a relação entre a marca e o consumidor.

Veja também: entenda como funciona nossa comunicação 360°

Importância do PR 360º 

Como vimos, em um cenário em que as mídias estão cada vez mais integradas, a abordagem PR 360º se torna uma necessidade para as marcas. Ao adotar uma visão global das Relações Públicas, articulando assessoria de imprensa, produção de conteúdo para mídias tradicionais e digitais, gestão de redes sociais e comunicação interna, entre outras frentes, as empresas conseguem fortalecer sua identidade.  Além disso, elas terão mais chances de amplificar suas mensagens, realizar uma comunicação com mais coerência e consistência e alcançar maior engajamento e conexões autênticas com seus públicos. Gostou desse conteúdo? Então, continue acompanhando nosso blog!